Caso Sion: audiência réus soltos
Quatorze testemunhas do caso referente ao homicídio de dois empresários mineiros, em abril deste ano, no bairro Sion, foram ouvidas hoje no Fórum Lafayette pelo juízo sumariante do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte. Essa foi a primeira audiência do processo dos réus soltos: o advogado L.A.S.B., o pastor S.E.B. e a médica G.F.C.C. Somente a médica não compareceu à sessão.
A audiência teve início às 8h. Das 22 testemunhas de defesa arroladas, foram ouvidas quatro de G.F.C.C., cinco de L.A.S.B. e cinco de S.E.B. Três testemunhas foram dispensadas pelos advogados de defesa. A oitiva das testemunhas restantes e o interrogatório dos três réus soltos ainda não têm data marcada.
Com essa audiência, já são sete as realizadas para a instrução dos processos. No processo 02410221203-2, referente aos réus presos, foram ouvidas as 11 testemunhas de acusação e 24 testemunhas de defesa. Também foram ouvidos, em interrogatório, os réus A.G.G., A.L.B. e A.S.L.
Desmembramento
Em audiência realizada em 10 de setembro, foi decidido que os processos seriam desmembrados. O processo que envolve os réus presos irá correr separadamente do processo dos réus soltos, devido ao cumprimento dos prazos previstos e ao número de volumes do processo. Os três réus soltos estão no processo de número 002410096251-3.
O processo que envolve os réus presos A.G.G., A.L.B. e A.S.L. leva o número 002410221203-2. Nesse processo, não há mais provas a serem produzidas nem procedimentos pendentes. Eles já prestaram seus depoimentos e suas alegações finais. O processo está em fase de sentença.
Devido ao ajuizamento de ação de incidente de sanidade mental de F.C.F.C. e devido à insistência do advogado de defesa de R.M. pela oitiva de sua última testemunha antes do interrogatório de seu cliente, esses dois réus presos estão em processo distinto: 002410222095-1. F.C.F.C. só será interrogado após a conclusão do exame de sanidade mental, e o interrogatório de R.M. já foi marcado para 18 de novembro, às 16h.
Denúncia
De acordo com a denúncia, os acusados sequestraram, extorquiram e assassinaram os empresários, cujos corpos foram descartados em Nova Lima - região metropolitana de Belo Horizonte.
O Ministério Público denunciou as oito pessoas como incursas nas sanções dos artigos 121, § 2º, incisos I, III, IV e V (homicídio qualificado), 148 (cárcere privado), 158 (extorsão), 211 (destruição e ocultação de cadáver) e 288 (formação de quadrilha). Em caso de condenação, os crimes serão punidos na forma dos artigos 29 (que prevê a condenação também para aqueles que participam do crime) e 69 (que prevê a aplicação acumulada das penas em caso de prática de mais de um crime), todos do Código Penal brasileiro.
Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom
Fórum Lafayette
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