COMBATE ÀS FRAUDES: Deflagrada Operação CID-F, Fase 2 em Alagoas
Ação ocorre nos municípios de Maceió e Rio Largo
A Polícia Federal em Alagoas, com o apoio da Assessoria de Pesquisa Estratégica e Gerenciamento de Riscos do Ministério da Previdência Social, cumpriu nesta sexta-feira (14) quatro mandados de prisão preventiva, 20 mandados de busca e apreensão e 20 conduções coercitivas, em Maceió e em Rio Largo, na Operação CID-F, Fase 2. O objetivo da ação foi colher provas para inquérito policial que investiga fraudes contra o sistema previdenciário.
A ação é um desdobramento da Operação CID-F, deflagrada em junho de 2011, que investigava uma quadrilha que se utilizava de empresas diversas para inserção de vínculos fictícios nos sistemas informatizados da Previdência Social, visando à obtenção de benefícios previdenciários de auxílio-doença e de aposentadorias por invalidez e por tempo de contribuição.
Entre os investigados, há um contador, um assessor de escritório de advocacia, dois aliciadores e um servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que recepcionaria documentos, efetuaria agendamentos de perícias médicas e demais atividades referentes à concessão de benefícios indevidos, mediante o recebimento de propina.
O nome da Operação faz alusão a integrantes do esquema criminoso, pois muito se passavam por portadores de doenças psiquiátricas.
Até o momento, foram detectados cerca de 20 benefícios previdenciários que teriam sido concedidos indevidamente. O prejuízo estimado é de R$ 1 milhão.
A ação contou com a participação de 46 Policiais Federais e oito servidores do Ministério da Previdência Social.
Os investigados poderão ser indiciados pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e inserção de dados falsos nos sistemas corporativos da Previdência Social.
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