Concurso público e sua semelhança com o Exame da Ordem
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São várias semelhanças que permeiam o estudo em concursos públicos com a preparação para o Exame da Ordem. Um fator positivo que auxilia os Examinandos é o fato que todos remam no mesmo barco e não existem adversários disputando a carteira da OAB, além de você mesmo.
Assim a colaboração, através de grupos de estudos ajuda bastante na caminhada. E uma das iniciativas do Endireitados neste ponto é uma seção do blog que permite a troca de documentos grauitamente.
Porém o tópico principal de hoje está relacionado com as similaridades com o estudo em concursos públicos. Pensando nisso, o Blog do Endireitados traz uma matéria na integra do site mude. Nu sobre as cinco ideias para você passar em um concurso público com mais facilidade, além também de disponibilizar um Ebook que aprofunda mais este conteúdo (baixe aqui).
Vencer o desafio de passar em um concurso público é fácil e ao mesmo tempo difícil.
Fácil, pois basta estabelecer certos critérios simples e segui-los à risca. É como emagrecer. No fundo, você deve apenas escolher os alimentos certos e ingerir menos calorias que gasta. Difícil, pois, na prática, os candidatos quase nunca cumprem esses critérios, geralmente por ingenuidade ou anseio de ver resultados rápidos.
1. Pressa de passar x pressa de aprender
Todos temos pressa de passar. É normal.
A pressa de passar está relacionada com a necessidade ou desejo de melhorar sua situação de vida. Queremos ser aprovados para nos sentirmos seguros. Mas jamais deixe a pressa de passar afetar seu ritmo de estudo.
Estudar para concurso público nada mais é que aprender novos assuntos, habilidades. E o ato de aprender encontra esbarro na nossa capacidade de processamento. O cérebro precisa de um tempo para decantar e tornar permanente as novas informações.
É como comer uma grande barra de chocolate. É impossível colocá-la toda na boca de uma vez. Você deve ingeri-la em pequenos pedaços. Trata-se de fisiologia, não de vontade. Se você insistir nisso, você vai sofrer até entender que leva tempo para aprender os conteúdos do edital.
2. Quantidade x qualidade
Por que há pessoas que estudam poucas horas por dia e passam e outras que estudam o dia todo e não passam? Devoção.
Não é a quantidade de horas que conta, mas o seu nível de entrega. Posturas passivas retém menos conhecimento que abordagens ativas.
A maioria dos candidatos acha que fazendo várias vezes o mesmo cursinho ou assistindo centenas de horas de vídeo-aulas, está garantida a aprovação. Isso é como ver alguém tocar violão e achar que vai aprender.
Para assimilar as informações e torná-las parte de seu inventário mental é preciso que o momento do estudo seja intenso, ativo. Leia de forma interessada, resolva você mesmo as questões (para isto, nada melhor que o Endireitados no seu celular. Clique aqui para baixar gratuitamente o aplicativo no seu celular).
3. Foco no processo
Um dos grandes problemas de quem estuda para concurso público é vencer a procrastinação. Por diversas vezes você não sentirá vontade de estudar e desviará sua atenção para joguinhos de celular, TV ou qualquer outro sabotador.
Uma grande dica para lidar com a procrastinação é focar no processo. É tornar a meta o caminho.
O fato é que, ao focar no produto (acabar o livro X ou passar no concurso Y), você cria a falsa sensação de que pode postergar seus esforços, acreditando que vai dar conta de cumprir suas tarefas a tempo. Não vai.
Ao focar no processo você rompe esse padrão e se preocupa em fazer seu melhor hoje, evitando o comportamento procrastinador.
4. Visão holística
Há um evidente sensacionalismo nesse mundo de concurso público. “Estudar até morrer” ou “abrir mão da vida” são frases bem comuns. Não caia nessa. A vida é um todo integrado.
É preciso dedicação? Sim, claro. Mas atitudes extremas funcionam somente no curto prazo e para poucas pessoas.
É preciso criar uma rotina de modo que você consiga reproduzir, com frequência, seu momento de estudo. E, para tanto, precisa-se de equilíbrio. Não abra mão de sua atividade física e tenha alguns momentos de lazer.
5. Aceite o caos
Todo progresso é meio desorganizado. Haverá dias (muitos) em que a rotina sairá do controle.
Mesmo os candidatos mais disciplinados devem ter uma dose de aceitação para entender que nem sempre as coisas saem como planejado.
É preciso criar metas e prazos, mas abraçar a mutabilidade da vida é uma forma esperta de não deixar que o estresse mine seus esforços. Ser determinado é justamente isso: ignorar as pequenas falhas e focar na sua capacidade de prosseguir na missão (o Endireitos tem um book gratúito sobre metas, além de um cronograma de estudos para o Exame da Ordem que pode ser obtido aqui!).
Fonte: Mude. Nu
6 Comentários
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Outra grande diferença é que quando você passa no concurso público já tem emprego e salário garantido, já na oab a única certeza é o pagamento da anuidade. continuar lendo
auahuahauha muito boa essa !!! continuar lendo
Excelentes Dicas para quem quer passar no exame da Ordem e nos concursos públicos.Gratulações continuar lendo
se o candidato for realmente estudar todo conteudo que a banca fgv pede, para fazer a prova da oab, veremos que nao tem condiçoes de estudar 5 anos em 3 meses, fora que a maioria das pessoas ja começa com menos 6 pontos, que são 2 de filosofia e 4 de empresarial. é so obseva a pros graduação em direito civil que se dividem em varias areas do direito, pois nao ha condiçoes e nem tempo de estudar tudo junto, a 2 fase nao tem sentido algum se a maioria do conteudo esta na internet ,é so fazer algumas correção e pronto ou alguem acredita que o advogado vai fazer prova do zero e com vad meco na mão. continuar lendo
Para quem vai prestar o Exame de Ordem, segue outras dicas:
Como passar na OAB
O Artigo 8º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 estabelece que, para inscrição como advogado é necessário, entre outras coisas aprovação em Exame de Ordem. E mesmo que você não queira exercer a advocacia, dependendo da carreira jurídica que deseja seguir, provavelmente um dos requisitos é possuir inscrição na OAB.
Como passar na OAB? Certamente essa pergunta permeia a mente de muitos estudantes de direito. Lembro-me que quando estava prestes a concluir o curso, esse era um questionamento que sempre rondava o meu pensamento, dava um frio na barriga só de pensar na prova. E tenho convicção que, neste momento, há muitos colegas passando por esse sentimento. Por isso gostaria de compartilhar com vocês qual foi a estratégia que usei para alcançar este objetivo.
O primeiro passo, ter humildade para aprender, você jamais será capaz de aprender se pensar que sabe tudo, Paulo Freire, considerado um dos mais notáveis pensadores da pedagogia mundial (quer você o admire ou não), foi o brasileiro mais homenageado da história, ele recebeu 41 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford, entre outras, e, mesmo com todas as honras e títulos que alcançou, ele tinha como uma de suas propostas pedagógicas a educação com base na humildade. Jesus Cristo certa vez disse: "Bem aventurados os humildes". E ele tinha razão.
O seguinte, consiste em estudar (de verdade) na faculdade, parece óbvio, mas muitas pessoas não conseguem aprovação, porque simplesmente não estudam, retire o máximo de seus professores, revise os conteúdos. Somente isso, não lhe garantirá aprovação no exame da Ordem, mas lhe dará uma base muito forte para os seus estudos mais aprofundados.
Após concluir a faculdade, ou mesmo antes, no último ano, visto que é permitido ao candidato prestar o exame a partir do 9º período do curso de direito, responda provas anteriores e questões propostas em livros com este fim.
Seja objetivo, não adianta tentar ler tudo o que você não conseguiu ler durante o curso, isso você deverá fazer durante toda sua vida como operador do direito, leia os resumos e faça um curso preparatório para suprir as suas fraquezas na formação (posso receber críticas nesse ponto, mas isso funciona)
E também, foque seus estudos naquilo em que você tem mais aptidão, concentre esforços no seu potencial e não nas limitações, fui um bom aluno de direito constitucional, e advinha em qual especialidade eu fiz minha prova da segunda fase? Exatamente, em direito constitucional. Mas independentemente de você gostar ou não da disciplina de constitucional, obrigue-se a conhecer a constituição, isso fará enorme diferença em sua prova, bem como na sua vida profissional.
Outro ponto não menos importante, conheça o Código de Ética e Disciplina da OAB, é fundamental saber os princípios éticos da sua futura profissão, além de lhe garantir dez pontos na primeira fase do exame.
Seja esforçado, não me considero brilhante, e tão pouco tive berço de ouro, mas apenas para compartilhar um pouco da minha vida com vocês, na minha época de faculdade, eu trabalhava em dois períodos (lecionava em duas escolas) e estudava no outro, não tinha muito tempo disponível, por isso, estudava pelo menos em uma ou duas madrugadas por semana em pelo menos dois fins de semana no mês. Na reta final para a segunda fase, solicitei licença de dez dias nos meus empregos, e durante esse período estudava, diariamente, das 8h às 21h.
Por fim, no dia da prova, mantenha-se calmo e confie em você, tenha fé, se estudou, a prova irá “rir” pra você. Responda todas as perguntas, não deixe questões em branco, independentemente de saber a resposta.
Diferentemente de outras provas de concursos, na primeira fase do exame (prova de múltipla escolha), uma questão errada não anula uma certa, por isso, se não sabe a resposta, "chute" por exclusão. Na segunda fase (prova discursiva), também não deixei nenhuma pergunta sem resposta, mas também não diga nenhum absurdo por desespero, extraia da própria pergunta alguma resposta (mesmo que a refaça com outras palavras), isso poderá lhe garantir alguns décimos importantes.
Cada um pode traçar sua própria estratégia, essa foi a minha, para glória de Deus, com ela, fui aprovado no primeiro e único Exame da Ordem que prestei em minha vida. Força, fé, foco, dedicação e bons estudos, você também alcançará seus objetivos.
No mais, ainda que você não concorde com Exame de Ordem, ou entenda que é injusto (respeito sua opinião), contudo, ele está aí, e é uma etapa a ser ultrapassada. Espero que essas dicas sejam úteis aos seus estudos.
Leia também:
"Quero que meu filho seja advogado ou professor" (http://advwendell.jusbrasil.com.br/artigos/176848793/quero-que-meu-filho-seja-advogado-ou-professor)
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