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Condenado a 22 anos por roubo e tentativa de roubo
Publicado por Âmbito Jurídico
há 7 anos
Jurados do 2º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz Raimundo Moisés Flexa, reconheceram nesta terça-feira, 28, por maioria dos votos, que Gefferson Bento da Costa foi autor do crime de roubo majorado (por ter sido em concurso de agentes, ou seja, com a participação de duas ou mais pessoas) contra Felisberto de Castro Assef, dono da empresa “Navegação Assef”. Na mesma sessão os jurados também reconheceram por maioria dos votos que o réu foi autor de tentativa de roubo majorado contra Cíntia Patrícia Correa de Oliveira. O crime foi a júri por conexão ao homicídio de Cleyton Miura Cavalcante, 36 anos, morto durante a fuga dos criminosos. A pena pelos dois crimes somou 22 anos de reclusão, que serão cumpridos em penitenciária da região metropolitana em regime inicial fechado. O conselho de sentença acatou a tese acusatória sustentada pelo promotor de Justiça Edson Augusto de Souza, que atuou no júri. A defesa do réu, promovida pelo defensor público Alessandro Oliveira, requereu a aplicação da atenuante da confissão espontânea para efeito de redução de pena, alegando que ele se entregou à Polícia antes do comparsa praticar o homicídio, durante a fuga. O crime aconteceu por volta das 16 horas do dia 03/01/2014 num condomínio residencial localizado no bairro do Reduto. O comparsa de Gefferson Costa, Edvaldo Rabelo de Lima, 35 anos já foi submetido a júri e condenado a 69 anos de prisão pelos crimes de roubo e homicídio em sessão ocorrida em 2015. A defesa do réu recorreu da sentença de pronúncia para escapar do júri e ele teve o processo desmembrado. A decisão do juiz foi mantida na instância superior que manteve o júri. Em interrogatório prestado o réu confessou o assalto, alegando não ter agredido o idoso. Ele contou que conheceu Edvaldo na rua onde morava, na Cidade Nova e que, ambos armados, resolveram assaltar e vieram de ônibus até Belém. Gefferson Costa negou ter agredido o idoso com coronhadas na cabeça e disse que Edvaldo de Lima teria batido no idoso porque ele se negou a abrir o cofre. Duas testemunhas prestaram depoimento diante dos jurados. Uma delas, o filho do empresário, relatou que durante o assalto Gefferson da Costa usou de extrema violência e lesionou gravemente seu pai, de idade avançada. A dupla chegou a subtrair R$ 12 mil que estavam no cofre da empresa para pagamento de empregados. A outra testemunha ouvida teve o carro baleado, sendo rendida pelo outro assaltante ao tentar fugir do local. A testemunha disse, ainda, que fica abalada ao relembrar quando o assaltante, por não conseguir fugir em seu veículo, tentou roubar uma motocicleta. Foi quando Cleyton Miura Cavalcante, morador do residencial, chegava ao local e jogou o carro em cima do assaltante, que em represália efetuou disparos contra ele, lhe causando a morte.
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