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16 de Junho de 2024

Congresso mantém vetos presidenciais e multa do FGTS não é extinta

Publicado por Câmara dos Deputados
há 11 anos

O Congresso decidiu manter todos os vetos da presidente Dilma Roussef a projetos em análise na noite desta terça-feira (17). Uma nova sessão conjunta para exame de vetos presidenciais está convocada para o dia 15 de outubro, às 19 horas.

O tema mais polêmico da sessão foi o veto ao Projeto de Lei Complementar 200/12, que extingue a multa adicional de 10% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), paga pelos empregadores ao governo nas demissões sem justa causa.

Para assegurar a manutenção do veto, o governo, que desde a semana passada vinha mantendo entendimentos com sua base no Congresso, apresentou projeto para garantir a utilização do dinheiro da multa no financiamento exclusivo do programa Minha Casa, Minha Vida. O objetivo é bancar a construção de mais de dois milhões de moradias populares em 2014. O PLP 328/13 já tramita na Câmara em regime de urgência constitucional.

O governo alegava que a extinção da cobrança da multa geraria um impacto de R$ 3 bilhões, o que afetaria ações de infraestrutura e programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida.

Por sua vez, empresários e representantes da indústria sustentam que a contribuição já cumpriu a função de corrigir desequilíbrio na correção dos saldos das contas individuais do FGTS. A última parcela das dívidas geradas com os planos econômicos foi paga em junho de 2012.

A multa rescisória de 10% foi criada em 2001 para cobrir rombos nas contas do FGTS provocados pelos Planos Verão e Collor 1, de combate à inflação, em 1989 e 1990. Além da multa rescisória de 10%, o empregador que demite sem justa causa paga ainda ao empregado indenização equivalente a 40% do saldo do FGTS.

Rito de apreciação

Essa foi a segunda deliberação dos parlamentares com base nos novos critérios para análise de vetos presidenciais, estabelecidos em resolução aprovada em julho. Pela norma, o Legislativo passa a cumprir o prazo constitucional de 30 dias para votação dos vetos, a partir da sua publicação. Caso isso não ocorra, a pauta do Congresso fica obstruída.

A primeira sessão para exame de vetos sob as novas regras foi realizada em 20 de agosto. Na ocasião, o Congresso manteve todos os quatro vetos presidenciais em análise, incluindo os dispositivos da Lei do Ato Medico.

Para um veto ser rejeitado, é preciso maioria absoluta tanto na Câmara (257 votos) quanto no Senado (41 votos). A votação é secreta, feita em cédula.

Agência Câmara de Notícias

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5 Comentários

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Waldino Martins Alves
10 anos atrás

cadê a tão falada desoneração da folha de pagamento e a diminuição do custo brasil continuar lendo

Este governo bem como o congresso, são uma vergonha
Não são confiáveis
Te prometem algo e nunca cumprem continuar lendo

Os Senhores parlamentares do PT e do PMDB, a famigerada "base aliada"envergonham a Nação. Não têm palavra nem respeitam a si próprios. Tanto no Ato Médico como na Multa de 10% sobre o valor do FGTS, foram unanimes em dizer ao Brasil uma coisa, votarem de uma maneira, e fazem outra. São meros "capachos" do governo federal. Falta-lhes HONRADEZ. Att: Maria Cristina continuar lendo

Silmara Muniz
10 anos atrás

Concordo plenamente! continuar lendo

Fuad Simon
10 anos atrás

Já comentei antes. Não adianta quebrar bens públicos, pois nós os usamos e pagamos. Temos que "buscar" os corruptos pessoalmente. Aí sim as coisas melhorarão. Enquanto houver movimentos pacíficos (exceto prejudicar bens púbicos), os corruptos não estão nem aí. continuar lendo