Defensoria Pública realiza II oficina Socio-pedagógica para adolescentes
Na manhã desta sexta-feira (11/09), o Núcleo de Atendimento Especializado da Criança e do Adolescente - NAECA realizou, no auditório da Instituição, a II Oficina Socio-pedagógica, que teve como tema “Identidade Social: Regras e normas, a importância de limites”.
O evento contou com a participação da Psicóloga do NAECA, Carla Lakiss; da Pedagoga Edivalda Tavares; da Assistente Social Ana Cristina e da Socióloga Jane Melo e, ainda, da Psicóloga da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado –SUSIPE, Rosecarla Ramos e da Defensora Pública Estela Lobato.
A oficina teve o objetivo de cumprir medidas sócio-educativas, integrando os adolescentes e a sociedade. Os participantes fazem parte de um convênio entre a Defensoria Pública, a Fundação Papa João XXIII e o Tribunal de Justiça do Estado.
A Psicóloga Rosecarla Ramos utilizou uma dinâmica na qual os jovens através de desenhos expressaram algo que tinham afinidades. “Esta técnica objetivou descobrir um pouco da identidade dos adolescente,” explicou a psicóloga.
Rosecarla Ramos informou sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, que de acordo com a lei 8.069.(13.09.90), dentre 12 e 18 anos, o jovem já é considerado adolescente e se cometer ato infracional estará, segundo o art. 112 a 125 do ECA, sujeito a cumprir medidas sócio-educativas.
Segundo a Assistente Social Ana Cristina: “O objetivo dessa oficina é trabalhar a questão da inserção e reintegração do adolescente que cumpre uma medida sócio educativa de prestação de serviços à comunidade, ou seja, é uma forma de nós estarmos dinamizando ações no sentido de que esses adolescente possam se ingressar no meio social numa perceptiva sócio-educativa. E por meio dessas oficinas, nós estamos proporcionando momentos de reflexão e discussão de temas transversais, que visam despertar nesses adolescente uma visão mais crítica, uma evolução da consciência mais ingênua para uma mais crítica em relação aos atos”.
“Esta oficina é uma forma de trabalhar a conscientização dos adolescentes e diminuir o índice de reincidência. A nossa intenção é estimular a conscientização, trabalhando algumas questões como: identidade, regras e normas”, destaca a Psicóloga Carla Kassis.
“Esses encontros aqui na Defensoria são uma forma de ensinar a gente a viver em sociedade e respeitar o direito do outro”, desabafa o adolescente Rosivaldo Paixão.
A Defensora Pública Estela Lobato explanou sobre as questões jurídicas, esclarecendo sobre os direitos e os deveres dos adolescente. “Essa oficina ensinou ao adolescente os seus direitos e os seus deveres, porque cada direito dele corresponde a um dever e, uma vez inserido no cumprimento de medida sócio-educativa, o adolescente deve estar atento a esses dois lados”, concluiu a Defensora.
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