Dia da Internet Segura
A vez de nossas crianças
Hoje é o Dia da Internet Segura (conhecido também como Safer Day). O Safer Day foi criado pela Rede Insafe e reúne atualmente mais de 140 países com o objetivo de mobilizar usuários e instituições no uso livre e seguro da rede.
Atualmente, em um pais em que mais de 70% da população fica conectada praticamente o dia todo, discutir a ética e a moral nesse novo ambiente de interação social é fundamental.
Poderíamos discutir longamente sobre as questões de segurança da informação, crimes cibernéticos, proteção de dados pessoais e consequências civis, criminais e trabalhistas dos atos praticados no ambiente virtual, mas o foco esse ano são as nossas crianças.
Surge a necessidade de reflexão e debate, tanto no ambiente familiar quanto no ambiente escolar, da Educação Digital.
Não é novidade que a tecnologia é uma realidade na vida de nossos filhos. A preocupação com a SEGURANÇA DAS CRIANÇAS NA INTERNET deve integrar as discussões e debates dos pais e educadores.
Com o objetivo de trazer esse tema para a pauta e buscar formas de garantir a proteção dos pequenos no meio digital, instaurou-se o Dia Internacional da Internet Segura.
Em um ambiente de interação social tão amplo e vasto, as possibilidades são infinitas e se torna necessária a educação e conscientização das nossas crianças sobre os riscos e consequências
Conforme aponta estudo realizado pela Kaspersky, 52% dos pais não veem necessidade em regular a atividade online de seus filhos. Esses pais acreditam que a internet é apenas uma fonte de entretenimento e acabam não se atentando aos riscos iminentes.
A Geração Z já nasceu imersa na internet e têm sua vida toda pautada em tecnologia, portanto não adianta querer impedir ou restringir excessivamente o uso da rede.
O caminho é que os pais saibam direcionar os melhores conteúdos para os filhos e conjuntamente com as escolas façam uma intensiva conscientização.
Os pais e responsáveis têm o papel de mediar o uso da rede e de toda a tecnologia atualmente disponível e fazer a criança entender quais são riscos e consequências do uso indevido da internet.
Mas como educar nossos filhos? A educação digital deve ser pautada em conversa com as crianças para que elas tenham consciência sobre o que pode ou não fazer nos ambientes digitais.
Importante, também, identificar os possíveis riscos que essa nova realidade traz, como por exemplo:
a) Os perigos de se conectar com estranhos e o risco de interação com perfis falsos;
b) Não demonstrar ou fornecer informações sobre as rotinas da criança ou da família;
c) Não identificar escolas, clubes e cursos nos perfis de rede social;
d) Atenção às fakenews e sua divulgação;
e) Respeito ao Direito Autoral e suas consequências;
f) Atenção aos desafios propostos pelo geradores de conteúdo.
g) Ciência das consequência dos atos praticados na internet civil e criminalmente
h) Respeito ao nome, honra e imagem das pessoas
i) Não ofender, xingar ou atribuir valores pejorativos às pessoas
j) Ter a ciência de que os registros, fotos e mensagens na internet serão eternos e poderão influenciar a vida profissional no futuro
k) Falar sobre Cyberbullying, tanto do ponto de vista de que quem sofre e como de quem pratica.
l) O risco de golpes e uso de cartões de crédito;
m) Pornografia e pornografia de vingança e suas consequências.
Além disso é importante que as famílias e escolas também definam e ensinem as crianças a respeitar as regras morais e formais, como por exemplo idade mínima de acesso a aplicativos e redes sociais, e uso do celular em sala de aula.
No mesmo sentido, de forma didática e leve, devemos apresentar as leis mostrando sempre que tudo que é feito na internet pode ter consequências no mundo físico.
Dessa forma, chegou o momento (ou talvez já tenha até passado) de nós como pais e educadores, conscientizarmos nossos filhos sobre os usos e consequências dessa tão importante ferramenta de interação social.
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.