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2 de Maio de 2024

Entenda o que está em jogo (e as polêmicas) com a PEC que limita o gasto público

Publicado por Camila Vaz
há 8 anos

Entenda o que est em jogo e as polmicas com a PEC que limita o gasto pblico

Nesta semana, o plenário da Câmara deve votar a Proposta de Emenda Constitucional 241, principal aposta do governo Michel Temer para colocar as contas públicas em ordem. A medida, que estabelece um teto para o crescimento das despesas, está causando polêmica por congelar os gastos durante vinte anos e alterar o financiamento da saúde e da educação no Brasil.

De um lado, a PEC é considerada necessária para reduzir a dívida pública do país - que está em 70% do PIB (soma das riquezas produzidas) - e tirá-lo da crise fiscal. Do outro, é vista como muito rígida e criticada por, em tese, ameaçar direitos sociais.

Afinal, o que está em jogo com a aprovação do texto?

A BBC Brasil ouviu economistas para explicar o que diz a proposta e quais são seus pontos mais debatidos.

O que diz a PEC?

A PEC 241 fixa para os três poderes - além do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União - um limite anual de despesas.

Segundo o texto, o teto será válido por vinte anos a partir de 2017 e consiste no valor gasto no ano anterior corrigido pela inflação acumulada nesses doze meses. A inflação, medida pelo indicador IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), é a desvalorização do dinheiro, quanto ele perde poder de compra num determinado período.

Dessa forma, a despesa permitida em 2017 será a de 2016 mais a porcentagem que a inflação "tirou" da moeda naquele ano. Na prática, a PEC congela as despesas, porque o poder de compra do montante será sempre o mesmo.

Caso o teto não seja cumprido, há oito sanções que podem ser aplicadas ao governo, inclusive a proibição de aumento real para o salário mínimo.

Mais do que colocar as contas em ordem, o objetivo da PEC, segundo mencionado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, seria reconquistar a confiança dos investidores. A aposta da equipe econômica é que a medida passe credibilidade e seja um fator importante para a volta dos investimentos no Brasil, favorecendo seu crescimento.

O teto ameaça saúde e educação?

Um dos principais questionamentos é que, ao congelar os gastos, o texto paralisa também os valores repassados às áreas de saúde e educação, além do aplicado em políticas sociais. Para esses setores, a regra começa a valer em 2018, usando o parâmetro de 2017. A mudança foi incluída no relatório feito pelo deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), relator da proposta na comissão especial da Câmara.

Segundo os críticos, tais restrições prejudicariam a qualidade e o alcance da educação e da saúde no país. Hoje, os gastos com esses segmentos podem crescer todo ano. As despesas com saúde, por exemplo, receberam um tratamento diferenciado na Constituição de 1988, a fim de que ficassem protegidas das decisões de diferentes governos.

A regra que vale hoje é que uma porcentagem mínima (e progressiva) da Receita Corrente Líquida da União deve ir para a saúde. Essa porcentagem, de 13,2% neste ano, chegaria a 15% em 2020. Como a expectativa é de que a receita cresça, o valor repassado também aumentaria. No relatório da PEC, esses 15% foram adiantados para 2017 e então ficariam congelados pelo restante dos 20 anos.

Para o professor de economia da Unicamp Pedro Rossi, essas mudanças afetam sobretudo os mais pobres.

"A população pobre, que depende mais da seguridade social, da saúde, da educação, vai ser prejudicada. A PEC é o plano de desmonte do gasto social. Vamos ter que reduzir brutalmente os serviços sociais, o que vai jogar o Brasil numa permanente desigualdade."

Rossi diz que a medida não faz parte de um sistema de ajuste fiscal, mas de um projeto de país no qual o governo banca menos as necessidades da população.

Além disso, argumenta a professora da PUC-SP Cristina Helena de Mello, é inadequado colocar um teto para os gastos com saúde, porque não dá para prever como os atendimentos vão crescer.

"Você pode ter movimentos migratórios intensos, aumento da violência e das emergências, aumento dos nascimentos. Vai ter hospital superlotado, com dificuldade para atender."

Segundo a professora, com a PEC, o acesso das próximas gerações a esses serviços públicos fica comprometido: "estamos prejudicando vidas inteiras"

"Muitas pessoas nesse debate não enxergam o dilema real: se não contermos a crise agora, a inflação vai aumentar muito."

Ela diz que o país está à beira de uma crise fiscal. Se o governo não consegue aumentar a receita para pagar os juros de sua dívida nem cortar gastos, explica Battisti, ele precisa pressionar o Banco Central a imprimir mais dinheiro - e a inflação sobe.

De acordo com a professora, o tamanho do prejuízo na saúde e na educação vai depender de como os cortes serão feitos. Se eles atacarem a máquina burocrática, e não as escolas, podem ser menos danosos. O importante, diz, é preservar a ponta: a sala de aula.

O que preocupa Battisti é o perfil dos cortes feitos até agora pelo governo Temer, como os critérios mais rígidos para conseguir o seguro-desemprego.

"Na minha percepção, os congelamentos que estão acontecendo atingem as transferências para a população, como o seguro-desemprego, e não os gastos correntes, como os salários de funcionários públicos. Isso é muito ruim, porque as pessoas precisam dessa garantia para pagar seus compromissos. É uma coisa que numa economia avançada seria impensável."

No entanto, há quem acredite que os cortes serão feitos da forma correta, melhorando a gestão dessas áreas.

O professor de Economia do Insper João Luiz Mascolo afirma que é não é uma questão de quantidade de dinheiro, mas de colocá-lo no lugar certo. Para ele, não faltam recursos, falta boa administração.

O coro é engrossado pelo economista Raul Velloso, para quem "o Brasil sempre gasta mais do que precisa".

"A gente tem muita gordura no gasto. Se queimar essa gordura, está de bom tamanho. E estamos partindo de uma base que não é assim tão pequena. Numa situação tão complicada, crescer pela inflação, variável constante, não é uma coisa tão apertada."

Ele argumenta que, no relatório apresentado à comissão especial da Câmara, saúde e educação receberam um tratamento especial, com o teto valendo a partir de 2018. Isso daria uma "folga inicial" na aplicação da regra.

Mesmo se o dinheiro for insuficiente em algum ponto, Velloso e Mascolo dizem que valores podem ser retirados de outros setores para cobrir essas necessidades. Além disso, afirmam, o período de dez anos - depois do qual o presidente pode propor mudança no formato da correção - não seria assim tão longo.

"As pessoas esquecem é que o gasto (afetado) é global. A mensagem central é que o gasto total da união não cresça mais do que a inflação. É uma tentativa de organizar as contas. Tem a possibilidade de alterar em dez anos. É um sinal de que vão conseguir retomar o controle da dívida em uma década".

Vinte anos é um bom prazo?

Outro ponto de discussão é a duração da PEC. Para uns, ela é uma medida muito rígida para durar tanto tempo, e deveria ser flexível para se adaptar às mudanças do país. Para outros, um período tão extenso passa a mensagem de que o Brasil está comprometido com o equilíbrio das contas.

A professora Cristina de Mello, da PUC-SP, faz parte do primeiro grupo. Ela diz que, se houver uma queda abrupta da arrecadação, por exemplo, a dívida aumentaria, porque os gastos serão congelados em um patamar alto.

Segundo Mello, o argumento de que uma medida de longo prazo passa mais credibilidade é falacioso. Isso porque, se antes do prazo de dez anos, o governo precisar mexer em alguma regra, a PEC gerará desconfiança.

"Se daqui a alguns anos, for necessário fazer um gasto maior e mudar o índice de inflação por outro mais confortável, vai haver descrença. Por que escolheram esse critério e não outro? Pode haver maquiagem de dados."

Ela afirma que o texto é também uma estratégia para não ter que aprovar o orçamento no Congresso todos os anos, como acontece hoje.

"Imagina se tiver uma catástrofe, uma epidemia de zika, que vai exigir gastos maiores. A sociedade vai pressionar o governo e ele vai se resguardar no teto, podendo cortar outras coisas. É uma estratégia de negociação."

"Você pode ter movimentos migratórios intensos, aumento da violência e das emergências, aumento dos nascimentos. Vai ter hospital superlotado, com dificuldade para atender."

Segundo a professora, com a PEC, o acesso das próximas gerações a esses serviços públicos fica comprometido: "estamos prejudicando vidas inteiras"

"Muitas pessoas nesse debate não enxergam o dilema real: se não contermos a crise agora, a inflação vai aumentar muito."

Ela diz que o país está à beira de uma crise fiscal. Se o governo não consegue aumentar a receita para pagar os juros de sua dívida nem cortar gastos, explica Battisti, ele precisa pressionar o Banco Central a imprimir mais dinheiro - e a inflação sobe.

De acordo com a professora, o tamanho do prejuízo na saúde e na educação vai depender de como os cortes serão feitos. Se eles atacarem a máquina burocrática, e não as escolas, podem ser menos danosos. O importante, diz, é preservar a ponta: a sala de aula.

O que preocupa Battisti é o perfil dos cortes feitos até agora pelo governo Temer, como os critérios mais rígidos para conseguir o seguro-desemprego.

"Na minha percepção, os congelamentos que estão acontecendo atingem as transferências para a população, como o seguro-desemprego, e não os gastos correntes, como os salários de funcionários públicos. Isso é muito ruim, porque as pessoas precisam dessa garantia para pagar seus compromissos. É uma coisa que numa economia avançada seria impensável."

No entanto, há quem acredite que os cortes serão feitos da forma correta, melhorando a gestão dessas áreas.

O professor de Economia do Insper João Luiz Mascolo afirma que é não é uma questão de quantidade de dinheiro, mas de colocá-lo no lugar certo. Para ele, não faltam recursos, falta boa administração.

O coro é engrossado pelo economista Raul Velloso, para quem "o Brasil sempre gasta mais do que precisa".

"A gente tem muita gordura no gasto. Se queimar essa gordura, está de bom tamanho. E estamos partindo de uma base que não é assim tão pequena. Numa situação tão complicada, crescer pela inflação, variável constante, não é uma coisa tão apertada."

Ele argumenta que, no relatório apresentado à comissão especial da Câmara, saúde e educação receberam um tratamento especial, com o teto valendo a partir de 2018. Isso daria uma "folga inicial" na aplicação da regra.

Mesmo se o dinheiro for insuficiente em algum ponto, Velloso e Mascolo dizem que valores podem ser retirados de outros setores para cobrir essas necessidades. Além disso, afirmam, o período de dez anos - depois do qual o presidente pode propor mudança no formato da correção - não seria assim tão longo.

"As pessoas esquecem é que o gasto (afetado) é global. A mensagem central é que o gasto total da união não cresça mais do que a inflação. É uma tentativa de organizar as contas. Tem a possibilidade de alterar em dez anos. É um sinal de que vão conseguir retomar o controle da dívida em uma década".

Vinte anos é um bom prazo?

Outro ponto de discussão é a duração da PEC. Para uns, ela é uma medida muito rígida para durar tanto tempo, e deveria ser flexível para se adaptar às mudanças do país. Para outros, um período tão extenso passa a mensagem de que o Brasil está comprometido com o equilíbrio das contas.

A professora Cristina de Mello, da PUC-SP, faz parte do primeiro grupo. Ela diz que, se houver uma queda abrupta da arrecadação, por exemplo, a dívida aumentaria, porque os gastos serão congelados em um patamar alto.

Segundo Mello, o argumento de que uma medida de longo prazo passa mais credibilidade é falacioso. Isso porque, se antes do prazo de dez anos, o governo precisar mexer em alguma regra, a PEC gerará desconfiança.

"Se daqui a alguns anos, for necessário fazer um gasto maior e mudar o índice de inflação por outro mais confortável, vai haver descrença. Por que escolheram esse critério e não outro? Pode haver maquiagem de dados."

Ela afirma que o texto é também uma estratégia para não ter que aprovar o orçamento no Congresso todos os anos, como acontece hoje.

"Imagina se tiver uma catástrofe, uma epidemia de zika, que vai exigir gastos maiores. A sociedade vai pressionar o governo e ele vai se resguardar no teto, podendo cortar outras coisas. É uma estratégia de negociação."

Fonte: BBC

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54 Comentários

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Atualmente não temos um controle do gasto público então porque a saúde e a educação não evoluem?

Esse governo terá 2 anos e o próximo talvez quatro, então porque seria política deste governo..."um projeto de país no qual o governo banca menos as necessidades da população."??? Meio calamitoso isso não?? Tipo é o próprio anticristo se preparando pro juízo final? Só nesta frase já fica identificado a cor da camisa e a parcialidade da tal economista.

Tenho meu salário e junto com minha esposa decidimos que a maior parte da renda será destinada a educação de minha filha. Para isso equilibramos partes de nossos projetos pessoais, exemplo, há mais de ano que não compro uma ferramenta nova, para acolhermos todos os gastos com escola sem preocupação e ainda conseguirmos uma reserva para eventualidades.
Veja, minha renda não aumentou acima da inflação, como todos os demais mortais apenas tem acompanhado, apenas foi gerenciada para meus propósitos. Como poderia eu gastar mais do que ganho?

O pais não tem problemas de recursos, ouso dizer com pouco exagero que somos riquíssimos. Mas nosso dinheiro não tem gerenciamento, populismos afora, gasta-se muito mal e não tem resultado nenhum.
Creio que:
1 - devemos limitar os gastos conforme a possibilidade que é a ideia da pec,
2 - aumentar a cobrança sobre o gerenciamento dos recursos, este deveria ser o foco da população. continuar lendo

Infelizmente a conta chegou para a sociedade e, como sempre, as populações mais necessitadas sofrem com isso. A professora que se posiciona contra a PEC deve saber que os custos que agora todos pagamos devem ser debitados ao governo passado, por obra de sua irresponsabilidade fiscal. Ela será paga de qualquer maneira, seja por meio de um ajuste fiscal sério ou sob a forma de inflação que, inevitavelmente atingirá os mais pobres. É triste, mas é a realidade continuar lendo

A melhor maneira de ajustar os gastos é com o gerenciamento adequado, creio que a limitação somente estará acelerando o processo de realinhamento da maquina, para que num futuro próximo algum governo irresponsável não leve o crédito das ações tomadas hoje. continuar lendo

Olá Stefano, tenho certeza de que você e sua esposa são capazes de economizar e ajustar seus projetos para juntar fundos para custear a educação de sua filha. O que temos que ter em vista é que, infelizmente, o salário de boa parte da população brasileira não é suficiente para realizar tal façanha. Muitos ajustam seus gastos para custear o básico: contas de água, luz, telefone, alimentação, etc. Como poderão estes indivíduos terem acesso à saúde, educação e outros serviços se estes não forem gratuitos?
Não se trata de levantar bandeiras ou vestir camisas. É algo lógico, quem "se vira nos 30" para manter as contas pagas, vai ter que se esfolar para ter acesso a algo que era gratuito. É isso que pessoalmente desejamos para nosso país? Ver a população - que já é pobre - ainda mais empobrecida? Ver as pessoas trabalhando em dois empregos, por muito mais de 44 horas/semana, se acabando em trabalhar para ter uma vida digna?
Repare que mesmo o aumento do salário mínimo aumente (se aumentar) o valor não acompanhará o grande volume de gastos extra que surgirá caso tenhamos todos que pagar pelos serviços básicos.
Não é preciso ser de esquerda para ser a favor das políticas sociais. Te recomendo algumas leituras sobre o período de ápice do Welfare State, a título de exemplo.

Por último, os serviços públicos não evoluem devido a improbidade na administração dos recursos, e isso já é conhecido por todos.

Abraço. continuar lendo

Desculpe Tuany Lohn Cardoso mas a menos que eu tenha entendido muito errado o que nosso colega Stefano quis dizer foi que ele como nós pobres mortais contribuintes devemos nos adequar ao valor que recebemos (Receitas) e assim o governo também precisa fazer isto, e não de que ele seja um exemplo para nós pobres contribuintes. continuar lendo

Cara Tuany, li mais algumas vezes a pec PEC 241/2016 e não encontrei a parte que diz que os serviços serão cobrados. Poderia me orientar? continuar lendo

E NUNCA parar, com o FORA TEMER, FORA QUEM QUER QUE SE ELEJA.Nossos ASQUEROSOS políticos, só fingem que são gente, sob intensa pressão popular.Agora, por favor, mudem o sistema, sobre escrever com letras maiúsculas, ele está um ditador implacável.Queria parar minha resposta, na palavra popular, não foi possível, só permitiu, depois que o texto ficou bem maior, por causa das maiúsculas que usei.Isso, é RIDÍCULO! continuar lendo

Sr. Stefano, a PEC não menciona cobrança dos serviços. No entanto, o que pode e certamente acontecerá é uma profunda precarização dos serviços que obrigará a muitos recorrerem a serviços pagos. Além disso, se o Estado continuar a gradativamente se eximir de suas responsabilidades, não duvido que os serviços possam ser cobrados no futuro. continuar lendo

Olá! Sou apartidário primeiramente.
Você pensa que essas economias que você faz, ao se comparar com o governo serão eficazes...
Creio que a Constituição prevê que o MEU SALÁRIO seja o suficiente para arcar com as despesas básicas (educação, saúde, lazer, etc) o que EU NÃO CONSIGO!
Vocês estão felizes com o MÍNIMO, isso se chama MEDIOCRIDADE !
Uma sociedade de um país de tantas riquezas NÃO PRECISA se apertar ali ou aqui para GARANTIR A EDUCAÇÃO de seu filho !
ACORDA AMIGO ! Isso é o MÍNIMO que o estado necessita nos oferecer.
Me lembra qual o valor dos SALÁRIOS dos parlamentares, e qual foi o ultimo aumento dos mesmos......... acho que faz uns 2 meses salvo engano?
Qual foi a desculpa deles: - Nosso aumento não tem nada a ver com a crise ; Nosso aumento já estava planejado.
Não se fala de ajuste ou redução dos salários destes, pelo contrário, aumenta-se e depois congela !
Então vamos olhar ao REDOR e ver que possuímos MUITAAAAAAS maneiras de conter esta crise.

Custos Legis ;) continuar lendo

Se tiver surto de zika ou qualquer outra epidemia onde será necessário aumentar os gastos públicos, não há problema. É só abrir um crédito adicional extraordinário, que é destinado ao atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

Ele é diferente dos créditos suplementares e especiais, esses depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa. continuar lendo

A partir do impeachment é necessário aprovação do congresso para credito adicional... continuar lendo

Nada me surpreende, o pacote de bondade deste governo é impressionante, sem FIES, PROUNI, SISU, valorização do salário mínimo, do piso dos professores, farsa na reforma da previdência, quantas direitos sociais conquistados retirados dos cidadãos, nem vou falar na tal da reforma do ensino médio.. continuar lendo

Estão apenas seguindo a cartilha neoliberal propagada por Margaret Thatcher e Ronald Reagan, infelizmente. O que teremos para o Brasil nos próximos anos serão políticas de austeridade e arrocho salarial, porém, quem sentirá na pele os efeitos serão os hipossuficientes. A elite como sempre apenas se enriquecerá cada vez mais. continuar lendo

Países neo liberais até que são bem promissores. quem sabe a verdadeira erradicação da pobreza esteja na desestatização. continuar lendo

Só me responde uma coisa!

Quais são os países com a maior quantidade de direitos trabalhistas no mundo?

1. Estados Unidos, Canadá, Austrália, Cingapura, Hong Kong (China), Maldivas, Ilhas Marshall.

2. Bolívia, Venezuela, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Tanzânia, Congo e República Centro Africana

Por que será que portugueses e espanhóis trabalham na Inglaterra, onde é muito fácil contratar e demitir. Indonésios que segundo o Banco Mundial são de um dos países onde se é mais caro demitir vão trabalhar na Malásia, Austrália e Cingapura, onde nem salário mínimo tem.

A Venezuela tem uma lei que proíbe a demissão de quem ganha até um salário mínimo e meio, então os funcionários tem medo de serem promovidos, já que os patrões costumam aumentar o salário para então demiti-los. continuar lendo

É necessário garantir o mínimo para os trabalhadores, tendo em vista que há diversas empresas que suprimem inclusive o horário de almoço de seus operários, não é atoa que diversas ações há pedido de hora extra em função da supressão do intervalo para descanso e refeição do trabalhador previsto no artigo 71 da CLT. Portanto, é necessário que a legislação garanta direitos aos trabalhadores, pois, não fosse a legislação trabalhista estaríamos vivendo nas mesmas condições do início da Revolução Industrial.

Nesse sentido diz o ex presidente do Uruguai Pepe Mujica "“Os que comem bem, dormem bem e têm boas casas acham que se gasta demais em política social”

Ademais, essa reforma irá refletir diretamente no judiciário, segue a fonte http://www.conjur.com.br/2016-out-10/juizes-federais-reagem-pec-limita-gastos-poder-público continuar lendo

Margaret Thatcher evitou a quebra do Reino Unido e o preparou para os percalços do futuro.
Foi inclusive contra a entrada no bloco europeu, foi vencida neste assunto e renunciou.
Agora com o evento do Brexit eles estão referendando as ideias dela e pela sua atuação passada mais preparados para este desafio.
Normalmente quem não conheceu a hiper inflação é irresponsável com os gastos públicos, a classe mais indefesa contra o odioso "imposto inflacionário" são sempre as camadas mais pobres da população.
O resto é demagogia ideológica barata. continuar lendo