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    Na Semana Nacional do Júri, pistoleiro é condenado a 14 anos de prisão

    Na Semana Nacional do Júri, pistoleiro é condenado a 14 anos de prisão17/03/2014

    O pistoleiro Jacinto Ramom Cristaldo Ramirez, vulgo Cabelo, foi condenado a 14 anos de reclusão pelo assassinato do cidadão paraguaio Edison Patrício Nunez Sonorda, na cidade de Coronel Sapucaia, em outubro de 2010. O julgamento que contou com sete jurados, aconteceu nesta segunda-feira (17/03) no Tribunal do Júri de Amambai, na sessão inaugural da Semana Nacional do Tribunal do Júri na comarca (processo n. 0004514-28.2010.8.12.0004).

    O Ministério Público de Mato Grosso do Sul por meio do Promotor de Justiça Etéocles Dias Júnior moveu ação penal contra o acusado Jacinto Ramom Cristaldo Ramirez pela pratica do crime de homicídio qualificado, uma vez que Jacinto, na companhia de uma terceira pessoa, na tarde de 23 de outubro de 2010, por volta das 12hs00min, na linha internacional que divide as cidades de Coronel Sapucaia (MS) e Capitan Bado-PY, ceifou a vida da vitima, Edison Patrício Nunez Sonorda, Paraguaio e de Paulo Sérgio Alarcon, brasileiro.

    De acordo com os autos ambos os ofendidos estavam dentro de um veiculo Corolla de origem paraguaia passando pela linha internacional quando foram sumariamente surpreendidos pelo denunciado e um comparsa, os quais, em cima de uma motocicleta e de posse de pistolas 99 mm, efetuaram disparos contra as vítimas logrando acertar o brasileiro Paulo Sérgio Alarcon, que morreu imediatamente ainda dentro do veículo Corolla, do lado paraguaio. Já Edison Patrício Nunez Sonorda conseguiu fugir para o lado brasileiro, mas foi alcançado pelos pistoleiros, que o executaram covardemente com no mínimo sete disparos de calibre 9 mm, nas proximidades do estabelecimento comercial Marrua Couros, Av. Flávio Derzi, já em Coronel Sapucaia.

    O Promotor de Justiça apresentou as provas e os documentos que deram suporte à acusação.

    Em plenário, postulou e obteve a condenação do réu nos termos da denúncia, tendo os jurados acatado o teor da acusação e condenado Jacinto nas penas do artigo 121, 2º, inciso IV, do Código Penal (homicídio qualificado por recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vitima), na forma do art. 29 do mesmo diploma legal.

    O homicídio do cidadão brasileiro em território paraguaio está sendo investigado pelas autoridades daquele país.

    Prisão

    No dia 16 de fevereiro de 2012, na cidade de Coronel Sapucaia, agentes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), com apoio da Polícia Militar, realizaram uma operação que resultou na prisão do paraguaio Jacinto Ramon Cristaldo Ramirez, por força de Mandado de Prisão expedido pela Vara Criminal da Comarca de Ponta Porã em 12 de setembro de 2011.

    Jacinto Ramon é apontado de trabalhar como Pistoleiro do traficante paraguaio Felipe Baron Escurra, conhecido como Barão da Maconha, e também é acusado de praticar vários homicídios a mando do mesmo na região de fronteira do Brasil com o Paraguai.

    A prisão de Ramon foi realizada em sua residência localizada a rua Amador Flores Sobrinho, no bairro Vila Nova em Coronel Sapucaia, sendo que no momento da abordagem dos Agentes do GAECO e dos Policiais Militares, ele portava uma pistola semi-automática de cal. 9 mm e dois carregadores com 26 munições do mesmo calibre. Foi apreendida na casa dele uma motocicleta Honda/Tornado 250cc, sem placa.

    Jacinto Ramon, tido como pessoa de alta periculosidade, também tem em seu desfavor um Mandado de Prisão expedido pela justiça paraguaia pelo crime de homicídio, bem como, é indiciado no Inquérito Policial que está sendo conduzido pela Delegacia de Polícia Civil do município, onde é apontado como autor de um duplo homicídio ocorrido na linha internacional entre as cidades de Coronel Sapucaia e Capitan Bado-PY em 23 de outubro de 2010.

    Após a sua prisão, Ramon foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Coronel Sapucaia, juntamente com a pistola, as munições e a motocicleta apreendida, para ser lavrado o flagrante por porte ilegal de arma de fogo. A pistola semi-automática cal. 9 mm apreendida, foi periciada pela Polícia Civil e confrontada nos homicídios onde foram utilizados arma desse mesmo calibre, ocorridos na região da fronteira do Brasil com o Paraguai.

    Fonte: MPMS

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