Novas inclusões na lista suja reforçam relação entre escravidão e crimes ambientais
A coincidência entre conflitos sociais no campo e degradação ambiental (enquanto fenômenos simultâneos ou mutuamente decorrentes) tem sido constatada em boa parte dos processos envolvendo violações das garantias sociais e da legislação ambiental nas áreas rurais do país. Essa simultaneidade também tem ocorrido nos casos de trabalho escravo.
Das 56 novos inclusões na atualização de sexta-feira (28/12) do cadastro de empregadores flagrados explorando pessoas em situação análoga a de escravos, a chamada "lista suja" do trabalho escravo, seis também constam da relação de proprietários com áreas embargadas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) por crimes ambientais.
Mantida pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e pela SDH (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República), a relação é considerada uma das mais importantes ferramentas na luta pela erradicação da escravidão contemporânea no Brasil. Com as seis inclusões, o número de registros coincidentes de ambas as listas chega a 40. Em outras palavras, praticamente 10% dos 410 empregadores flagrados com escravos estão também na relação do Ibama.
Os embargos têm como base crimes ambientais como desmatamento, quei...
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