Pronunciado médico que atropelou mulher
Será publicada amanhã, dia 21 de janeiro, no Diário do Judiciário Eletrônico, a decisão que pronunciou o médico F.F.V., acusado de atropelar e matar uma mulher, enquanto fugia em alta velocidade de uma abordagem policial. O fato ocorreu no dia 16 de setembro de 2009, em Belo Horizonte. Com essa decisão, que está sujeita a recurso, o médico irá a júri popular. A data do julgamento ainda não foi marcada.
A juíza Gislene Rodrigues Mansur, do 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, pronunciou F.F.V. como incurso nas sanções do artigo 121, § 2º, inciso IV; artigo 129, caput (por três vezes) e artigo 329, todos do Código Penal (homicídio qualificado, lesão corporal e resistência a ato legal).
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, o réu provocou uma série de acidentes ao fugir de uma abordagem da Polícia Militar, no Barro Preto. A perseguição teve início quando o médico arrancou com seu veículo, estacionado em local proibido, atropelando um policial.
Em alta velocidade, ele percorreu vários quilômetros, avançando sinais e paradas obrigatórias e circulando na contramão.
Já no bairro Prado, o acusado bateu em um ônibus e, ao perder o controle da direção, subiu na calçada e atingiu uma mulher de 65 anos, que morreu na hora. Ainda assim, ele continuou a fuga e só foi detido após avançar um cruzamento e bater em um carro, deixando os três ocupantes feridos.
O médico estava preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, desde a época dos fatos. A magistrada decidiu pela liberação do médico, que irá aguardar o julgamento em liberdade, por considerar que ele é réu primário, possui residência fixa, se dedica ao trabalho lícito e as infrações de trânsito que constam em seu prontuário são, na sua maioria, por estacionamento em local proibido.
Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom
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