Quem é Cristiano Zanin, o novo ministro do STF e o que podemos esperar?
/imgs.jusbr.com/publications/images/f9a7ccc77836862d0e86fbdc8f8e22f4)
(Reprodução: Google Imagens)
Cristiano Zanin é um renomado advogado brasileiro, conhecido por sua atuação no campo do direito penal e, principalmente, no âmbito do direito criminal empresarial. Ele é formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), uma das principais instituições de ensino jurídico do Brasil. Além disso, ele possui mestrado em Direito Processual Penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Zanin ganhou destaque na mídia e no cenário jurídico brasileiro por seu envolvimento em casos de grande repercussão. Um dos casos mais conhecidos em que atuou foi a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Zanin liderou a equipe de advogados responsáveis por defender Lula nas investigações da Operação Lava Jato e em processos relacionados a ele, como o caso do tríplex do Guarujá.
Além disso, Zanin também se envolveu na defesa de empresas e empresários acusados de crimes financeiros e corrupção. Ele representou a construtora Odebrecht, uma das principais empresas envolvidas na Operação Lava Jato, assim como outros executivos e empreiteiros do setor.
Cristiano Zanin é reconhecido por sua habilidade argumentativa e conhecimento técnico, sendo considerado um dos advogados criminalistas mais influentes do Brasil. Sua atuação em casos complexos e de grande repercussão tem gerado debates e opiniões divergentes na sociedade brasileira, o que é comum em situações envolvendo figuras públicas e temas polêmicos.
O novo ministro substitui Ricardo Lewandowski, que deixou a corte superior em 11 de maio desse ano.
O Supremo Tribunal Federal (STF) é composto por 11 ministros, chamados de ministros da Suprema Corte. Cada um desses ministros é indicado para o cargo pelo Presidente da República, devendo ser aprovado pelo Senado Federal.
Com ele, temos 7 ministros indicados pelo Partido dos Trabalhadores (junto com Carmen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Roberto Barroso e Edson Fachin), veja a formação completa:
1. Ministro Luiz Fux - Foi indicado para o cargo em 2011 pela então presidente Dilma Rousseff.
2. Ministra Rosa Weber - Foi indicada para o cargo em 2011 pela então presidente Dilma Rousseff.
3. Ministro Alexandre de Moraes - Foi indicado para o cargo em 2017 pelo presidente Michel Temer.
4.Ministro André Mendonça - Foi indicado para o cargo em 2021 pelo presidente Jair Bolsonaro.
5. Ministra Cármen Lúcia - Foi indicada para o cargo em 2006 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
6. Ministro Gilmar Mendes - Foi indicado para o cargo em 2002 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.
7. Ministro Nunes Marques - Foi indicado para o cargo em 2020 pelo presidente Jair Bolsonaro.
8. Ministro Luís Roberto Barroso - Foi indicado para o cargo em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff.
9. Ministro Edson Fachin - Foi indicado para o cargo em 2015 pela então presidente Dilma Rousseff.
10. Ministro Dias Toffoli - Foi indicado para o cargo em 2009 pela então presidente Dilma Rousseff.
74 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.
Cristiano Zanin é o advogado do Lula. Ponto. Isso basta para se tornar ministro do Supremo em Banânia. Fosse um pais sério, não seria sequer indicado. Aqui, é passa por uma sabatina de faz-de-conta por um senado capacho, subserviente, e agora terá 30 anos de poder para decidir a favor dos interesses do patrão... continuar lendo
o Senado NUNCA rejeitou ninguém (em 128 anos). Hora de rever toda a sistemática de indicação, pois claramente não está funcionando. continuar lendo
Passou da hora de cargos de ministros serem através de concurso público apenas para Juiz de Carreira.
Esse STF é a corte maior que temos e infelizmente tomo rumo político partidário. Estão ocorrendo sentenças e absolvições que um aluno do primeiro ano de direito (sem querer discriminar) saberia julgar melhor que esses cabeça de bagre. continuar lendo
Nem por concurso!
Poderia ser por indicação, mas deveria ter um propósito especifico.
Deveria haver ao menos 1 especialista para cada área do direito, alem de haver uma certa rotatividade para as decisões não ficarem fundas e fomentadas por "morais" de épocas passadas.
Exemplo: julgamento ref a discriminação do aborto. continuar lendo
Por mim tem que ter concurso e prazo de mandato determinado, pode ser 10 anos, não muito mais que isso. continuar lendo
Como é que um cidadão que esteve preso, não ficou inelegível? Como pode ser aceito essa indicação do próprio advogado, sendo que na gestão anterior, o presidente não podia indicar nem quem era de sua prerrogativa, por força da Constituição? Será que os juristas não seguem mais a lei? Entraram para operar o direito, apenas para fortalecer sua ideologia, não se importando com a verdade, nem com o que determina a lei das leis, a Carta Magna? Não estão vendo nada de errado? Sinto vergonha da atual atuação de alguns colegas, que sequer se preocupam com pessoas julgadas pelo STF, sem foro privilegiado e ao arrepio da Lei. continuar lendo
Caro amigo, certamente já ouviu falar em guerra fria, correto? No Brasil começa a surgir a ditadura fria, as pessoas certas nos lugares estratégicos, de onde nossos direitos deveriam emanar e serem defendidos. Nem uma coisa nem outra, nossos direitos são filtrados sob a conveniência deste projeto de poder que se verifica na estrutura do atual governo e nossos direitos, antes defendidos, agora são barrados. continuar lendo
Vamos acrescentar à biografia, fator relevante de ser amigo pessoal do atual presidente o qual foi padrinho de casamento, e de ser genro de Roberto Teixeira, amigo de longa data do presidente, sendo padrinho de um de seus filhos. Teixeira foi um dos primeiros amigos a seder um carro (omega) ao amigo Lula, já que este não tinha como explicar a procedência do bem, para ele usar e fruir como quisesse. Incluindo uma jornada de benesses de ambas as partes. Resumindo: é um "saber jurídico" incontestável!!! continuar lendo
Verdade kkkkkkkkkkkkkkkkkk continuar lendo