Recordista em processos entra com ação contra o Guinness
Considerada a pessoa que mais entrou com ações na Justiça em todo o mundo, o norte-americano Jonathan Lee Riches decidiu processar o Livro Guinness dos Recordes. Ele quer que seu nome não seja mais citado nas futuras publicações. As informações são do jornal americano "Spokesman Review".
Chamado de "Zeus das ações judiciais" e de "Johnny Sue-nami" (trocadilho em inglês entre as palavras processo e tsunami), Riches entrou com a ação judicial na semana passada contra o Guinness, apesar de estar preso sob a acusação de fraude e conspiração.
Ele alega que, até hoje, é o autor de mais de 4 mil ações em todo o mundo. "Eu tenho tantos processos assinados com a minha caneta e mão direita, que tenho artrite nos meus dedos, dormência nos meus pulsos", escreveu ele em sua última ação.
Em seu currículo, Riches já apresentou ações contra Platão, Nostradamus, o time de futebol americano New England Patriots, o ex-presidente dos EUA George W. Bush, Britney Spears, monges budistas, o Lincoln Memorial e a Torre Eiffel.
Ele afirmou que "quando sair da cadeia, pretende abrir uma loja para ensinar as pessoas a entrar com processos sem a necessidade de um advogado". No entanto Riches vai ter que esperar até 2012, quando termina sua pena.
A história do Guinness World Records
Em 1951, sir Hugh Beaver, o então diretor administrativo da cervejaria Guinness, participou de uma caçada e acabou se envolvendo em uma discussão: qual seria a ave de caça mais veloz da Europa a tarambola ou o galo-selvagem? Foi assim que ele se deu conta de que um livro que fornecesse respostas para este tipo de pergunta talvez fizesse sucesso.
A idéia de sir Hugh tornou-se realidade quando Norris e Ross McWhirter, que administravam uma agência de apuração de fatos em Londres, foram contratados para fazer uma coletânea que viria a se tornar o Guinness Book of Records. A primeira edição foi publicada em 27 de agosto de 1955 e, no Natal daquele ano, já havia chegado ao topo da lista dos mais vendidos do Reino Unido.
Desde então, o Guinness World Records passou a ser um nome conhecido de todos e líder global do setor de recordes mundiais. Nenhuma outra iniciativa reúne, confirma, homologa e apresenta dados sobre recordes mundiais com o mesmo nível de investimento em termos de abrangência e autenticidade.
A equipe de administração de recordes está sempre atenta para garantir a precisão e relevância de cada um dos recordes do Guinness World Records. Um fato só pode se tornar um recorde do Guinness World Records depois de testado, verificado e comprovado, acima de qualquer suspeita.
O próprio livro acabou batendo um recorde. Com mais de 100 milhões de exemplares vendidos em 100 países diferentes e em 37 idiomas, o Guinness World Records é o livro com copyright mais vendido da história, em todo o mundo.
1 Comentário
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Meu livro Na Porta do Inferno, o submundo da violência de gênero, já já vai entrar para o Guinness como a obra que mais tomou processos judiciais na história da literatura. Até agora, outubro de 2020, já são 12. continuar lendo