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3 de Maio de 2024

Vítima de assédio sexual por terceirizado da Oi ganha direito a indenização por dano moral, mas não recebe devido a recuperação judicial da empresa

Funcionário a serviço da Oi mostrou o pênis ereto pelo portão de casa da vítima e sugeriu relação sexual.

há 10 meses

Resumo da notícia

Terceirizada da Oi não negou o fato, decisão teve recurso protelatório para inclusão no plano de recuperação judicial da empresa.

O assédio.

Uma dona de casa da cidade de Porto Velho, em 2021 foi vítima de grave assédio sexual praticado por funcionário a serviço da Oi que vendia plano de internet e teria pedido um copo de água por conta do forte calor. A vítima de boa-fé foi buscar e ao retornar ao portão se deparou com o homem exibindo o pênis ereto e sugerindo relação sexual.

Desfecho

Imediatamente a mesma deu um grito, afugentando o meliante e ligou para a Oi relatando o ocorrido. bem como, registrou uma ocorrência policial, porém nem a empresa tomou qualquer providência (sequer um pedido de desculpas), nem a investigação policial teve início, restando à mesma, processar a Oi em processo indenizatório.

Decisão judicial

O 3º Juizado Especial Cível de Porto Velho em decisão célere, condenou a empresa ao pagamento de indenização por danos morais no importe de R$ 8.000,00 (oito mil reais) no mesmo ano.

Artimanha processual - Preparo da recuperação judicial

Infelizmente, a Oi após a publicação da sentença, já planejando o ingresso do pedido nacional de recuperação judicial, estrategicamente ingressou com protelatório recurso inominado, rejeitado meses depois; tempo suficiente para a aprovação do seu plano de recuperação judicial e protelação indefinida do pagamento de tal dívida.

Conduta execrável da Oi

Os planos de recuperação judicial da Oi são marcados pela confusão e desencontro de informações, claro, com o propósito de atrasar ao máximo o pagamento das dívidas, e surpreendentemente, passam pelo crivo judiciário contendo alguns absurdos, como a ausência de correção por juros para pagamentos a prazo. O objetivo é cansar o credor e forçá-lo a esquecer a dívida até que prescreva.

Infelizmente, a Oi não despreza apenas as pessoas, mas desrespeita as mulheres, mesmo possuindo mulheres em sua diretoria moribunda. Felizmente, está se decompondo em lenta "digestão corporativa" para as concorrentes, porém, sempre terá na memória dos brasileiros conscientes a imagem de empresa cretina, inc0mpetente e imperita que é e sempre foi. Vai tarde.

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