Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
25 de Maio de 2024
  • 2º Grau
Entre no Jusbrasil para imprimir o conteúdo do Jusbrasil

Acesse: https://www.jusbrasil.com.br/cadastro

Tribunal Regional Federal da 2ª Região TRF-2 - APELAÇÃO CIVEL: AC XXXXX02010304959 RJ XXXXX-9

Detalhes

Processo

Órgão Julgador

QUARTA TURMA ESPECIALIZADA

Publicação

Julgamento

Relator

Desembargador Federal ALBERTO NOGUEIRA

Documentos anexos

Inteiro TeorAC_200002010304959_RJ_1301986792412.rtf
Entre no Jusbrasil para imprimir o conteúdo do Jusbrasil

Acesse: https://www.jusbrasil.com.br/cadastro

Ementa

TRIBUTÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA. IMPOSTO SOBRE RENDA E PROVENTOS. PESSOA JURÍDICA. DEDUÇÃO. ROYALTIES. TRANSFERÊNCIA DE KNOW-HOW. PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA. EMPRESA COLIGADA. DESPESA COM EMPRÉSTIMO. DEMONSTRAÇÃO DE NECESSIDADE E NORMALIDADE. LUCRO INFLACIONÁRIO. OPÇÃO DO CONTRIBUINTE PELA REALIZAÇÃO INTEGRAL.

I - É devido IRPJ sobre pagamento de despesas qualificáveis como royalties ou contrapartida de contrato firmado entre empresas coligadas, cujos termos claramente envolvem transferência de know-how e tecnologia para fabricação de cilindros (art. 232, III e IV, do RIR/80), inclusive impondo dever de sigilo e fixação da remuneração sobre o preço líquido de venda do produto acabado. Tal despesa seria indedutível, ainda que o contrato se restringisse à mera prestação de assistência técnica (art. 234, par.2o, “b”, do RIR/80).
II - Não há como validar a dedução de despesas relativas à prestação de assistência técnica e administrativa contratada com a empresa controladora da apelante se esta sequer trouxe aos autos os termos desse contrato, de modo a espancar a presunção de legitimidade dos fatos deduzidos pela fiscalização.
III - Para a demonstração do caráter operacional de despesas com juros de empréstimo tomado a coligada, necessário é que o contribuinte demonstre a necessidade e normalidade da operação (art. 191 e parágrafos, do RIR/80) o que não ocorreu na espécie.
IV - O ajuste decorrente de “lucro inflacionário realizado a menor no ano-base 1983” decorreu da opção expressa do contribuinte, tanto no LALUR quanto na declaração prestada ao Fisco, de realizá-lo integralmente naquela ocasião, devendo o diferimento ser objeto de expressa opção por parte do mesmo (art. 363, par.2o, do RIR/80).
V - Apelação não provida.

Acórdão

A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso, nos termos do voto do (a) Relator (a).
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/trf-2/18658657

Informações relacionadas

Tribunal Regional Federal da 3ª Região
Jurisprudênciaano passado

Tribunal Regional Federal da 3ª Região TRF-3 - APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA: ApelRemNec XXXXX-27.2020.4.03.6112 SP

Tribunal Regional Federal da 2ª Região
Jurisprudênciahá 13 anos

Tribunal Regional Federal da 2ª Região TRF-2 - APELAÇÃO CIVEL: AC XXXXX02010304972 RJ XXXXX-2