Acusado de mandar matar agente penitenciário vai a júri popular
Recapturado recentemente, Maximiliano Munhoz será julgado em Porto Velho.
O réu Maximiliano Dorado Munhoz Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do agente penitenciário Salomão Gabriel da Costa, será julgado nesta segunda-feira, dia 28, no plenário do 2º Tribunal do Júri da comarca de Porto Velho (RO). Condenado por vários crimes, entre eles, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, Max, como é mais conhecido, estava foragido desde abril de 2001. Foi preso no final do ano de 2010 na Bolívia.
Atualmente encontra-se à disposição da justiça no presídio federal, situado no km 50, BR-364, sentido Guajará-Mirim (RO). A sessão será presidida pelo juiz de direito, Luís Marcelo Batista da Silva.
Entenda o caso:
No dia 7 de abril de 1999, houve uma festa no interior da Casa de Detenção Urso Branco regada a cerveja e churrasco, provavelmente financiada pelo acusado Maximiliano. O caso tornou-se público e ganhou destaque nos meios de comunicação de Rondônia. Em decorrência da festa, coube à vítima, Salomão, colocar Maximiliano em uma cela individual disciplinar. A partir daí o agente penitenciário passou a sofrer ameaças de morte. No dia 12 de abril de 1999, cinco dias após a festa, Salomão sofreu uma emboscada e acabou morrendo.
O júri
O julgamento terá início as 8h. Sete pessoas serão sorteadas para compor o conselho de sentença. Caso seja condenado, Max poderá pegar uma pena que varia de 12 a 30 anos de prisão.
Assessoria de Comunicação Institucional
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