Advogado viraliza ao modificar conversas de whatsapp para os jurados
Advogado Demonstrou Ao Vivo Manipulação de Conversas no WhatsApp, Levantando Dúvidas Sobre a Validade de Prints
Em uma demonstração que repercutiu amplamente nas redes, o advogado Michel França mostrou, durante uma apresentação a jurados, como é simples modificar visualmente uma conversa no aplicativo WhatsApp. A iniciativa teve como objetivo sinalizar a fragilidade de prints de tela como evidências concretas em julgamentos.
Para elucidar, o advogado recorreu a uma funcionalidade básica encontrada em navegadores de internet destinada aos desenvolvedores. Utilizando o botão direito do mouse e selecionando "inspecionar", ele adaptou a visualização de uma conversa do WhatsApp exibida em seu computador. Essencialmente, a modificação era apenas superficial e não afetava a mensagem original. Ao recarregar a página, a conversa revertia para seu estado inicial.
Para aqueles acostumados com o mundo digital, essa prática pode não ser novidade. No entanto, muitos se mostraram surpresos e preocupados com a facilidade da manipulação.
A inquietação se amplia ao considerarmos a facilidade com que podem ser criadas conversas fictícias via smartphones. Uma busca breve no Google evidencia uma gama de aplicativos e sites prontos para gerar diálogos falsos. Algumas dessas ferramentas vão além, imitando chamadas de áudio e vídeo e até proporcionando respostas automáticas em tempo real, sem qualquer vestígio de autenticidade.
Prints, dada sua natureza, não oferecem contexto ou informações sobre sua origem e integridade. Em resumo, distinguir uma conversa real de uma forjada a partir de uma simples captura de tela é quase impossível.
No entanto, isso não elimina a potencialidade de mensagens do WhatsApp como peças de prova em contextos judiciais. Para garantir a integridade e confiabilidade da evidência, soluções mais robustas e técnicas são necessárias.
No cenário tecnológico atual, soluções como a Verifact surgem como peças-chave. A empresa proporciona um sistema online que coleta evidências digitais, incluindo diálogos do WhatsApp, com rigor forense. Respeitando a cadeia de custódia, esta plataforma já é adotada por entidades como o Ministério Público, Polícia Civil e o TSE, e possui reconhecimento em várias instâncias judiciais, até em julgamentos criminais.
Uma alternativa tradicional é a ata notarial, realizada em cartório, que, quando aliada à expertise de um perito técnico forense computacional, garante que os registros sejam feitos segundo padrões forenses rigorosos, preservando assim a integridade das informações antes de serem autenticadas pelo cartório.
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