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6 de Maio de 2024

As meninas sexualmente exploradas por apenas R$ 1

Documentário mostra vida de meninas exploradas sexualmente e serve de alerta. Conteúdo faz referência a meninas que acabaram abusadas por apenas R$ 1, por um pacote de biscoito ou por ofertas como a de uma casa

Publicado por Luis Soares
há 10 anos

“Se a esmola é demais, o santo desconfia” é a frase de alerta em campanha da organização não governamental (ONG) contra o tráfico de pessoas 27 Brasil. Para mostrar a realidade das vítimas nas cidades-sede da Copa do Mundo, a ONG produziu o documentário R$ 1 – O Outro Lado da Moeda, com depoimentos de mulheres e meninas enganadas por falsas promessas. De acordo com a organização, a maioria dos 27 milhões de escravizados no mundo é crianças ou jovens.

“O tráfico de pessoas tem várias faces, mas na questão sexual, o início da cadeia é a exploração sexual de crianças e adolescentes”, disse a diretora executiva da 27 Brasil, Tatiane Rapini. “Há casos em que o pai vende a própria filha ou a menina é enganada com falsas promessas, como a de que vai ser modelo”, completou. Pessoas também podem ser traficadas para o trabalho forçado e para a retirada de órgãos, atividades que movimentam US$ 32 bilhões por ano.

A falta de informação sobre a exploração de crianças e adolescentes, que é crime hediondo, aumenta a vulnerabilidade de vítimas. Somada à falta de acesso a políticas públicas, faz com que “acreditem que podem melhorar de vida”. No Brasil, na maioria das vezes, as meninas acabam traficadas para outras regiões do país, não necessariamente para o exterior. O fluxo é maior do Norte e Nordeste para o Sudeste, mas há também do Sul para o Norte.

“Manaus tem um histórico de muitas questões [de exploração], inclusive, nas populações ribeirinhas. Nossas organizações parceiras lá, reportam casos de meninas indígenas que sofrem, são levadas e vendidas, é complicado”, acrescenta Tatiane. Em entrevista à Agência Brasil, a lider Maria Alice da Silva Paulino, da etnia Karapãnam confirmou o problema nas aldeias.

Com a exibição do R$ 1 – O Outro Lado da Moeda em áreas públicas, a 27 Brasil quer alertar as possíveis vítimas e estimular a sociedade a denunciar às polícias, ao Conselho Tutelar ou ao Disque 100. A entidade indica que são os próprios brasileiros o público-alvo da exploração. “É duro dizer isso, mas quem procura essas meninas menores de idade são homens casados, atrás de uma aventura. Ou seja, pessoas normais”, esclareceu Tatiane.

O documentário faz referência a meninas que acabaram exploradas sexualmente por apenas R$ 1, por um pacote de biscoito ou por ofertas como a de uma casa. Já foi exibido em Brasília, no Lixão da Estrutural, em Belo Horizonte, na Fifa Fan Fest e segue em direção a Fortaleza. Chega à cidade-sede da final do campeonato, o Rio, em 11 de julho.

Fonte:Pragmatismo Político

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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/as-meninas-sexualmente-exploradas-por-apenas-r-1/125579885

6 Comentários

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Pelo desenvolvimento do "ser humano", em breve, quem não tiver posses sera meramente mercadoria, se já não for. continuar lendo

Ainda bem que o próprio FACEBOOK que ontyem me pseudo-puniu por uma foto indígena, agora e aqui me dá a chance de externar o meu pensamento real, já que a minha própria página !Célula de Irradiação Mental Deusarino de Melo" de quase nada serviu para a equiupe que compõe a linha de censura do FACE.
Eu acho que quem oferece R$ 1,00 a pessoa ou criança, não é mais do que um deslocado mental e psiquicamente, haja vista que, de início não sabe medir distâncias e muito menos comparar o valor da moral e do ser humano como um ser vivente. Qualquwer que venha a ser desculpa aprtesentada por quem quer que deseje defender esse tipo de gente, será ineficaz, porque desprovida de lucidez. Um ser humano não pode ser pesado, medido, julgado, tão aleatoriamente...
Não digo nem que se coloquem no lugar do ofertante portque seria demais para a honra de 99,99% dos brtasileiros, m,as que se coloquem no lugar de quem recebe a humilahnte e agressiva oferta. Deixo de opinar ou sugerir uma resposta, porque não seria publicável.... Agradeço a Deus pelo que me tem ensinado, pelas companhias que me tyem dado e pelo amort que enche meu coração. Rogo, humildemente, a todos, que orem uns pelos outros, para que haja mais aproximação entre os povos e mais caridade na Terra. Algo semelhante já pode até ter iso postado mas não se iguala a isto que aqui está. Cabe ao bom senso dos editores aceitá-lo. continuar lendo

Diante da prostituição de crianças, jovens e adolescentes, como o Ministério da Saúde justifica a cartilha intitulada: “Sem Vergonha Garota, Você tem Profissão”. Esta cartilha foi criação da Coordenação Nacional de DST e Aids, do Ministério da Saúde, que lançou, durante o Seminário Aids e Prostituição em Brasília, uma campanha nacional de prevenção direcionada às profissionais do sexo feminino, com ênfase no desenvolvimento da auto-estima e da cidadania (devem estar de brincadeira em afirmar que nesta atividade humilhante ainda pode haver tal coisa), como forma de mobilizar as"profissionais"para a promoção à saúde (só se for a saúde de seus clientes).
Como dizer que uma atividade tão humilhante e degradante como a prostituição pode ter dignidade e ainda se transformar em profissão regulamentada e com código no CBO - Código Brasileiro de Ocupação?
Saiba mais no artigo: http://michaellira.jusbrasil.com.br/artigos/124515233/dilma-prega-campanha-sem-rancor-diz-que-nao-ira-abaixaracabeca-etc
E core de vergonha com os desmandos que estão ocorrendo em nosso País. continuar lendo

Como estão querendo regulamentar a prostituição como "profissão", não faltarão as "agências de emprego" para assediar quem quer que seja, pois, não será mais crime o assédio para prostituição.
Ninguém mais será respeitado. Os jornais estamparão inúmeros anúncios. Nossos filhos e filhas ficarão vulneráveis diante do sistema de corrupção de menores. Acha pouco?
Saiba mais no artigo: http://michaellira.jusbrasil.com.br/artigos/124515233/dilma-prega-campanha-sem-rancor-diz-que-nao-ira-abaixaracabeca-etc continuar lendo