Copom reduz taxa Selic para 2.25%
Menor nível da história, com possibilidade de cair ainda a 2%
E ontem, quarta-feira (17/06), o COPOM reduziu a taxa Selic para o menor patamar desde o início do regime de metas para inflação (1999).
A taxa foi reduzida para 2,25% ao ano (antes, estava a 3%).
Na publicação de terça-feira, sobre Juros abusivos, mostrei que a redução da taxa Selic, ao contrário do que poderíamos acreditar, não reduz a lucratividade dos bancos.
Mesmo com essa redução histórica não é possível fazer uma previsão sobre o comportamento dos bancos e sua relação com os devedores.
A ideia é tornar o crédito mais barato, o que serviria de estímulo para o setor produtivo.
De fato, o objetivo do Comitê de Política Monetária é dar um estímulo monetário num momento de grave crise econômica decorrente da pandemia do coronavírus.
Mas o próprio COPOM reconheceu as limitações da medida.
Em seu habitual comunicado, o Banco Central informou que:
"Para as próximas reuniões, o Comitê (de Política Monetária) vê como apropriado avaliar os impactos da pandemia e do conjunto de medidas de incentivo ao crédito e recomposição de renda, e antevê que um eventual ajuste futuro no atual grau de estímulo monetário será residual".
No mês de maio, o Governo Federal já havia revisado a sua estimativa oficial para o PIB 2020, de uma alta de 0,02% para uma baixa de 4,7%.
É um momento de grande tensão para o mercado - e para os devedores em particular.
Aguardando cenas dos próximos capítulos dessa novela.
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