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3 de Maio de 2024

Estudo aponta redução de quase dois anos na expectativa de vida do brasileiro

há 3 anos

A pandemia tem sido tão catastrófica no Brasil que o número de mortos pela doença comprometeu a longevidade da população, é o que indica dados do estudo preliminar "Reduction in the 2020 Life Expectancy in Brazil after COVID-19", publicado em 09 de abril de 2021, conduzido por cientistas da Universidade Federal do Estado de Minas Gerais (UFMG), no Brasil, e das universidades de Harvard, Princeton e da Universidade do Sul da California, nos Estados Unidos.

De acordo com os dados coletados, que avaliou demograficamente a taxa de mortos em 2020, a expectativa de vida do brasileiro foi reduzida, em média, 1,94 anos – regredindo a patamares vistos em 2013.

Conforme resultado divulgado, o estado que apresentou a pior queda foi o Distrito Federal, com diminuição na expectativa de vida equivalente a 3,68 anos. Noutro giro, a região que apresentou a maior queda foi a norte, com o pior índice visto no Amapá, com redução de 3,62 anos. Já o Estado do Amazonas sofreu no início do ano com alta mortalidade e falta de leitos, a expectativa de vida reduziu em 3,28 anos, marca antes registrada em 2007.

Destaca-se que Estado de Minas Gerais registrou a menor queda de todo o país, de 1,18 anos.

Foi analisada também a taxa de mortalidade entre gêneros e idades, tendo sido concluído que homens, aos 65 anos, tiveram queda maior na expectativa de vida, pelo alto risco de mortalidade pela Covid-19 aos mais idosos.

Importante destacar que o Brasil vinha em constante crescimento nos níveis de expectativa de vida – ou seja, uma criança nascida em 2004 pode ter uma vida mais longa que uma nascida em 1994. A pandemia alterou esse cenário no país. Em comparação aos impactos da Covid-19 em outros países, como os Estados Unidos, o Brasil registrou uma queda na expectativa de vida 72% maior.

Ademais, o estudo aponta que eventos como a guerra ou pandemias diminuem a expectativa de vida da população, mas geralmente o crescimento retorna rapidamente. Ocorre que os cientistas acreditam que isso não vai acontecer no Brasil após a pandemia da Covid-19, basicamente, por cinco razões: (1) o alto número de hospitalizações e uma campanha de imunização proporcionalmente baixa; (2) a redução na prevenção, no tratamento e no diagnósticos de doenças; (3) relatos de sintomas e sequelas pós-Covid vêm surgindo com muita frequência; (4) os impactos econômicos da Covid-19, aumentando a desigualdade e a pobreza da população e; (5) reduções no orçamento da saúde e mudanças no sistema de financiamento do SUS podem comprometer na elevação da expectativa de vida.

Fonte: CNN

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  • Sobre o autorEspecialista em Direito Administrativo e em Gestão Pública Municipal
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2 Comentários

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Bem alarmante.

Após uma severa auditoria nos laudos que são a base dos números apresentados, pois existem muitos indícios de fraudes, poderemos ter uma visão mais geral.

Os autores que são basicamente estrangeiros, utilizaram da universidade mineira apenas o departamento de estatística. continuar lendo

Excelentes colocações! Os dados do estudo, que se encontra em fase preliminar, são realmente alarmantes e devem ser regularmente apurados. Obrigada pelo comentário. continuar lendo