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30 de Abril de 2024

Estudo do MPT aponta inconstitucionalidade da reforma trabalhista

há 7 anos

Estudo do MPT aponta inconstitucionalidade da reforma trabalhista

Estudo realizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) aponta que as mudanças na legislação trabalhista propostas pelo Governo Federal são inconstitucionais. As alterações contrariam a Constituição Federal e as convenções internacionais firmadas pelo Brasil, geram insegurança jurídica, têm impacto negativo na geração de empregos e fragilizam o mercado interno.

O levantamento alerta ainda para consequências nocivas das medidas, como a possibilidade de contratação sem concurso público, a maior permissividade a casos de corrupção e a falta de responsabilização das empresas em caso de acidentes de trabalho, por exemplo.

O documento reúne quatro Notas Técnicas, assinadas por 12 Procuradores do Trabalho, em que são analisadas de forma detalhada as propostas contidas no Projeto de Lei 6787/2016 (PL 6787/2016); Projeto de Lei do Senado 218/2016 (PLS 218/2016); Projeto de Lei da Câmara 30/2015 (PLC 30/2015); e Projeto de Lei 4302-C/1998 (PL 4302-C/1998).

O procurador-geral do Trabalho (PGT), Ronaldo Fleury, afirmou na última quinta-feira (16) que as mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), proposta pelo governo federal, não vão gerar empregos e crescimento econômico. Durante audiência pública na Comissão Especial da Reforma Trabalhista (PL 6787/16), na Câmara dos Deputados, ele apresentou estudos que comprovam que as mudanças propostas vão precarizar o trabalho. “O que gera empregos é o crescimento da economia e não a flexibilização das leis trabalhistas”.

Fonte: Carta Capital

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Parafraseando a ex-presidente, é "estarrecedora" a ignorância econômica do Ministério Público do Trabalho acerca de economia - ou ao menos sua preocupação com a divulgação de dados corretos.
Interessante seria que eles explicassem o gradiente dos fluxos migratórios de trabalhadores - quase sempre de países com legislação trabalhista mais rígida para países com legislação trabalhista menos rígida; ou explicassem por que países com legislação trabalhista mais flexível são mais prósperos dentro de suas regiões; ou explicassem por que é bom para o Brasil manter a legislação trabalhista que coloca metade da força de trabalho no mercado informal.
...
Quando se pensa que é excelente para a manutenção do nível de poder do MPT a existência de um mercado de trabalho excessivamente regulado, as questões começam a fazer mais sentido. continuar lendo