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3 de Maio de 2024

Homem raspa cabelo da filha de 12 anos e é preso na Serra, ES

Menina tinha pintado mechas do cabelo com papel crepom. Polícia encontrou uma arma na casa do suspeito.

Publicado por Glauco de Sa
há 8 anos

Homem raspa cabelo da filha de 12 anos e preso na Serra ES Um comerciante de 53 anos foi denunciado e preso em Jacaraípe, na Serra, Espírito Santo, após raspar a cabeça da filha, uma menina de 12 anos, na noite deste sábado (2). Segundo a mãe da adolescente, uma faxineira de 40 anos, o pai ficou irritado porque a filha havia colorido o cabelo com mechas verdes.

“Ela usou papel crepom para fazer pequenas mechas, por isso deixei. Eu saí de casa para ir à praia com uma amiga e, lá, recebi uma ligação da minha filha mais velha pedindo para eu comprar uma tintura na farmácia para pintar o cabelo da mais nova, senão o pai rasparia a cabeça dela”, disse a faxineira.

Antes que a mãe chegasse à farmácia, ela recebeu outra ligação de que o marido havia usado uma máquina de cortar cabelos para raspar a cabeça da filha.

Quando chegou em casa, a faxineira encontrou a filha dormindo, já sem os cabelos. “Os meus filhos pequenos, de 3 e 5 anos, juntaram os cabelos do chão e disseram para a irmã que iriam colar novamente, por isso guardaram o cabelo cortado”, contou.

Ameaças

O pai não gostou e disse para a menina tirar aa pintura, ameaçando bater nela. Porém, antes que a estudante conseguisse tirar o colorido, ele conseguiu uma máquina de cortar cabelos na casa de um vizinho e ordenou que a filha sentasse na cadeira. Com medo de apanhar, a menina obedeceu e o pai cortou todo o cabelo da estudante.

Imediatamente, a mãe foi ao bar onde o marido estava. “Eu falei com ele que poderia até me matar, mas nunca ter feito aquilo com minha filha”, afirmou a faxineira. Ela chamou a polícia.

Os policiais militares foram à casa e, após serem informados de que no local havia uma arma, localizaram um revólver calibre 38, com munição. O comerciante foi levado para a Delegacia Regional de Serra, onde prestou depoimento.

Ele assumiu que ameaçou bater na filha e que raspou os cabelos dela para educá-la. Sobre a arma, o comerciante disse que a recebeu como pagamento de um cliente do bar pelo que havia consumido no local, mas que pretendia se desfazer do revólver.

O delegado de plantão, David Melo, autuou o comerciante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo e por ameaças contra a filha. O suspeito foi conduzido para o Centro de Detenção de Viana.

Fonte: Glacieri Carrareto De A Gazeta Fonte: G1

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58 Comentários

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Como a mídia é manipuladora. Colocaram um título indicando que o cara foi preso por cortar o cabelo da filha, mas na verdade ele foi autuadon por posse ilegal de arma de fogo e ameaça. continuar lendo

Pois é. O pior de tudo isso é a capacidade de credulidade da população somada à preguiça de pensamento crítico. Resultado: preconceito seguido de ódio. continuar lendo

Esta é minha filha (print abaixo). Ela conta 14 (quatorze) anos. Também aderiu a moda juvenil de pintar mechas com tinta guache. Pedi somente para pintar as pontas. Orientei que não utilizasse tinta que pudesse danificar o couro cabeludo e fios dos cabelos. Argumentei que deveria ter presença de espírito e estar pronta para críticas. Assim, como podem verificar nas fotos, continua linda e feliz. Só digo isso para demonstrar que a educação das nossas crianças depende da qualidade educacional e caráter do educador.

http://prntscr.com/9lzpvo
http://prntscr.com/9lzveg continuar lendo

Você permitiu que ela realizasse um desejo e ao mesmo tempo mostrou/ensinou que as coisas precisam de limites. Não há forma melhor de educar!

Parabéns! continuar lendo

Cara, isso sim é saber educar. Meus parabéns! continuar lendo

Lamentável ler comentários ainda na idade média , lamentável saber que a violência faz parte da educação de alguém! continuar lendo

Talvez uma forma rigorosa de educar. Porém, efetiva.
Certamente, se todos os pais fossem rígidos assim, o Brasil estaria um pouco melhor. continuar lendo

Exatamente, essa filha irá pensar 2 vezes antes de fazer coisas que ela NÃO TEM DIREITO de fazer. Pois é de responsabilidade de seus PAIS.

Se não está feliz, tenha um filho e faça da forma que achar melhor. Ficou com dó, vai lá e pede a guarda dela e cria você. continuar lendo

Lamentável Marcelo Mendes comparar ameaça e violência como uma forma rigorosa de educar, penso que um criminoso portando arma de forma ilícita, não tem condições de educar alguém, muito menos usando da violência. continuar lendo

Marcos Vidal que forma medíocre e de suma inferioridade seu raciocínio, jamais podemos compara violência com educação. continuar lendo

Como dizia Gabriel, o Pensador:

"E tem outra espécie de FDP que me emputece:
É o pai desnaturado, machão frustrado, que se esquece
De que o tempo das cavernas já passou
E bate na família quando não devia nem bater com uma flor
Na mulher, nas crianças, mostrando toda a autoridade
De um homem primata no seu machismo covarde."

E como diz o psicólogo Alvino Augusto de Sá

“Os cuidados paternos para com a saúde do lar devem ser redobrados, principalmente se se pensar que as violências praticadas no lar tendem a servir de paradigmas para outras violências a serem praticadas no meio social”.

Educar na porrada é coisa de pai que não tem autoridade moral. continuar lendo

Antigamente entrava aqui e lia pessoas de formação intelectual bastante refinada demonstrando que o país ainda tem esperança e que essa esperança esta no exercício do direito e nas garantias das liberdades coletivas e individuais, não no ódio e na força bruta, mas infelizmente esse belo canal de debates e reflexões está se tornando uma nova versão do facebook, onde pessoas sem leitura descarregam as mais irracionais opiniões sobre assuntos seríssimos como esse, que sai da esfera da educação e entra na violência domestica. continuar lendo

Nossa, tá virando comédia o Jus? Gente, vamos pensar um pouco antes de comentar. Aqui não é facebook não, viu? Se deixar vai virar vila do Chaves.

Eu confesso que dei risada com alguns comentários desta thread, mas vamos pensar um pouquinho? Papel crepom é tinta de papel, que sai com 2 lavagens. Qual finalidade de cortar o cabelo da CRIANÇA? Com uma inocência de deixar o cabelo colorido - como o mundo de todas as crianças deveria ser. Se a criança fez algo 'errado' aos olhos do pai, o mesmo poderia sim puní-la, visto que a educação cabe aos pais. Mas obviamente de uma forma adequada. Agindo desta forma ele apenas demonstrou o quão inseguro e despreparado ele é. Uma pena! continuar lendo

Viviane, Edivaldo. Bom, uso do meu direito de expressão com as palavras que me convir; além disso, essa é minha opinião, até sabia que iria gerar alguma polêmica, e não tenho medo de expô-la - de falsos moralistas o mundo já está cheio.
Poderia muito bem vir aqui e dizer do contrário: oh, que bruto homem, que atitude; para ir ao encontro da maioria, porém, vai contra meus conceitos, vai contra minha aprendizagem.
Tive uma educação rígida, tão quanto, e hoje, modéstia à parte, sei me portar como um homem de verdade.
Não me reprimo em falar, o que está faltando no Brasil hoje é os pais serem pais de verdade, mimar os filhos e pensar que só com palavras irão educá-los, isso é utopia; vejam como estão as coisas.
Por muito tempo a educação se resumiu em atos físicos, e sempre deu certo, mais que hoje ao menos; NÃO estou falando - para os maus entendedores - que bater é a única solução, estou falando, sim, que sem isso não se educa.
Citou o colega Wagner que o pai que bate se assemelha aos homens das cavernas, bom, tenho a dizer que não estamos a esses extremos de selvageria, a conversa se cinge a uma educação rígida, isso sim, e não à violência perpetrada nas cavernas. Digo a ele: se queres educar seu filho com flores, vai lá, quem sabe dê certo lá no fantástico mundo de Peter Pan.
Ao meu pensar, de pequenas atitudes toleradas pelos pais, ou não bem reprimidas, desencadeiam-se problemas irreversíveis. Basta um olhar aos jovens de hoje, pelo amor de Deus, ninguém tem mais respeito pelo próximo, - seja um pai, seja uma mãe ou um professor; não sejam hipócritas, o mundo não é como era, no que tange à educação, e dificilmente voltará a ser.
Digam que o respeito é inerente à maioria dos jovens, que os chamarei de mentirosos.
Já dizia minha avó, nos seus termos "ninguém mais cumprimenta um idoso, antigamente havia um respeito, hoje não, apanhávamos se não o fizesse..." ou "quando havia visita na casa dos pais, uma intromissão dos filhos, sem pedido de licença, era motivo para um tabefe...".
Por fim, sinto em dizer, aos olhos da Lei, vocês estão certos, não se bate para educar; ocorre que, quem a faz - a Lei, vive no mundo da abstratividade, imaginam, como Wagner, que a flor é a solução, sem razão, contudo.
ps: isso mesmo, Edivaldo, canal de debates e reflexões, não de unanimidade em hipocrisia. continuar lendo

Marcos Vidal

Cara eu só não vou pedi a guarda desta menina e pega para criar ela eu, porque não teria como acolher ela de forma adequada na minha casa atualmente, se não era para já, sobre minha tutela tenho certeza que ela estaria bem melhor do que com este estupido do pai dela.

Agora eu acho extremamente lamentável o nível de certos comentários aqui, quem entra neste espaço achando que vai encontrar uma troca de ideias de alto nível aqui, tem uma decepção enorme. continuar lendo

Me explica direito onde o ''educar'' está presente no que o criminoso fez com essa criança. Certamente que se o brasileiro pensasse com a cabeça e não com o ânus o Brasil estaria um pouco melhor. continuar lendo

Marcelo, seu argumento se desmente sozinho. Você disse que teve uma educação tão rígida quanto à praticada pelo agressor citado na matéria. E veja seu comportamento hoje: defende um adulto que praticou uma punição indubitavelmente exagerada e uma ameaça grave à própria filha de 12 anos! Qualquer pai ou mãe sabe que uma lavagem e uma conversa resolveriam - fora que fazer mecha com papel crepom não é algo pra tirar o sono de ninguém.
Acredito que isso basta para comprovar que este tipo de educação não funciona. Se todos os pais fossem assim, o Brasil inteiro defenderia agressores. Não vejo o que seria melhor nisso.
Acredito também que muitos já sabem que pessoas que sofrem violências na infância tendem a aceitar melhor a violência, seja dos outros, quanto a própria. Tendem a casar com pessoas violentas e/ou agir com violência. continuar lendo

Isto não é rigidez e sim estupidez, somente bastava falar "filha não pinte mais o cabelo o pai não gosta, fica feio o cabelo deste jeito" tipo alguma coisa assim para que a criança raciocina-se, mas não ameaçar e obrigar a criança a fazer este ato, simples assim. continuar lendo

Pra quem não leu a matéria direito e está defendendo a atitude do cafajeste, um lembrete: 1 - a mãe autorizou a filha a colorir as mechas e ela (a mãe) tem a mesma autoridade que o pai - não importa a opinião dos outros, a filha é dela. Se o pai não gostou, devia conversar com a mãe e não sair tendo esse comportamento bestializado; 2 - a filha não se recusou a retirar o colorido, pois a irmã ligou para a mãe pedindo para trazer o produto da farmácia. Ou seja, quem defende esse animal acha que a opinião da mãe não vale nada, e desconsidera o fato de que a menina não estava se recusando a tirar o colorido do cabelo. Atitude covarde que só pode vir de gente ignorante. continuar lendo

Obrigado pela atenção, mas Marcelo, são tantas contradições em apenas uma postagem (por mais longa que ela seja)... Realmente me surpreendeu. Quando chega nesse nivel é inútil tentar qualquer dialogo, ja que deixa bem claro que na sua visão que o aprendizado pelo dialogo é uma fantasia. continuar lendo

Edivaldo, vamos dialogar, cite-me as contradições? continuar lendo

Nada a ver, tinta de papel crepon sai na água. Foi um atitude totalmente descabível! Isso faz é a criança ter medo do próprio pai continuar lendo