Justiça torna indisponível R$ 12 milhões da AXE TRADER
A Justiça de Minas Gerais, solicitou reserva de crédito até o limite de R$ 12.000.000,00 de empresa suspeita de realizar pirâmide financeira em Uberlândia (MG). A ilegalidade teria causado prejuízos a dezenas de vítimas.
A decisão do juiz Eduardo Veloso Lago, da 25ª Vara Cível de Belo Horizonte, foi fruto de uma ação civil pública movida pelo Instituto de Proteção e Gestão do Empreendedorismo (IPGE) em conjunto com o escritório de advocacia Calazans & Vieira Dias contra a empresa Axe Trader e seus sócios.
A empresa, investigada desde 2018 pela Polícia Civil, prometia ganhos considerados irreais, com juros de até 30%, sob o pretexto de que faziam trades financeiras, ou seja, investimentos em ações na bolsa de valores. Entretanto, não há nada que comprove que operavam na bolsa.
A Axe Trader oferecia, por exemplo, curso de Day Trade, uma estratégia de compra e venda de ações em um mesmo dia. Pessoas de outras cidades também foram atraídas. Algumas abandonaram empregos e a vida em outro município diante da promessa.
Ronan Cassiano da Silva, proprietário da Axe Trader, utilizava imagem de pessoas bem sucedidas, exemplos de quem se deu bem por ter escolhido a empresa. Fechavam camarotes de R$ 45 mil. Alugavam chácaras por R$ 20 mil e tinham uma sede suntuosa.
O Instituto de Proteção e Gestão do Empreendedorismo (IPGE), busca agrupar consumidores lesados por golpes, fraudes ou empresas que não cumprem com suas ofertas para propor Ações Coletivas ou Ações Civis Públicas visando a reparação e ressarcimento.
O Escritório Calazans & Vieira Dias - é especialista em recuperação de ativos e defesa de investidores, destacando-se por eficácia e comprometimento com a justiça.
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