MDIAS BRANCO sofre condenação milionária por acidente de trabalho que resultou em paraplegia
A empresa, que é listada na Bolsa de Valores, e dona das marcas Piraquê, Richester, Adria e Vitarella reluta em pagar condenação transitada em julgado à obreiro que desde o acidente não recebe qualquer auxílio/remuneração de seus empregadores.
Em dezembro de 2016, uma esteira industrial, localizada no Porto do Mucuripe-CE, caiu sobre o obreiro, causando-lhe ruptura total da coluna vertebral (fratura cominutiva de alto impacto) e perfuração dos pulmões, ocasionando o seu atual e irreversível quadro de paraplegia.
O Recorrente ficou internado em coma na UTI por 66 (sessenta e seis) dias.
O acórdão, que foi confirmado pelo TST, reconheceu a responsabilidade da contratante e da tomadora de serviços no resultado do acidente, uma vez que o empregado desenvolvia suas funções sem treinamento e sem qualquer orientação ou suporte de segurança que o salvaguardasse.
A partir do trânsito em julgado (15/03/2022), a M. Dias Branco vem praticando expedientes meramente protelatórios, contrariando seu propalado discurso de respeito as práticas dos compromissos ESG (ambiental, social e governança).
Atuaram diretamente no processo os advogados Leonardo Pitombeira, Felipe Rodrigues e Caio Cantal, todos da banca Pitombeira Advogados de Fortaleza/CE.
Processo nº 0000029-79.2018.5.07.0008
1 Comentário
Faça um comentário construtivo para esse documento.
Parabéns aos advogados do obreiro, em especial ao meu genro Caio Cantal continuar lendo