Mulher dá a luz em avião, mas é deportada sem o bebê
Com ideia fixa, a passageira, identificada como Jian, tinha como objetivo fazer com que a criança ganhasse a cidadania norte-americana
Uma taiwanesa deu à luz em um avião que seguia de Bali, na Indonésia, a Los Angeles, nos Estados Unidos. A história, que à primeira vista pode parecer comovente, foi toda planejada pela mãe do bebê. A passageira, identificada como Jian, tinha como objetivo fazer com que a criança ganhasse a cidadania norte-americana.
Segundo o site China. Com, a mulher afirmou ao embarcar que estava grávida de 32 semanas, limite máximo para voar, de acordo com a legislação de Taiwan. Jian teria se recusado dar à luz mesmo após os primeiros sinais, e tentou retardar o parto até depois da bolsa ter estourado. Mesmo durante procedimento, a taiwanesa perguntava se o avião já estava no espaço aéreo norte-americano.
O parto foi realizado por uma médica que estava a bordo, com o auxílio da tripulação. Por causa do incidente, o avião teve sua rota desviada e aterrissou em Anchorage, no Alasca. Bebês nascidos em aeronaves dentro de 19 km do território dos Estados Unidos são elegíveis para a cidadania no país.
Só que o plano de Jian não saiu como esperado. A criança realmente recebeu a cidadania norte-americana, mas sua mãe foi deportada e pode ter que pagar uma multa de cerca de R$ 120 mil pelo prejuízo causado pelo desvio do voo.
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