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30 de Abril de 2024

Organização de proteção animal faz vaquinha para não fechar as portas

há 10 anos

Por Isabela Mercuri

Organizao de proteo animal faz vaquinha para no fechar as portas

A Organização de Proteção Animal de Mato Grosso (OPA/MT) corre o risco de fechar suas portas por falta de dinheiro. Isso porque o local onde seus animais estão abrigados, um espaço cedido por uma empresária, terá de ser devolvido. Desta forma, a ONG tem sete meses para achar um novo abrigo para os 100 animais que acolhe. “Nosso objetivo agora é tentar ver um espaço para construção da sede própria do abrigo”, explica a presidente da OPA, Michelle Scopel.

A OPA nasceu em 2012, após a união de um grupo de pessoas que já ajudava animais por contra própria, e decidiu se unir para abranger o apoio aos animais abandonados. No começo, o abrigo era na casa de uma das voluntárias, e tinha capacidade para 50 animais.

Depois de dois anos de trabalhos e muita dificuldade, os objetivos da ONG continuam os mesmos: “buscar de uma legislação mais rígida para maus tratos e abandono de animais, e o efetivo cumprimento da lei nesse sentido, ter o apoio do poder público para nos auxiliar nessa causa, com espaço e verba, para tentarmos sanar um problema que é responsabilidade da Prefeitura, Estado e de todos os cidadãos, mas que não é devidamente considerado, criar um projeto de palestras em escolas para que desde cedo crianças aprendam a ter respeito pelos animais, ter um projeto de castração e atendimento veterinário de baixo custo (ou até mesmo gratuito) para pessoas carentes, e, obviamente, queremos poder um dia destruir o nosso abrigo, pois nesse dia todos saberão o devido valor dos animais”, detalha Michelle.

Dentre os casos famosos protagonizados pela ONG estão o da cadelinha “Tigresa”, que hoje se encontra na casa de uma das voluntárias que a adotou. “Tigresa foi jogada do viaduto da Avenida do CPA, e teve fraturas nas patas e coluna, mas graças à ajuda de profissionais veterinários, e com a colaboração dos meios de comunicação que divulgaram o caso, recebemos doações de diversos lugares do Brasil, e até mesmo doações do exterior”, explica a presidente.

Recentemente, um caso de maior notoriedade foi o do cão "Bolinha", que foi resgatado de um restaurante na beira da estrada no interior de mato grosso com sobrepeso, e agora está sendo tratado para restabelecer o peso normal e ser mais saudável. Todos os trabalhos da OPA são patrocinados com doações, rifas, eventos e apadrinhamento. E desta vez eles estão realizando uma “vakinha” para custear a manutenção do local. Michelle explica: “A ong tem uma despesa mensal em torno de R$8 mil, entre funcionários, rações, produtos de limpeza, vacinas, medicamentos, fora o que estamos devendo em clínicas, que chega a um montante de R$12 mil. Por isso criamos a vakinha, para ir tentando levar esse trabalho adiante”.

O dinheiro arrecadado será utilizado para manutenção do abrigo, compra de produtos de limpeza, ração, vacinas, medicamentos e pagamento das clínicas nas quais os animais resgatados ficam internados, além do pagamento de funcionários que auxiliam na limpeza e tratamento dos animais.

Para ajudar na vakinha, clique AQUI.

Para ter mais informações sobre a OPA/MT, acesse a FANPAGE ou mande um email para opamtcontato@gmail.com.


Fonte: http://www.olhardireto.com.br/conceito/noticias/exibir.asp?noticia=Organizacao_de_protecao_animal_fa...

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Vida é bem jurídico universal, que trespassa incondicional e invariavelmente quaisquer normas que abranjam sujeitos e titulares de direitos humanos e não humanos, é bem inato à simples condição de existir, e se nós sedizentes avocamos para nós a exclusividade da racionalidade, já de há muito é oportuno praticar tal racionalidade em prol daqueles que supostamente são ao menos desprovidos dela em seus atos. E, mais, havemos de lembrar, só a título de exemplo que quanto ao plexo de nuanças consideráveis e discutíveis do todos os segmentos do direito, sobretudo as do direito civil ao sentir dos mais renomados juristas civilistas, já se entende que os animais domésticos, só para começar demais altercações têm sido considerados sujeitos de direitos como indiscutível extensão da personalidade e dignidade da pessoa humana, que racionalmente o trata como ente familiar que, a propósito, inobstante seja incapaz continua sujeito de direitos representado ou assistido legalmente, e, mais, é mister efetivamos racionalmente a concretização do que prescreve, especialmente após a vírgula, o artigo 225 da Constituição Cidadã.
De animal humano para animais domesticados ou não, sejamos ao menos nós racionais para com eles, sob pena de as gerações futuras nem saberem que um dia existiu algum animal "irracional". continuar lendo