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7 de Maio de 2024

Procurador que esfaqueou juíza em São Paulo é encontrado morto

Publicado por Correção FGTS
há 4 anos

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Foi encontrado morto o procurador da fazenda Matheus Carneiro Assunção. Ele esfaque ou a juíza Louise Filgueiras no último dia 3/10, dentro do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, na avenida Paulista, em São Paulo.

Na audiência de custódia, a juíza responsável mandou Assunção para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Taubaté, no interior, por entender que o procurador estava em estado de surto — durante a audiência, ele disse ser alcoólatra e tomar remédios.

Em 5/10, o juiz federal de plantão Fernando Toledo Carneiro acolheu o pedido da defesa e substituiu o cumprimento de prisão preventiva na unidade psiquiátrica de Taubaté por tratamento no Hospital das Clínicas, na capital.

No fim de outubro, então, a justiça federal determinou a transferência de Assunção para a penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba —penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a "P2 de Tremembé".

Depois disso, em novembro, a justiça decidiu pela transferência de Assunção para uma clínica psiquiátrica particular em São Paulo.

A transferência foi embasada em laudos médicos que mostraram que o procurador "apresentou, ao tempo da ação, surto psicótico agudo transitório, sendo considerado, sob a ótica médico-legal psiquiátrica, plenamente inimputável para o delito descrito na denúncia".

Segundo a decisão, tomada pelo juiz federal Alessandro Diaferia, "ante o laudo psiquiátrico apresentado, tanto por perito oficial como pelo próprio assistente técnico da defesa, o réu, no presente momento, é pessoa incapaz, sem condições mentais de tomar decisões corriqueiras da vida em sociedade, salvo para situações mais simples e de reduzida expressão jurídica ou econômica".

O processo do caso estava suspenso desde a última sexta-feira (31/1), aguardando o resultado de laudos.

Caso

O caso ocorreu em 3 de outubro do ano passado na sede do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo. Na ocasião, Assunção invadiu o gabinete da juíza Louise Filgueiras, convocada para substituir o desembargador Paulo Fontes, em férias, e chegou a acertar uma facada no pescoço dela, mas o ferimento foi leve.

Antes de se descontrolar totalmente, o procurador despachara com a desembargadora Cecilia Marcondes, quando já se mostrou alterado. Assunção então foi ao gabinete do desembargador Fábio Prieto, no 22º andar. Ele presidia uma sessão de julgamento e não estava no gabinete no momento.

O procurador, então, desceu as escadas e invadiu a sala que fica imediatamente abaixo, de Paulo Fontes, mas ocupada por Filgueiras durante suas férias.

A juíza trabalhava em sua mesa e foi surpreendida pela invasão do procurador, mas conseguiu se afastar dele — as mesas dos desembargadores são bastante amplas, o que dificultou o acesso de Assunção à vítima.

Diante do insucesso, ele ainda tentou jogar uma jarra de vidro na direção da magistrada, mas errou. O barulho da jarra quebrando foi o que chamou a atenção dos assessores. E o procurador foi imobilizado pelas pessoas que estavam dentro do gabinete durante a ação.

Fonte: Conjur

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Mas então o nobre procurador não passou pela revista ao entrar no tribunal armado?
Os tribunais exigem que os advogados sejam revistados ou passem por um detector de metais. Vejo que o mesmo tratamento não é concedido aos procuradores!
Quem sabe após este ato o tribunal passe a exigir que procuradores e juízes também tenham o mesmo tratamento concedido aos advogados e partes. continuar lendo