Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
8 de Maio de 2024
    Adicione tópicos

    Psicologia jurídica resumo

    há 4 anos

    A sensação é o meio pelo qual as informações externas ou internas do organismo, chegam ao cérebro. A percepção, nada mais é, que a interpretação das imagens resultantes da sensação.

    A sensação depende do estimulo e da capacidade do indivíduo de captá-lo. Já a percepção, depende dos acontecimentos anteriores que envolveram o estímulo e que afetam sua interpretação.

    A atenção possibilita selecionar alguns estímulos e descartar outros, desse modo, os estímulos selecionados irão compor a “figura” na percepção.

    Memória é a faculdade de reproduzir conteúdos inconscientes, sendo ela desencadeada por sinais, informações recebidas pelos sentidos, que despertam a atenção. Destarte, a memória possibilita reconhecer o estímulo, outrora experimentado. A emoção poderá intervir no processo, trazendo complicações, lacunas, ampliações, ou dificuldades de reconhecimento.

    A linguagem condiciona o registro dos acontecimentos na memória. A primeira, influencia e é influenciada pelo pensamento, este, é a atividade mental associada com o processamento, a compreensão e a cominação de informação.

    A linguagem permite o homem representar o mundo. Quanto mais rica é a linguagem, mais evoluído é o pensamento. Permite a exposição e manifestação do pensamento à outras pessoas.

    Pensamento: É a atividade mental associada com o processamento, a compreensão e a comunicação de informações, formar conceitos, raciocinar, resolver problemas.

    A evolução do pensamento acompanha a fisiológica, anatômica e psicológica do indivíduo e ocorre:

    Do concreto para o abstrato;

    Do real para o imaginário;

    Da análise para a síntese;

    Do emocional para o racional.

    Emoção: é um complexo de estado de sentimentos, com comportamentos somáticos, psíquicos e comportamentais, relacionados ao afeto e ao humor, e que adquirem significado, de acordo com o contexto usado. Afeto: experiência expressa pelo indivíduo. Humor: é experimentado subjetivamente.

    Classificação das emoções: positivas- aquelas relacionadas com o prazer, promovendo uma abertura, a flexibilidade, a disposição para inovar e ousar, bem como a cooperação.

    Negativas- relacionadas com a dor e o desagrado, convidam ao recolhimento, à contenção, ao conservadorismo e podem ser embriões de conflitos.

    A emoção modifica a percepção e sensação, ocasiona atenção seletiva, tem efeitos sobre a memória, inibindo-a ou estimulando-a, o pensamento é um ingrediente da emoção, estabelecendo a natureza desta.

    Medo, raiva, paixão, inveja, alegria e explosão emocional.

    CAPÍTULO 3: SAÚDE MENTAL E TRANSTORNO MENTAL

    Um indivíduo mentalmente saudável é aquele:

    · Que compreende que não é perfeito

    · Entende que não pode ser tudo para todos

    · Vivencia uma vasta gama de emoções;

    · Enfrenta desafios e mudanças da vida cotidiana

    · Procura ajuda para lidar com traumas e transições importantes (não se considera onipotente)

    Transtorno mental= doença; é o desvio ou conflito social sozinho, sem comprometimento do funcionamento do indivíduo, não deve ser incluído em transtorno mental, há comprometimento quando:

    Funções mentais superiores recebem interferência, dificultando ou afetando a atuação

    Atividade da vida diária, rotineiras, usualmente necessárias, sofrem comprometimento em algum grau.

    O TRANSTORNO MENTAL IMPOSSIBILITA ATUAR DENTRO DE PADRÕES DE NORMALIDADE, ACEITOS COMO TAIS NO AMBIENTE DO INDIVÍDUO, E ISSO SE TORNA PERCEPTÍVEL PARA OS DEMAIS.

    Comportamentos: acontecem em um esquema de referência de valores e expectativas, e modifcam-se com o passar do tempo.

    Personalidade: totalidade relativamente estável e previsível dos traços emocionais e comportamentos que caracterizam a pessoa na vida cotidiano, sob condições normais, é acentuada nas situações interpessoais.

    Características: não há personalidade normal ou boa ou má. A manifestação da personalidade se dá de maneira intercalada, alternada, sobreposta e não de forma isolada.

    As alterações de características da personalidade tem o objetivo de neutralizar uma situação estressante.

    Transtornos de personalidade: São padrões de comportamento profundamente arraigados e permanentes, manifestando-se como respostas inflexíveis a uma ampla série de situações pessoais e sociais.

    Compromete o funcionamente social ou ocupacional, de movo significativo, acompanhada de sofrimento subjetivo.

    · Paranoide: desconfiança sistemática e excessiva;

    · Dependente: incapaz de tomar sozinho decisões de alguma importância.

    · Esquizoide: a pessoa isola-se, busca a atividades solitárias e introspectivas; não retribui cumprimentos e mínimas manifestações de afeto.

    · De evitação: a pessoa também se isola, porém, sofre por desejar o relacionamento afetivo, sem saber conquistá-lo, medo de críticas, rejeição ou desaprovação.

    · Emocionalmente instável: oscila entre o melhor e o pior do mundo; cede a impulso e prejudica-se, seus relacionamentos podem ser intensos, porém instáveis.

    · Histriônica: manifesta-se no uso de sedução, na busca de atenção excessiva. Na expressão das emoções de modo exagerado e inadequado, centro das atenções.

    TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL (psicopatia, sociopatia):

    • loquacidade; charme superficial;

    • superestima;

    • estilo de vida parasitário; necessidade de estimulacáo: tendencia

    ao tédio;

    • mentira patológica; vigarice; manipulacáo:

    • ausencia de remorso ou culpa;

    • insensibilidade afetivo-emocional; indiferenca: falta de empatia;

    • impulsívidade: descontroles comportamentais;

    • ausencia de metas realistas a longo prazo;

    • irresponsabilidade; incapacidade para aceitar responsabilidade

    pelos próprios atas;

    • promiscuidade sexual;

    • muitas relacóes conjugais de curta duracáo:

    • transtomos de conduta na infancia;

    • delinquéncia juvenil;

    • revogacáo de liberdade condicional;

    • versatilidade criminal; não aprende com os próprios erros.

    Imputabilidade: art. 1ao 4 do cc

    Art. 1767, cc

    CPC art. 1181

    ART. 26 E 27 DO cp.

    CPP art. 149

    Art. 97, da lei de execução penal

    PSICOPATOLOGIAS:

    Transtonos de ansiedade:

    expectativa do pior ante qualquer notícia;

    sensacao de tensao, irritacao, impossibilidade de relaxar;

    dificuldade para conciliar o sono (insonia inicial);

    dificuldade para se concentrar nas atividades;

    alteraes de memória.

    Ocorre com a espera de definições, ou no período pós-traumático e na reorganização da vida.

    TRANSTORNO OBSSESSIVO-COMPULSIVO:

    Obsessão é a persistência patológica de um pensamento

    Compulsão é o comportamento ritualístico de repetir procedimento estereotipado, com objetivo de prevenir um evento improvável.

    TRANSTONO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO:

    Súbita paralisação das atividades; alterações comportamentais; comprometimentos financeiros; permanência de sinais físicos; dificuldade de reiniciar a prática de suas tarefas e incapacidade de realizar determinadas tarefas.

    TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS: perda total ou completa da integração normal entre memorias do passado, caracterizafdo por: amnésia dissociativa; perda de memória; fuga dissociativa; transtornos de transe ou possessão (atua como se espírito ou divindade possuísse); transtorno de personalidade múltipla.

    Psicose puerperal: delírios e depressão graves; os pensamentos sobre a vontade de ferir o bebê recém-nascido não são incomuns e representam um perigo real.

    TRANSTORNO DEPRESSIVO:

    • a pessoa nao sente prazer pelas atividades;

    • a visao de mundo é distorcida. O mundo é péssimo, horrível;

    • a pessoa aparenta, sem motivo perceptível, contínua tristeza e

    infelicidade;

    • queixa-se de acordar cedo demais (insónia terminal);

    • inicia o dia com humor péssimo, que melhora gradativamente;

    • os movimentos tornam-se lentos;

    • o discurso torna-se limitado.

    Álcool: influencia todas as funções mentais e orgânicas:

    · Focalização da atenção na situação imediata;

    · Deterioração do processo de experiências recente;

    · Redução da auto percepção;

    · Comprometimento da concentração, distúrbios do pensamento ou da percepção.

    TRANSTORNO FACTÍCIO: consiste no comportamento de inventar sintomas, repetida e consistentemente.

    TRANSTORNO DE PREFERÊNCIA SEXUA (PARAFILIAS):

    · INCESTO: relações sexuais entre parentes sanguíneos próximos.

    · PEDOFÍLIA: preferência sexual por crianças, usualmente de idade pré-puberal ou no início da puberdade.

    · EXIBIONISMO: tendência recorrente ou persistente a expor a genitália a estranhos, usualmente do sexo oposto, ou a pessoas em lugares públicos, sem convite ou pretensão de contato mais íntimo.

    · SADOMASOQUISMO: o indivíduo procura atividades que envolvam servidão, ou provocam dor ou humilhação, no masoquismo, ele é o objeto da estimulação; no sadismo, ele executa.

    TRANSTORNOS MENTAIS ORGÂNICOS:

    · DEMÊNCIA: doença mental, demência vascular, que pode haver perda de memória e alterações de características de personalidade.

    ALUCINOSE E TRANSTORNO DELIRANTE ORGÂNICO:

    Alucinações são percepções que o cérebro desenvolve sem os estímulos ambientais correspondentes. Delírios são perturbações no pensamento; podem ou não ser provocados por alucinações.

    ESQUIZOFRENIA E TRANSTORNOS DELIRANTES

    ESQUIZOFRENIA: distorção fundamental e característica do pensamento e da percepção, acompanhada de afeto inadequado ou embotado. São comuns:

    Os delírios de controle, influencia ou passividade e de outros tipos, não adequados culturalmente; e

    As alucinações auditivas e de outras modalidades.

    Delírios de perseguição e vozes alucinatórias que o ameaçam e lhe dão ordens, além de alucinações.

    TRANSTORNOS DELIRANTES: presença de delírios persistentes, relacionados com litígios, ciúmes, por exemplo. O afeto, a fala e o comportamento são normais, excetuando-se as ações diretamente relacionadas com o delírio.

    BIBLIOGRAFIA

    BRANDÃO, E. P. Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: Ed Nau: 2005. BARROS, F. O

    MIRA y LÓPEZ, Emílio (2005). Manual de psicologia jurídica. 2 ed. atualizada. Campinas: LZN. 421 p. (Tradução e notas: Ricardo Rodrigues Gama).

    POPOLO, Juan H. del. Psicologia judicial. Mendonza: Ediciones Juridicas Cuyo, 1996. 475p.

    • Publicações3
    • Seguidores1
    Detalhes da publicação
    • Tipo do documentoArtigo
    • Visualizações649
    De onde vêm as informações do Jusbrasil?
    Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/psicologia-juridica-resumo/914805517

    Informações relacionadas

    Claudiron Goncalves, Psicólogo Jurídico
    Artigoshá 3 anos

    A legalidade da Avaliação Psicológica:

    Artigoshá 6 anos

    Psicologia Jurídica e o Direito

    Claudia Farias, Estudante
    Notíciashá 5 anos

    Psicologia Jurídica - O que é?

    Tales Calaza, Advogado
    Artigoshá 6 anos

    Introdução à Psicologia Jurídica

    Jhéssika Karollyne, Bacharel em Direito
    Artigoshá 4 anos

    A psicologia e o Direito

    1 Comentário

    Faça um comentário construtivo para esse documento.

    Não use muitas letras maiúsculas, isso denota "GRITAR" ;)

    Top!!! continuar lendo