Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
6 de Junho de 2024
  • 2º Grau
Entre no Jusbrasil para imprimir o conteúdo do Jusbrasil

Acesse: https://www.jusbrasil.com.br/cadastro

Tribunal de Justiça do Ceará TJ-CE - Agravo de Instrumento: AI XXXXX-96.2016.8.06.0000 CE XXXXX-96.2016.8.06.0000

Tribunal de Justiça do Ceará
há 3 anos

Detalhes

Processo

Órgão Julgador

4ª Câmara Direito Privado

Publicação

Julgamento

Relator

MARIA DO LIVRAMENTO ALVES MAGALHÃES

Documentos anexos

Inteiro TeorTJ-CE_AI_06278239620168060000_09afe.pdf
Entre no Jusbrasil para imprimir o conteúdo do Jusbrasil

Acesse: https://www.jusbrasil.com.br/cadastro

Ementa

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. SUCESSÕES. AÇÃO DE INVENTÁRIO. DEFERIMENTO DE IMISSÃO DE POSSE AO INVENTARIANTE. IRRESIGNAÇÃO DO CÔNJUGE SUPÉRSTITE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DIREITO REAL DE HABITAÇÃO. PLEITO DE EXCLUSÃO DE IMÓVEIS DO DECISUM FUSTIGADO. INDEVIDO. RESIDÊNCIA NOS BENS NÃO COMPROVADA. AGRAVO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO MANTIDA.

1 – Cuida-se de agravo de instrumento em que o recorrente pleiteia a reforma da interlocutória que deferiu imissão na posse, em prol do inventariante, dos bens que compõem o acervo hereditário. O recorrente alegou que, embora o juízo a quo tenha consignado na decisão que deveria ser resguardado o direito de habitação do cônjuge supérstite, fez constar no rol de bens, o imóvel onde o cônjuge sobrevivente residia com o de cujus. Assim, pugna por sua exclusão.
2 – É consabido que o direito real de habitação se reporta ao direito constitucional de moradia, sendo a sua finalidade proteger o cônjuge sobrevivente, possibilitando-lhe permanecer no mesmo imóvel em que residia com o cônjuge falecido, havendo nisso, também, fundamentos humanitário e social, dado o inquestionável vínculo afetivo com o imóvel, porque utilizado ao longo do tempo como abrigo da família. Para seu reconhecimento, indispensável a prova de que o imóvel em discussão servia de residência para o casal.
3 – No caso em liça, ao compulsar detidamente o caderno processual, vislumbra-se que não há comprovação de que os imóveis incluídos no rol constante da decisão fustigada, sobre os quais o recorrente deseja ver reconhecido o seu direito de habitação, serviam de residência para o casal. Ao contrário disso, o conjunto probatório comprova que o cônjuge sobrevivente e sua consorte falecida conviviam em imóvel diverso. Destarte, não há que se falar em reforma da decisão fustigada, porquanto irreprochável.
4 - Recurso conhecido e improvido. Decisão recorrida mantida. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os desembargadores integrantes da Quarta Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos do relatório e do voto da relatora que passam a fazer parte integrante do presente acórdão. Fortaleza (CE), 27 de julho de 2021. RAIMUNDO NONATO SILVA SANTOS Presidente do Órgão Julgador MARIA DO LIVRAMENTO ALVES MAGALHÃES Desembargadora Relatora
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tj-ce/1253433273

Informações relacionadas

Tribunal de Justiça do Ceará
Jurisprudênciahá 7 meses

Tribunal de Justiça do Ceará TJ-CE - Agravo de Instrumento: XXXXX-48.2023.8.06.0000 Fortaleza

Tribunal de Justiça do Ceará
Jurisprudênciahá 4 anos

Tribunal de Justiça do Ceará TJ-CE - Agravo de Instrumento: AI XXXXX-86.2020.8.06.0000 CE XXXXX-86.2020.8.06.0000

Tribunal de Justiça do Ceará
Jurisprudênciahá 3 anos

Tribunal de Justiça do Ceará TJ-CE - Apelação Cível: AC XXXXX-80.2014.8.06.0039 CE XXXXX-80.2014.8.06.0039