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25 de Maio de 2024

Dia Mundial da Internet (17/05)

Dia Mundial da Internet (17/05)

há 6 anos

Dia Mundial da Internet (17/05)

Ilustração: Rede Mundial de Computadores, Site-fonte: http://www.elchaco.info/wp-content/uploads/2013/05/dia-de-internet.jpg

Curitiba, 31 de janeiro de 2018, quarta-feira, 15h28.

Graças a DEUS por mais um dia, ALELUIA JESUS AMADO.



Dia Mundial da Internet: 7 transformações e curiosidades da vida online

Site-fonte: https://medium.com/itau/dia-mundial-da-internet-7-revolu%C3%A7%C3%B5eseaspectos-curiosos-da-vida-o...


A Internet “nasceu” em 1969 nas universidades americanas, e tem até um tipo de aniversário especial: o Dia Mundial da Internet, comemorado em 17 de maio por todo o mundo. Aproveitamos a data registrando sete grandes avanços trazidos pela rede mundial de computadores às nossas vidas ;-)

O 17 de maio surgiu na ONU como o “Dia Mundial da Sociedade da Informação”. E como a Internet e as redes proporcionaram uma gigantesca revolução da informação a data foi adaptada para celebrar a web,com eventos, premiações e discussões sobre o impacto e os desafios de um mundo conectado.

Éramos apenas 16 milhões de pessoas conectados em 1995, ano em que a Internet começou a ser comercializada no Brasil. Hoje são 3,4 bilhões de pessoas online, e o Brasil é o quarto país mais conectado do mundo, com 66.4% de sua população*, um altíssimo índice de acessibilidade digital.

*Fonte: InternetLiveStats

Ainda um fenômeno relativamente novo, estamos em um tempo em que muita gente viveu “AI” e também “DI” — antes da Internet, depois da Internet. Para quem compartilha essas memórias — e para quem é jovem e quer saber mais sobre um mundo que até pouco tempo atrás não era todo conectado, listamos agora sete dos mais revolucionários impactos e aspectos da Internet.

  1. “Erudição Instantânea”

Muito longe dos pesados e distantes livros, e bem perto de você, na sua casa, através de seu personal computer, a Internet proporcionou o que o perspicaz escritor Luis Fernando Verissimo chamou de “erudição instantânea”. Quer saber quem foi o principal pintor holandês do século 18? Quer detalhes de uma receita de ratatouille francês no ato? Quer entender rápida e brevemente o funcionamento de uma peça mecânica? Quer saber algum fato noticiado há 3 anos atrás? É só acessar a web!

A Internet trouxe um conhecimento colossal a partir de poucos cliques e de ferramentas de buscas, de páginas, repositórios e bancos de dados oficiais e extras-oficiais, com algoritmos desenvolvidos para sacar sua intuição e descobrir o que você precisa muito mais fácil.

Com a web, o conhecimento da humanidade aumentou em progressão geométrica, em um caminho irreversível de disseminação da informação que só tende a aumentar.

Aqui no Medium Itaú você toma conhecimento de fatos e curiosidades sobre os pilares culturais, educativos e esportivos do banco, siga a gente!

2. Desburocratização


Você lembra como era pesquisar e comprar uma passagem aérea antes dos sites? E preencher formulários estatais ou de autarquias? A Internet proporcionou a digitalização das demandas burocráticas, facilitando e dinamizando a nossa vida cotidiana de infinitas maneiras.

Já parou pra pensar quantas horas de fila você evitou por serviços que hoje são digitais? E a clareza explicativa de páginas para leitura sem pressa? Tamanha simplificação e acessibilidade de serviços faz bem até ao meio ambiente, pelo tanto de papel que se deixa de consumir, gastar e desperdiçar.

Com o app Itaú, você pode ser atendido a qualquer momento, fazendo transferências, transações e pagando contas com sua câmera. Baixe nosso app e fuja da fila e das agências!

3. Mudanças no consumo cultural

O caso mais emblemático da Internet revolucionando a cultura foi com a pirataria da música em MP3. Hoje, o formato musical digital já é uma realidade absorvida pela indústria. Estatísticas recente mostram que consumimos mais música hoje do que nos tempos dos discos físicos!

Adicionemos a essa lista os serviços de streaming de TV, de filmes e séries, que também revolucionaram o audiovisual e a dramaturgia global, além da gigantesca memória acervística que é a web: você pode encontrar, informar-se ou assistir, em poucos cliques, a quaisquer peças, filmes, obras, partituras, músicas e outras produções culturais de eras diversas.

Para quem não abre mão de um bom cinema à moda antiga, o Itaú tem cinemas em Brasília, Curitiba, Rio, São Paulo, Salvador e Porto Alegre. Vamos pegar uma sessão? itaucinemas.com.br/home

4. Novas formas de “postagem”

Lembra quando a internet era discada e fazia esse barulho?

Lembra que assuntos urgentes à distância eram comunicados por “telegrama”? E que as cartas de papel eram documentos recorrentes da comunicação mundial? Hoje isso foi totalmente digitalizado: primeiro o e-mail, o “correio eletrônico”, que juntava endereços globais de graça, na velocidade de um clique.

Aí vieram os comunicadores virtuais, os instant messengers, os SMSs, as salas de bate-papo, os canais temáticos, os blogs, as páginas pessoais… Tudo passível de posts individuais, fazendo das pessoas canais diretos de comunicação, de mídia e de troca de informação. Nunca estivemos tanto em contato instantâneo e, por isso, tão próximos.

O Itaú está ao seu alcance na web: troque e-mails com seu gerente e receba comunicados online pela Internet ou SMS, habilitando a função aqui.

5. Diminuição das Distâncias

Hoje você pode conferir no zoom do mapa um endereço num país a 5.000km de distância. Você pode falar por vídeo conferência com seu filho que estuda no exterior, conversas de longa distância em que você não gasta mais nenhum centavo.

Os sistemas de GPS ajudam você a se encontrar mais rapidamente e as noções geográficas estão muito mais intuitivas, menos dependente de guias e papéis impressos. E com a digitalização de documentos, conteúdos, materiais informativos e tudo mais, relações e comunicações passaram dos transportes físicos de longas rotas para o flash instantâneo da web. O mundo ficou mais amarrado com a Internet, e com isso, menor!

6. Redes Sociais: a vida como um avatar

Mais do que nos aproximar, a Internet nos replicou na web, a partir das redes sociais. Com elas, criamos nossas “versões” online, por onde transmitimos nosso perfil de vida, de relações pessoais, de desejos, aspirações e expressões.

As redes sociais são nossos RGs virtuais, serviços que nos levam para dentro da Rede e lá nos fazem viver, potencializando quem realmente somos. Já parou para contar quantos “perfis” você tem por aí na Internet? Já parou pra pensar como esses perfis SÃO VOCÊ de fato? Esta especificidade proporcionada pela Internet é muito particular de nosso tempo e é cheia de cunhos filosóficos.

Com o Itaú Tokpag, você tem uma miniagência portátil com você. Receba e envie dinheiro na ponta dos dedos, instantaneamente! Saiba mais.

7. A mais veloz das revoluções tecnológicas

Nos últimos séculos testemunhamos diversos incrementos tecnológicos que mudaram o mundo. Houve a revolução industrial, e aspectos como o carro automotivo e a eletricidade para todos, só para citar dois exemplos. E comparada com esses dois avanços tecnológicos, a Internet atual teve um gigantesco acréscimo de velocidade desenvolvimento, em relação com o pouco tempo que ela existe.

Este interessante artigo do jornal inglês Daily Mail nota como carros e a eletricidade levaram até 30 anos para serem popularizados. Mas a Internet, em duas décadas de vida, já é uma realidade para bilhões e está cada vez mais onipresente: se antes era apenas a conexão de um PC, hoje estamos online por bandas largas, no wifi, via microfibra e, mais impressionante, na quantidade de smartphones individuais que a humanidade porta.

É dito que os jovens deixam de comprar carro hoje em dia porque as comunicações e fatos que eles buscam e vivem estão a um clique em seus celulares — a rede afeta todas as indústrias. Em breve, em muito breve, é de se imaginar a web sendo fornecida em tomadas, como a rede elétrica, e todos os aparelhos — inclusive o corpo humano — estarão conectados às redes, de forma microscópica.

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Lembra quando foi a primeira vez que acessou a internet? Sente saudades daquele barulho da conexão sendo discada? Somos o banco Digitau estamos sempre online, pronto para atender você — basta acessar o nosso site ou os nossos aplicativos;-)


Tecnologia

A internet , 10 anos que abalaram o mundo

Site-fonte: https://super.abril.com.br/tecnologia/a-internet-10-anos-que-abalaramomundo/



A internet dominou o mundo de forma mais rápida que qualquer outra tecnologia. Saiba por que não podemos mais viver sem ela e o que ainda vem por aí

Por Da Redaçãoaccess_time31 out 2016, 18h34 - Publicado em 31 ago 2002, 22h00chat_bubble_outlinemore_horiz

Por Rafael Kenski

Em 1992, a internet ultrapassava a marca de 1 milhão de computadores conectados. No mesmo ano, eram testados os primeiros protótipos de navegadores para a web. Na época, a rede já tinha 23 anos de história e estava conectada ao Brasil, mas ainda era praticamente desconhecida do grande público e qualquer menção a ela deveria ser seguida da explicação “a rede mundial de computadores”. Meses depois, tudo era diferente: os navegadores tornavam-se populares, empresas “ponto com” já eram notícia, diversos tipos de vírus circulavam pela rede, as Nações Unidas inauguravam sua página e endereços de e-mail passaram a fazer parte de cartões de visita.Dez anos depois, o que mudou? A resposta mais simples é “quase tudo”. Pouco a pouco, sem que você ou eu percebêssemos, a internet foi tomando conta de nossas vidas. O que você encontrará aqui é um inventário com as principais mudanças que a internet trouxe para o mundo. Pode parecer muita coisa, mas prepare-se: ainda vem muito mais pela frente.Vida socialOlhe para um internauta a qualquer hora do dia e é muito provável que ele esteja trocando mensagens. O e-mail é, com larga vantagem, a ferramenta mais popular da rede, utilizada por 94% dos usuários. Junto com ferramentas como chats, fóruns e programas de mensagens instantâneas, a internet é cada vez mais o modo como as pessoas mantêm contatos com parentes e amigos. O problema é que, até hoje, ninguém sabe ao certo se os computadores melhoram ou pioram as relações sociais. Algumas pesquisas indicam que não existe muita diferença entre os relacionamentos de internautas e de pessoas que não estão na rede. Outras indicam que a rede aumenta a vida social ao permitir o contato entre amigos distantes, a organização de grupos e a troca entre pessoas que dividem os mesmos interesses, não importando o lugar do mundo em que estejam.A única acusação que está quase descartada é a de que a web trancaria as pessoas diante do computador e as isolaria do mundo real. “Se a internet tem algum impacto nas interações sociais, ele é positivo. Para a maioria das pessoas, ela é uma extensão da vida em todos os seus aspectos”, diz o sociólogo Manuel Castells, da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, no livro The Internet Galaxy (A galáxia internet, inédito no Brasil).Ao que parece, a internet trouxe apenas uma nova dimensão à vida social já existente. “As pessoas misturam o mundo online e o offline. Usam a internet para manter contato com quem elas já conhecem e visitam pessoas que elas encontraram na rede”, diz o psicólogo social Robert Kraut, da Universidade de Carnegie Mellon, Estados Unidos. Por esse motivo, as vantagens sociais da rede costumam ser maiores entre as pessoas que já são extrovertidas no diaadia. A maioria dos problemas costuma aparecer em pessoas introvertidas que passam o dia inteiro diante do computador. Para Kraut, dois fatores determinam se a internet será boa ou ruim para os relacionamentos: o uso que as pessoas fazem dela (trocar e-mail traz mais benefícios sociais do que baixar músicas, por exemplo) e o que as pessoas deixam de fazer para usar o computador (sair com os amigos é melhor do que ver mais TV, por exemplo).O que não se discute é que, dentro ou fora da net, existe hoje um novo padrão social, em que cada indivíduo faz parte de uma rede complexa, reunindo à sua volta diversas comunidades (família, colegas de trabalho, amigos de bairro etc.). “A internet fornece o suporte material para que esse tipo de sociabilidade se torne dominante”, diz Castells.EmpresasA revolução que a internet trouxe ao mundo corporativo foi tão rápida e intensa que não seria exagero dizer que o capitalismo ficou diferente desde então. Além do surgimento das empresas “ponto com” inflando o mercado de ações e dos novos serviços criados, a rede acelerou as relações entre fornecedores, distribuidores, produtores, administradores e todos os integrantes da cadeia produtiva. Essas operações entre parceiros de negócios – chamadas de “business to business”, ou B2B – representaram, no ano passado, 80% de todas as transações feitas na rede e deram o tom de como as empresas funcionarão nos próximos anos.A facilidade de comunicação e a economia de tempo trazidas pela internet incentivaram as corporações a se concentrarem nas suas atividades principais e a deixarem os demais processos para empresas menores. A cadeia de lanchonetes McDonald’s, por exemplo, terceirizou toda a produção e distribuição dos ingredientes de seus sanduíches. A americana Cisco, uma das maiores empresas de tecnologia do planeta, repassou para outras companhias até a montagem das máquinas que vende. Cada uma dessas organizações se transformou em redes gigantescas de pequenas e grandes empresas que dividem informações e controlam, juntas, pela internet, toda a produção. O resultado é uma flexibilidade, rapidez e economia de milhões de dólares em suas atividades.“Todos os tipos de negócios podem ser aperfeiçoados com a internet, basta encontrar um modelo apropriado”, afirma Cid Torquato, diretor executivo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Os bancos diminuem os gastos de suas operações em até 90% ao transferi-las para a rede. Até o governo saiu ganhando com a web: centralizou todas as compras da União em leilões eletrônicos, feitos pelo portal ComprasNet. Além de dar mais transparência às licitações, o sistema trouxe uma economia de 500 milhões em menos de dois anos.A internet também viabilizou um novo tipo de cooperação no desenvolvimento de produtos. O principal exemplo é o sistema operacional Linux. Disponível de graça na internet, cada programador do mundo pode modificá-lo e melhorá-lo. No final, ninguém é dono do programa, mas todos se beneficiam dele. “É um novo modo de produção, em que os trabalhadores não dependem do mercado e nem de um patrão”, afirma José Fernando Perez, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Esse modelo de trabalho viabilizou algumas das pesquisas científicas mais avançadas do país, como a decodificação de genomas e o mapeamento de toda a biodiversidade do Estado de São Paulo. “Nós interligamos pela internet centenas de doutores de diversas universidades, fazendo-os parte de um mesmo instituto virtual. Com isso, reduzimos custos, disseminamos o conhecimento e aumentamos a visibilidade dos projetos”, diz José Fernando.TrabalhoA internet é uma das ferramentas mais poderosas para ajudar o trabalho… e também para evitá-lo. Uma pesquisa feita pela companhia americana Websense no mês passado, nos Estados Unidos, mostrou que empregados com acesso à rede costumam gastar o equivalente a um dia por semana olhando páginas não relacionadas ao serviço. Mas os patrões não precisam se preocupar, porque a internet compensa esse tempo perdido ajudando os funcionários a reciclar conhecimentos, solucionar problemas e trabalhar fora do horário – não é preciso que todos se encontrem na mesma hora quando se usa o e-mail.A rede também aumentou a quantidade de informação com a qual as empresas precisam lidar e, por consequência, o trabalho necessário para interpretá-las. Por esse motivo, as empresas passaram a exigir trabalhadores capazes de aprender e se adaptar rapidamente a mudanças. Com a rede, esses talentos puderam ser achados em qualquer lugar do mundo e contratados mesmo que à distância e por pouco tempo. “O padrão de emprego tornou-se mais flexível”, diz Manuel Castells.Só que, na cabeça do trabalhador, lidar com esse mar de dados não é tão simples. “As pessoas começam a se comportar como os computadores, pensando em várias coisas ao mesmo tempo”, afirma o administrador Nelson Lerner Barth, da Escola Superior de Propaganda e Marketing, de São Paulo. Essa avalanche de informações, segundo alguns pesquisadores, coloca tanta pressão na nossa memória que fica impossível lembrar-se de tudo. O resultado seria o aumento do estresse no trabalho, como revelam diversas pesquisas. “A internet fornece quantos dados você precisar. Quando não sabemos algo, é porque não procuramos direito. Em tese, estamos sempre devendo”, diz Nelson.Ficar o dia inteiro na frente do computador, aprendendo com ele e utilizando-o para se comunicar com colegas de trabalho também gera algumas confusões mentais. “A web pode muito bem nos fazer tratar os computadores como pessoas e as pessoas como computadores, até o ponto em que começamos a tratar os dois da mesma forma”, afirma o sociólogo Clifford Nass, da Universidade de Stanford, Estados Unidos.Privacidade e segurançaNa internet, todo mundo quer destruir a sua privacidade, inclusive você. Governos, empresas, criminosos e até seus amigos estão interessados em obter informações sobre cada um e, em nome da segurança e da comodidade, a maioria de nós praticamente não vê nenhum problema em fornecê-las.Comecemos pelos criminosos. Cresce a cada dia o número de formas pelas quais eles podem utilizar o computador para praticar crimes. Um dos principais é o roubo de dados bancários, números de cartões de crédito e outras informações pessoais que são depois utilizadas para compras fraudulentas. O seu micro também pode ajudar a espalhar vírus ou receber pequenos programas que, quando acionados, ajudam a atacar outros sites na rede. Esses problemas já são graves, mas tendem a piorar. “Quem coordena os ataques tem mais vantagens do que quem defende. Eles se organizam em comunidades online e dividem as informações. Já as empresas, ao descobrir uma falha em um software, muitas vezes a escondem para não ter problemas de marketing”, afirma Ricardo Costa, engenheiro sênior da empresa de segurança eletrônica Symantec.Para prevenir crimes, os Estados se sentem cada vez mais impelidos a vigiar a troca de dados na internet. “Controlar a rede é tão impossível quanto matar todas as formigas do mundo. Só é possível fiscalizá-la localmente”, afirma Jean Paul Jacob, gerente de Relações Técnicas do Centro de Pesquisas de Almadén da IBM, Estados Unidos. A solução em países como a Inglaterra foi criar leis que obrigam os provedores de acesso a fornecer as páginas visitadas e os e-mails de cada conta quando for preciso. Governos autoritários como os da China e da Arábia Saudita construíram, com a ajuda de companhias ocidentais, verdadeiras muralhas eletrônicas que vigiam as páginas visitadas e impedem o acesso dos cidadãos a sites com informações proibidas.As empresas, por sua vez, têm seus próprios motivos para colecionar dados sobre os consumidores. A internet permite que as companhias ofereçam serviços e anúncios personalizados a seus clientes, mas antes é preciso que elas colecionem dados sobre as preferências de cada um. “Existem ferramentas para garantir a privacidade, mas muitas pessoas, assim como eu, entregam os dados pessoais porque sabem que eles reverterão em serviços melhores”, afirma Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor geral do MSN Brasil, o portal de serviços e conteúdo da Microsoft.O último golpe na privacidade vem de nossos amigos. Basta digitar o nome de qualquer internauta em uma ferramenta de busca que pode se descobrir muito sobre o passado dela. É possível que, em breve, qualquer metrópole fique parecida com as pequenas cidades em pelo menos um aspecto: todo mundo saberá tudo sobre a vida dos outros.Propriedade intelectualHá um dono para quase tudo na internet. A British Telecom, por exemplo, possui a patente dos links. Uma pequena empresa americana chamada E-Data tem o registro dos downloads de softwares. A firma norueguesa Bellboy registrou, na Europa, a patente do e-commerce. A lista vai longe: há registros para transmitir som e imagem na mesma página, vender carros online e mandar cartões de felicitação pela web. Em poucos anos, a internet fez pela propriedade intelectual o que nenhuma tecnologia havia feito antes. Na nova realidade, qualquer atividade pode ser transferida para o mundo virtual e se transformar em uma idéia nova e registrável.A avalanche de patentes é tão grande que já atrapalha o próprio desenvolvimento tecnológico. “A criatividade e a inovação são sempre construídas a partir do que existe. Temos cada vez menos liberdade para nos inspirar nas idéias existentes, porque elas são reguladas por licenças”, diz o advogado Lawrence Lessig, da Universidade de Harvard, Estados Unidos, um dos maiores ativistas contra abusos da propriedade intelectual. Mesmo assim, escritórios de patentes de todo o mundo batem recordes a cada ano. Quando a informação é o bem mais valioso, nada mais importante do que ter propriedade sobre idéias – ainda mais quando, na internet, qualquer conhecimento pode ser copiado.As questões sobre propriedade intelectual esquentaram com o surgimento de programas que permitiam a qualquer um partilhar músicas, filmes e softwares. As gravadoras afirmam que esse tipo de cópia causou uma queda de 7% na venda mundial de CDs no último ano. Para diminuir o problema, elas processaram e fecharam alguns dos programas mais populares. “Eliminar a troca de arquivos é impossível. O que elas querem é apenas impedir que essa troca se profissionalize”, diz o advogado Nehemias Gueiros, da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Apesar dessa guerra das gravadoras, o problema parece menos grave. Uma pesquisa realizada pelo instituto americano Edison Media Research mostrou que a maioria dos usuários desses programas compram álbuns de artistas que conheceram na internet.Informação e aprendizadoEm 1996, Jonathan Lebed, um garoto de12 anos de Nova Jersey, utilizou a internet para aplicar seus 8 000 dólares de economias em ações. Continuou a negociá-las e, quatro anos depois, multiplicou esse dinheiro para 800 000 dólares. Só que, segundo a comissão que fiscaliza o mercado de ações, Jonathan havia feito 11 transações ilegais entre 1999 e 2000. Ele tinha comprado ações e colocado diversas mensagens em listas de discussão sobre o mercado financeiro recomendando os títulos recém-adquiridos. O valor deles subia e Jonathan vendia logo em seguida. Para a comissão, ele havia manipulado o mercado e foi obrigado a devolver 285 000 dólares. Mas ficou com a boa diferença.A história de Jonathan ilustra muitas das mudanças que a internet trouxe ao mundo. Em primeiro lugar, ela ampliou os recursos educativos ao ponto de ensinar o funcionamento da Bolsa de Valores a um pré-adolescente e fazê-lo bem-sucedido. Em segundo, tirou o mercado de ações das mãos de especialistas e o tornou acessível a qualquer um, assim como ela fez com outras profissões. “A internet solapou qualquer cargo cujo status dependia de acesso privilegiado à informação”, afirma Michael Lewis em seu livro Next (Próximo, inédito no Brasil). Os médicos, por exemplo, começaram a atender alguns pacientes mais informados dos detalhes da sua doença do que eles próprios. Da mesma forma, advogados tiveram que aceitar conselhos de especialistas da rede. Até os padres foram obrigados a dividir sua especialidade: nos Estados Unidos, informações religiosas são mais procuradas que os sites de leilões, de cassinos, de bancos ou de encontros.A internet também permitiu que qualquer pessoa, assim como Jonathan, produzisse informações e influenciasse outras pessoas. Depois de trocar e-mails, a atividade mais popular na web é ler notícias. Mas, ao contrário dos jornais, canais de televisão e revistas, qualquer pessoa na internet pode divulgar novidades. Existem hoje mais de meio milhão de blogs, páginas de fácil manutenção parecidas com diários, em que o autor expõe detalhes da sua vida e sua visão de mundo. “A internet trouxe informações que não costumavam aparecer na mídia tradicional”, afirma o sociólogo especializado em ciberespaço André Lemos, da Universidade Federal da Bahia.Democratizar a informação tem também um lado negativo. Quando todos podem escrever o que querem, cabe ao leitor apurar o que é boato ou não. “Por esse motivo, ainda existe uma busca maior pelos sites ligados à mídia tradicional”, afirma André. É possível que, no futuro, essa tendência mude. Quando isso acontecer, as pessoas entrarão em contato direto com a fonte da notícia, seja ela a crise da economia seja a fascinante vida de um cidadão desconhecido.Exclusão socialNo mundo todo, mais de 550 milhões de pessoas possuem acesso à internet em casa e, dentre essas, 14 milhões estão no Brasil. Pode parecer muito, mas esse número indica que apenas um em cada 12 brasileiros está conectado às tecnologias que determinaram o ritmo da economia e da sociedade na última década. “A exclusão digital é um dos maiores problemas que enfrentamos hoje. O acesso à internet é tão importante quanto outros recursos, como água e eletricidade”, afirma Jayne Cravens, especialista em voluntariado online das Nações Unidas. Uma vez que a web mudou os modos de trabalhar, produzir e comercializar, os problemas básicos só podem ser resolvidos se levarmos em conta a rede mundial de computadores.Existem iniciativas na web, por exemplo, que promovem a venda de produtos de comunidades locais para empresas, que jamais seriam alcançados de outra forma. Ao mesmo tempo, a internet pode ajudar a preservar as tradições de grupos étnicos. “Não existia antes uma ferramenta capaz de fazer o contato entre pessoas de todo o mundo que possuem uma cultura isolada ou uma língua em vias de desaparecer”, diz Cravens. Os movimentos de protesto também são beneficiados. “A internet pode dar dimensão global aos conflitos locais. O movimento zapatista, no México, tornou-se conhecido pela internet”, diz André Lemos.Resolver a exclusão digital, no entanto, não é apenas dar computador para o povo. É preciso antes ter uma infra-estrutura de telecomunicações e, depois, um treinamento para que as pessoas conheçam os recursos da rede. Para amenizar a exclusão digital, o governo federal brasileiro prometeu gastar 1 bilhão de reais para a instalação de internet em todas as cidades com mais de 600 000 habitantes. Agora é esperar que dê certo.FuturoSe a atual quantidade de informação na internet já lhe deixa tonto, prepare-se para lidar com muito mais problemas daqui para a frente. “Nos próximos dois anos, vamos gerar mais informação do que em toda a história da humanidade”, diz Jean Paul Jacob. Teremos tantos dados que nem mesmo os programas mais sofisticados de hoje conseguirão encontrar uma informação desejada. “As ferramentas de busca conseguiram acompanhar até agora o crescimento da rede. Não sabemos se, daqui em diante, elas continuarão a ser tão úteis”, afirma o cientista da computação Ed Chi, do Centro de Pesquisas Palo Alto, da Xerox, Estados Unidos.Algumas tecnologias já estão sendo desenvolvidas para resolver esse problema. Uma delas é uma linguagem de programação – chamada XML – capaz de reunir e relacionar informações semelhantes mesmo que elas estejam em lugares distantes da rede. “A internet transformou o mundo em uma grande biblioteca. Agora, o XML vai transformá-lo em uma grande base de dados”, afirma Oswaldo Barbosa de Oliveira, do MSN. Outra proposta para digerir o mar de informações é dar inteligência às máquinas e fazer com que elas nos conheçam. Bilhões de dólares são hoje investidos em pesquisa para conseguir que o computador descubra o que precisamos a partir de dados sobre nossas ações e preferências.Recolher informações sobre nós não será difícil. A previsão é de que a internet, daqui em diante, estará conectada a todo tipo de aparelho, dos eletrodomésticos ao relógio de pulso. “Não vamos mais pensar na rede. Ela será uma infra-estrutura embutida em tudo o que usamos”, diz André Lemos. Os produtos que teremos em um mundo desse vão desde despertadores que checam notícias sobre o trânsito e nos acordam mais cedo quando houver um engarrafamento até roupas que analisam nossa saúde e passam um relatório para o médico.É pouco provável, no entanto, que a internet acabe com a TV. “Os canais de televisão continuarão existindo, mas talvez eles mudem de formato”, afirma Jean Paul. Poderemos ter, por exemplo, sistemas que montem programações personalizadas, em que cada pessoa escolhe seus programas e os assiste na hora que quiser.Saber como as redes de hoje evoluirão, no entanto, não depende apenas dos produtos e das novidades que serão inventados. “A tecnologia não determina o futuro. Ela depende de aspectos econômicos, sociais e políticos”, diz Jean Paul. Dessa forma, o destino da internet será determinado, principalmente, pelo que você e eu quisermos fazer com ela.Para saber maisNA LIVRARIAThe Internet Galaxy, Manuel Castells, Oxford University Press, 2001Next: The Future Just Happened, Michael Lewis, W. W. Norton & Company, 2001What Just Happened, James Gleick, Pantheon Books, 2002Sociedade da Informação no Brasil: Livro Verde, Tadao Takahashi (org.), Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000NA INTERNEThttp://www.pewinternet.orghttp://www.nua.comhttp://www.câmara-e.net



REFLEXÕES GERAIS SOBRE TEMAS RELACIONADOS A REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES

Site-fonte: http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/reflex%C3%A3o-sobre-rede-interneteo-mundo-digitalxmundo-...



Reflexão sobre a rede internet e o mundo digital x mundo analógico

Por aires- Postado em 07 abril 2013

Os alunos devem publicar abaixo, em comentários (não publicar novo post), tópicos relativos ao tema observando o contexto trazido em sala de aula, e principalmente lendo os comentários já postados pelos colegas nesta postagem. A partir disto, acrescentar a discussão novas dimensões do tema, evitando-se repetições feitas pelos colegas.

Ver também: ENGENHARIA E GESTÃO DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO. ESTUDOS SOBRE A E-JUSTIÇA.

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Imersão Digital

Enviado por gustavo em qui, 06/06/2013 - 18:04.

O mundo digital, a partir da internet, tem causado uma ruptura com o mundo analógico, trazendo uma segregação tanto de quem imerge na esfera digital quanto de quem não tem o acesso. A segregação não parte só de quem fica de fora desta nova esfera, mas de quem está dentro, pois é notável um uso exacerbado por parte do usuário. Uso exacerbado entende-se aquele que tanto depende e passa horas a fio (ou sem fio), quase que se esquecendo da realidade analógica. Este é um cenário que vem crescendo, ainda mais com o fenômeno da inclusão digital.

As vantagens do mundo digital são extensas e uma em destaque é a navegação com certo anonimato; possibilidade de ser uma pessoa descolada e fluente enquanto na vida analógica é apenas um avesso social. O anonimato, por sinal, é tanto benéfico como maléfico, é o poder de expressar, realizar e trocar informações que podem ser inclusive ilegais. Esta aparente 'liberdade' é como um vício, e muitos indivíduos quando entram dificilmente saem, pois sabem que o local é 'privilegiado'.

A internet é um meio gigantesco e cresce como o universo real, são milhares de terabytes em expansão disponíveis a quem navega. Porém, o fenômeno deve ser tomado com cuidado, pois a vida digital está em vias de sobrepujar a analógica. O uso racional é bom podendo-se dizer necessária nos dias atuais, no entanto, há de saber limitar, pois o uso extenso leva a uma desconexão com a vida analógica, diminuindo os prazeres, produtividade e sensibilidade humana.

Internet e sociedade

Enviado por taniamskrueger em seg, 20/05/2013 - 23:50.

O objetivo das redes de computadores é permitir a troca de dados entre esses e a partilha de recursos de hardware e software.

A internet é o maior conglomerado de redes de comunicação em escala mundial, ela tem vastas funções e serve fundamentalmente para aprimorar a cultura e os conhecimentos do ser humano. É uma importante fonte de comunicação, a qual se destaca pela sua bilateridade.

Com a internet, o acesso fácil a um expressivo número de informações vindas de pessoas com idéias e culturas diferentes pode influenciar o desenvolvimento moral e social das pessoas. O surgimento dessa rede acrescenta em muito à globalização, trazendo de encontro informações advindas de culturas distintas e ajudando a alterar a forma de pensar das pessoas.

Em sociedades democráticas a internet tem atingido um novo destaque como uma ferramenta política. Muitos grupos políticos utilizam a rede global para alcançar um novo método de organização com o objetivo de obter e manter o ativismo na Internet. Na educação, o uso das redes como um novo formato de interação no processo educativo pode facilitar a comunicação entre aluno e professor e o intercâmbio e educacional e cultural. Fóruns e comunidades dedicadas congregam pessoas com interesses comuns.

A internet é também uma importante fonte de lazer. Muitos a aproveitam para acessar e descarregar músicas, filmes ou apenas para acessar a conteúdos de interesse como jornais, e blogs. Uma variedade da aplicativos é disponibilizada de forma gratuita para os mais diversos fins, desde fóruns de comunicação a planejadores de viagens. Páginas no formato de redes sociais permitem que as pessoas troquem idéias e experiências, ou simplesmente busquem lazer. Os avanços na tecnologia hoje permite a fácil troca de conteúdo multimídia, o que há alguns anos atrás apresentava limitações.

Mundo Digital

Enviado por Tassiane C. Algayer em seg, 13/05/2013 - 01:37.

Vivemos uma realidade na qual o imediatismo é muito importante. Nesse contexto, a revolução digital mudou o modo como as pessoas se relacionam, tornando-se diversa ao do mundo analógico.

O desenvolvimento das tecnologias relacionadas ao computador, criou uma mudança radical no modo como se acessa e entende a informação. Possivelmente, na comunicação do futuro, estaremos deixando para trás qualquer tipo de impressão, passando a acessá-las digitalmente.

A tradicional forma de comunicação (impressão), já está dando lugar a um novo conceito de comunicação, relacionado às tecnologias e às suas formas de linguagem.

Essa transformação de analógico para digital acaba por criar novas necessidades, alterando velhos e sólidos paradigmas. A informação torna-se cada vez menos ligada ao objeto físico que a contém.

Nesse sentido, a tecnologia digital vem para auxiliar, facilitar e promover comodidade, tendo reflexos não só na forma de comunicação, como também nas relações de trabalho e de mercado.

Crimes Digitais

Enviado por Francieli Paula... em sex, 10/05/2013 - 15:46.

Com o crescimento exacerbado do uso da rede de internet no dia a dia, como as redes sociais, e-mails, Internet Banking, compras e vendas online, dentre tantos outros serviços que ela nos disponibiliza, cresce também a preocupação com a segurança jurídica dos usuários, a qual ainda encontra-se em faze de adaptação.

Recentemente alguns delitos foram tipificados criminalmente pela Lei 12.737 de 30 de Novembro de 2012, conhecida popularmente como Lei Carolina Dieckmann, a qual passou a vigorar no final de março deste ano (2013) após decorrência do fim do período de Vacatio Legis, de 120 dias.

A lei supracitada discorre sobre a penalização por invasão de dispositivos informáticos e possíveis objetivos deste ato, bem como altera a redação do Decreto-Lei 2.848/40, dentre outras providências.

Há muitas formas de crimes digitais e um grande problema é a cultura dos próprios usuários. Digo isto pelo uso desmedido das redes sociais como o Facebook, Twitter, onde diariamente podemos observar posts de pessoas que fazem questão de informar a todos o que fazem em todas as horas do dia. Informam quando vão almoçar, jantar, tomar café e até o que comeram nestas refeições. Só falta postarem fotos sentadas no vaso sanitário fazendo careta e escrever “Nº 2”. É necessário tomar cuidado com o que se expõe na rede, pois a partir do momento que lá estão, torna-se impossível controlar o uso que os demais farão das informações expostas.

Como exemplos de crimes virtuais temos a Ameaça, a qual pode ser através de texto escrito ou simples imagem ilustrativa; Difamação, calúnia e injúria, já previstas pelo Código Penal nos Arts. 139, 138 e 140, respectivamente; Discriminação, a qual ocorre quando da exposição de texto ou imagem que remete ao preconceito quanto à determinada raça, cor, etnia, religião, etc; Estelionato, cujo é mais comum em sites de leilões ou de compras online, decorrentes do recebimento do valor, porém o não envio do item comprado; Falsa Identidade, bem como falsas informações prestadas de forma mais comum em sites de relacionamento, as quais podem ser comumente fruto de pedofilia (ou tentativa de); Phishing, que é a obtenção ilícita de dados sigilosos como conta bancária e outros a fim de causar dano à outrem; e a tão comum, as vezes praticada até sem o autor tomar consciência disso, Pirataria.

Estes delitos digitais podem gerar punições como pagamento de multa e até mesmo a pena privativa de liberdade e inclusive os menores de dezoito anos podem ser responsabilizados e condenados penas distintas como a internação em instituição adequada e/ou prestação de serviços à comunidade. Sem esquecer ainda do aumento da importância de regulação desta área tão utilizada na sociedade atual, que vem fazendo com que novas propostas de Projetos de Lei cheguem às Câmaras para votação.

Internet, ampliação e modificação da sociedade

Enviado por Eduardo Rauber W em qui, 02/05/2013 - 17:03.

Apesar de surgida com fins militares e ampliada com fins acadêmicos hoje a Internet possui uma nova roupagem. Claro que os fins antigos permanecem, mas sua ampliação foi dada, justamente, pela saída desses meios.

Hoje o maior trunfo da Internet é o entretenimento, seguido por serviços e informações, como notícias. Esses interesses são, justamente, os interesses do público em geral que abrangeu a internet e foi o responsável pelo crescimento, nesse aspecto, a sociedade foi passada, para o bem ou para o mal, para dentro da rede mundial de computadores. Cabe um adendo aos serviços, como bancos, que, embora não surjam de uma cobrança da sociedade, foram pensados a ela e nela obtiveram o respaldo necessário para sua ampliação e consolidação. Como também fruto da sociedade a Internet é usada de forma negativa, como, por exemplo, através dos golpes que são aplicados. Nada muito novo na essência, apenas na forma: Existiam golpes dos tipos mais variados fora da Internet e quando ela surgiu como algo cotidiano os criminosos/golpistas viram nela uma oportunidade de "trabalho" e lucro, isso mostra a necessidade que existe na sociedade e que também é incorporada na Internet: esquemas de segurança e coibição de crimes, não através de uma "nova polícia" pelo surgimento de "novos crimes", mas sim preparar a polícia já existente para lidar com crimes já tipificados, como, por exemplo, o estelionato, mas em uma roupagem nova, agora virtual e online.

A Internet não só recebeu aspectos e caracterizações da sociedade, modificando-se, mas também modificou a sociedade. Todas as facilidades e usos que ela apresente acabaram se incorporando na população: Hoje poucos vão ao banco com a mesma frequência que iam quando não havia Internet Banking, alguns nem têm telefone, visto que há programa como VoIP e as cartas para comunicação simplesmente desapareceram. A sociedade modifica a Internet para que ela se adapte a seus usos, seja modificando seja criando coisas e processos, e a Internet modifica a sociedade, tornando-se principal em coisas que poderiam ser feitas de outras formas, como a comunicação e serviços bancários, seja criando produtos totalmente novos para satisfazer as necessidades e anseios da sociedade, como as redes sociais.

Seja como for, a Internet hoje é indissociável da sociedade, pois criou coisas às quais as pessoas se acostumaram e modificou diversar outras, muitas vezes até eliminando as estruturas antigas.

O Direito e a soberania:dificuldades nas resoluções de conflitos

Enviado por wallace em sab, 20/04/2013 - 01:50.

O conceito de Estado Nacional está intimamente ligado à definição de seu território e de sua soberania, ou seja, criar o direito interno para regular o convívio social de seu povo, tendo autonomia para aplicar e criar suas normas em determinado espaço físico. Entretanto, com o advento da internet surgem novas relações que transcendem os limites físicos e fronteiriços, um espaço sem soberano e sem limites, criando novas relações sociais entre indivíduos de diferentes nacionalidades em um espaço sem definição. Sendo assim, é natural que essas relações sociais gerem conflitos, cuja resolução encontra-se sem solução. No âmbito Estatal interno o Estado é juiz dos diversos conflitos sociais, resolvendo os problemas da interação social, ademais, mesmo entre relações de indivíduos de diferentes Estados, estes possuem o direito internacional para resolver tais conflitos. No entanto o espaço virtual, a web, encontra-se sem uma autoridade legisladora e jurisdicional para intervir, legalmente, nas relações que nascem neste novo campo social.

A internet permitiu que inúmeras relações surgissem em um espaço internacional sem fronteiras determinadas. Nascem novos serviços, trabalhos, bens, idioma etc. Nesse contexto é que nós devemos nos perguntar; se, de alguma maneira, formos prejudicados a quem devemos recorrer? A quem devemos responsabilizar?

Essas indagações, até o momento, encontram-se sem respostas definidas, pois se a legislação de um país regula as questões concernentes ao trabalho de uma maneira, outro, o faz diferente; e isso acontece com as demais formas de relacionamento que surgem na internet. Portanto o conceito de soberania nacional deve ser reinventado, enquanto isso, a web continua sem um soberano sendo ela soberana em si.

Wallace.

INTERNET: DA GUERRA PARA O MUNDO

Enviado por Nadir Parenti em qui, 18/04/2013 - 20:49.

A rede Internet, surgiu em plena guerra fria. Criada com objetivos militares, seria uma das formas das forças armadas norte-americanas de manter as comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios convencionais de comunicações além de ser utilizada para fins militares, a Internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico. Estudantes e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam idéias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial.Foi somente nos anos 90 que a Internet começou a alcançar a população em geral, tornou-se a era de expansão da Internet. Para facilitar a navegação pela Internet, surgiram vários navegadores como, por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator. A Internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. Os estudantes passaram a buscas informações para pesquisas escolares, enquanto jovens utilizavam para a pura diversão em sites de games. As salas de chat tornaram-se pontos de encontro para um bate-papo virtual a qualquer momento. Pessoas desempregadas,ou buscamdo novas opções iniciaram a busca de empregos através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por e-mail. As empresas descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus lucros e as vendas on line dispararam, transformando a Internet em verdadeiros shopping centers virtuais.

Nos dias atuais, é impossível pensar no mundo sem a Internet. Ela tomou parte dos lares de pessoas do mundo todo. Estar conectado a rede mundial passou a ser uma necessidade de extrema importância. A Internet também está presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais, possibilitando acesso as informações e notícias do mundo em apenas um click.

Porem aqui no Brasil a internet não é uma realidade geral, em muitos municípios ou bairros, que não possuem nenhum atrativo financeiro para as empresas essa tecnologia não chegou, e também o alto custo impossibilita a população de baixa renda ter acesso a internet, com isso segundo a posição dos Ingleses, continuaremos sendo um pais de analfabetos funcionais.

Internet: nova forma de interação social

Enviado por Lucas John em qui, 18/04/2013 - 11:00.

Todas as inovações transformam a relação do homem com o meio em que vive. Em relação à internet, não foi diferente. Criou-se um espaço descentralizado, onde os usuários não só recebem as informações, mas também participam ativamente em seu processo de criação e difusão.

Pessoas de todas as partes podem interagir de forma quase que ilimitada, criando um mundo paralelo onde o indivíduo pode exprimir-se, comunicar-se, relacionar-se com os outros. Um mundo digital.

Essa nova tecnologia transformou profundamente o homem e suas relações sociais.

Tornou-se muito fácil se relacionar virtualmente com outras pessoas. É uma realização fantástica poder se comunicar com voz e imagem com alguém do outro lado do mundo e ter acesso à notícias de qualquer lugar.

Contudo, essa facilidade faz com que muitos optem por utilizar quase que exclusivamente essa forma de interação. É cada vez mais comum encontrar pessoas que ficam o tempo todo “conectadas”. Passam a maior parte do tempo em frente aos seus computadores, notebooks, tablets ou smartphones, até mesmo enquanto transitam pelas ruas. Se “desconectam” do mundo real, na medida em que dedicam a maior parte de seu tempo e atenção ao mundo virtual. Perdem muito do convívio com amigos, vizinhos e colegas.

Estamos cada vez mais voltados para fora de nós mesmos, para os outros, para aquilo que podemos projetar.

Antes a distinção daquilo que é público e o que é privado era muito mais evidente. Agora, com as redes sociais e outras mídias, há uma grande ênfase em se divulgar a intimidade. Manifesta-se quase que uma necessidade por mostrar-se, autopromover-se, expor-se. Ao mesmo tempo em que cresce o desejo por saber da vida e intimidade alheia, de bisbilhotar. O grande sucesso dos reality shows é uma prova disso.

Não acredito que a internet seja o grande vilão, mas a verdade é que essas mudanças estão acontecendo e não é possível ignorá-las. Precisamos fazer uma reflexão séria sobre o que realmente esperamos dessas novas tecnologias e, principalmente, como queremos que seja o futuro de nossa sociedade.

Lucas John

Internet e Direito

Enviado por Nazil Neto em qui, 18/04/2013 - 09:44.

É difícil acreditar que a internet é invenção relativamente recente. Hoje nosso mundo real se encontra tão mesclado ao virtual que é complicado separar integralmente uma coisa da outra. A ascensão e popularização da internet se deu de forma tão meteórica, e ao mesmo tempo tão necessária e útil, que dificilmente paramos para analisar as consequências disso.

No âmbito do Direito, que é o foco da minha reflexão, é sabido que as propostas de reforma e reconstrução se dão de forma lenta e extensivamente burocrática. Além disso, o Direito é reflexo das necessidades da sociedade e tem com objetivo a sua regulamentação. Mas se a internet já é parte fundamental na nossa vida, se popularizando de forma extremamente rápida e o Direito ainda é tido como lento, arcaico e burocrático, como é possível que este acompanhe aquela de forma satisfatória? O fato de a internet já ser tão básica na nossa vida e o Direito só agora estar se movendo para uma adaptação (mesmo que com pequenas reformas muito simplórias e que não se encontram nem perto de resolver os inúmeros problemas que vêm surgindo) denota um problemático obstáculo na evolução do sistema jurídico face às tecnologias emergentes. O código penal brasileiro já vem sofrendo com a falta de definições mais contemporâneas e a falta de soluções para novos problemas que vem surgindo graças às novas tecnologias. Como agir, por exemplo, quando um vírus é enviado e não causa danos à máquina, mas corrompe arquivos de fotos com valor emocional? Cabe ação de danos materiais? Danos morais? Como classificar dados importantes, mas meramente virtuais? Penso que o impacto da internet no Direito precisa ser analisado de forma atenciosa. Diante de tantos avanços tecnológicos, causas de mudanças sociais, o Direito não pode continuar estancado.

Mundo digital e revolução no ensino

Enviado por Tiago Luiz Tambosi em qua, 17/04/2013 - 20:12.

A evolução tecnológica foi responsável por fazer o mundo evoluir do mundo analógico ao mundo digital, essa mudança pode ser vista nos novos métodos de ensino. Antes da digitalização da sociedade, a sala de aula se resumia a um professor escrevendo no quadro negro, as pesquisas eram feitas todas em livros impressos e dependiam da variedade de livros pesentes em uma biblioteca, as anotações na aula deveriam ser feitas em cadernos, usando lápis ou canetas. Hoje em dia, usamos lousas digitais na sala de aula, pesquisas podem ser feitas pela internet, onde se podem encontrar rsultados instantâneos em uma variedade quase ilimitada de fontes, e as anotações podem ser feitas em computadores ou outros aparelhos eletrônicos.

A grande mudança que pode ser notada é que a atividade tradicional de ensino foi modificada pela digitalização do mundo, métodos analógicos como a escrita em quadros ou papéis e pesquisa em livros impressos estão sendo substituídos por métodos digitais, que exercem suas funções de maneira mais rápida e eficaz.

A influência da internet é de suma importância, pois agora as pesquisas não necessitam mais do elemento físico de um deslocamento até uma biblioteca, um livro não precisa ser impresso, basta estar em uma tela digital, um arquivo em áudio não precisa mais de um CD, agora pode estar disponível digitalmente em uma página de downloads, trabalhos de ensino podem ser enviados por e-mail, aulas não precisam necessariamente da presença em espaço físico, podem ser feitas à distância.

É claro que ainda falta que muitas partes do mundo se adaptem ao ensino digital, mas as mudanças causadas por ele já podem ser vistas e já estão alterando a dinâmica do ensino,no futuro o ensino pode ser ainda mais alterado por elas, conforme novas tecnologias se criam e conforme conseguimos nos adaptar à sua introdução.

Tiago Luiz Tambosi

Mundo digital e mundo analógico

Enviado por Matheus Diniz em qua, 17/04/2013 - 18:13.

Atualmente é impossível não notar como a Internet e as novas tecnologias afetam o nosso diaadia. O trabalho, o lazer, o esporte, os hobbies e muitas vezes até as emoções e os sentimentos são influenciados por esse novo mundo digital.

É nítido que o mundo digital nos trouxe um maior desenvolvimento visto que as distâncias foram encurtadas, a informação é quase que imediata como por exemplo a notícia da explosao durante a maratona de Boston.Além disso o trabalho foi modificado e suas relações também. Pra melhor? muitos dizem que sim outros dizem que nao mas é claro as facilidades e comodidades do mundo digital. Porém para aproveitar esse mundo ele nos trouxe a imposiçao de estar sempre atualizado, o ótimo nunca é suficiente e o mais qualificado é aquele que sempre deve estar muito bem informado.

Por outro lado o mundo analógico o qual foi substituido pelo digital não deve ser deixado de lado. É claro que naturalmente ele vai sendo substituído, porém bases informacionais desse 'mundo' ainda são utilizadas pelo mundo das novas tecnologias. Crimes e outros tipos de atos, os quais atualmente existem no mundo digital, até entao não eram conhecidos no mundo analógico.

Não nego que o mundo digital é mais válido nos dias atuais, pelo contrario, apoio e acredito que com mais alguns anos a sociedade estará totalmente digitalizada. O grande receio é se a mesma estará pronta para lidar com essa mudança. O Mundo digital nos traz coisas magníficas e estaria muito mais atrativo e dinâmico se essa revoluçao digital fosse mais democrática e melhor assessorada. O sistema analógico ainda está presente (como por exemplo no uso dos relógios) nos dias atuais, mas é o digital que cada vez mais está em voga. As responsabilidades devem ser cada vez mais compartilhadas entre o poder público e o poder privado tornando assim o mundo digital acessível a todos, contribuindo assim com a sociedade

Matheus Diniz

Os lados da internet

Enviado por Lucimara em qua, 17/04/2013 - 17:20.

Atualmente quando se fala em desenvolvimento ou descoberta, é simplesmente impossível não interligar tal fato a tecnologia, isso acontece pelo fato que tudo esta ligado a ela. A tecnologia move o mundo produzindo o desenvolvimento, porém destrói se utilizada sem cautela, como será visto mais adiante.

A tecnologia foi a melhor invenção de todos os tempos, pois através dela muitas outras surgiram, a qual possibilitou que pesquisadores obtivessem descobertas magníficas, os quais têm salvado gerações, através dela o numero de emprego tem crescido. Paises que atualmente são potencia econômicas, também tiveram a contribuição da tecnologia para o seu desenvolvimento. Para estarem no patamar onde estão, utilizaram à tecnologia a seu beneficio e continuam investindo para que sempre esteja evoluindo, pois o mundo precisa de inovações, para continuar em estado de crescimento.

Percebe se que a internet é uma ferramenta importante, a qual vem crescendo rapidamente com o passar dos anos, por isso hoje em dia é praticamente obrigatório saber manusear os meios tecnológicos, para estar presente no cenário de trabalho. O profissional deste século precisa entender que ele deve dominar outras áreas que não seja somente a sua. A evolução tecnológica vem deixando o mercado de trabalho mais rígido. Fazendo com que os profissionais se aperfeiçoem em áreas distintas.

A mesma possui o lado bom e ruim. Mas somente o bom é lembrado, e o lado ruim sempre é deixado de lado, talvez pelo desconhecimento da informação de que o descuido possui consequências não muito boas.

A tecnologia foi criada em meio a uma guerra, para ser utilizada como uma arma em campos de guerra. Hoje é uma arma nas mãos de criminosos que a utilizam meios de comunicação para dar golpes, mandar matar alguém e pedófilos que utilização este meio para destruir sonho de crianças. Os meios de comunicação exigem cuidados em sua utilização para sua própria segurança.

Nos dias atuais a evolução da tecnologia da uma insegurança ate para os estudantes, os quais sofrem com a duvida de qual profissão seguir pelo fato de haver uma lista de profissões do futuro e outra que fala das quais desaparecerão.

Trabalhadores também sentem um pouco de medo por imaginar que um dia ela substitua pessoas por maquinas havendo assim desempregos em massa no mundo inteiro.

Nessas horas se percebe que o único jeito é sempre estar aberto para obter novos conhecimentos.

Internet

Enviado por Tadeu_ em ter, 16/04/2013 - 16:12.

É surpreendente como a internet conseguiu alta relevância mundial nos últimos anos, mesmo quando comparada com as muitas fantásticas invenções que atualmente presenciamos. Pode-se dizer que a evolução tecnológica por trás dessa grande rede é que causou tamanha divulgação e uso, entretanto, não é somente isso que faz da internet o que ela é hoje. Atribui-se esse sucesso à ideia central da internet, que apresenta-se assim desde sua concepção original: não é uma invenção propriamente nova, mas sim a reunião de várias necessidade humanas, tais como a comunicação e a propagação de conhecimento, mas reunidas de maneira organizada e, principalmente, acessível e veloz.

Sendo assim, não nos é estranho que essa rede tenha passado a fazer parte da vida de todos nós mais do que qualquer outra invenção da modernidade. Mas algumas reações sociais à internet inevitavelmente produzem questionamentos interessantes: quão enraizada está a liberdade na internet para as pessoas? E a questão da privacidade? Essas são apenas algumas das questões atuais que a internet levantou e que aparentemente ainda permanecerão abertas por um longo tempo.

Um bom exemplo dessa dependência e das questões de liberdade aparece quando governos e Estados tentam barrar ou controlar o fluxo de alguma espécie de informação na internet. A revolta da população é instantânea, como se tivéssemos mexido em posse particular de cada um da população, mas posse essa que ao mesmo tempo é comunitária: não há na história humana algo que abrangeu tanto da população humana, é como uma super comunidade: atravessando os países e ligando-nos todos.

Há outras questões relevantes, como a questão da privacidade. Conforme a tecnologia da internet prospera, cada vez mais aumenta o interesse das corporações e dos Estados em saber o que o cidadão comum faz. E a tecnologia é a responsável por essa “espionagem”. Desde propagandas direcionadas à invasão de privacidade, esse tipo de problema é um que certamente ainda enfrentará muita discussão. Encontra-se no mesmo grupo que a questão do download de músicas, programas e outros bens de entretenimento. Onde fica a moral quando adentramos a internet? Que motivo é esse que impulsiona certas condutas que seria moralmente reprimidas fora da internet? Acho que, de forma geral, ainda nos encontramos num período inicial da internet: essas dúvidas ainda existirão por longos anos, mas ainda há muito a evoluir e responder, estamos apenas começando.

Luís Tadeu Nascimento Pires

Censura e Internet - limites ou repressão?

Enviado por joseaugustoribeiro em ter, 16/04/2013 - 00:18.

A internet é um espaço social bastante democrático. Apesar de seu acesso ainda ser um problema para boa parte da população mundial, o número de pessoas que conquistaram o acesso a rede vem aumentando paulatinamente. O acesso a informação nunca foi tão dinâmico e "o mundo nunca foi tão pequeno". Estas facilidades da vida pós-moderna, entretanto, desgradam regimes ditatoriais. Pois é vital, para um regime como tal, manter a sua população com acesso restrito a fontes de informação. Pois a obscuridade, além de controlar as revoltas advindas da "verdade", seleciona como o povo irá pensar e se comportar.

Recentemente o governo chinês bloqueou o acesso de diversos serviços oferecidos pela empresa Google em seu país. Apesar da recente abertura e do modelo econômico adotado, a China permanece com um pé atrás no que diz respeito o seu passado recente. Uma ferramenta irrestrita, como a web, seria uma ameaça em potêncial a hegemonia do PCC e do modelo político econômico chinês. A sansões ao Google pelo governo são uma herança da revolução cultural começada por Mao.

Entretanto, como a própria sociedade, a internet demanda normas e controle. A falsa ideia do anônimato conduz muitas pessoas a tomarem ações criminosas que devem ser coibidas com a mesma energia e afinco do "mundo real". Passamos tanto tempo conectados que é impensável não colocar a internet como um elemento protagonista em nossas vidas. Muitos bens jurídicos estão atrelados ao mundo virtual, e a proteção dos mesmos é necessária para uma convivência adequada para todos. Para tal deve haver um controle razoável por parte do governo. Primeiro para gerar segurança no mundo virtual, segundo para garantir a liberdade de expressão e o livre tráfego de informações - contanto que não ofensivas.

José Augusto Ribeiro

Os dois lados da internet

Enviado por Jonathan de Vil... em seg, 15/04/2013 - 18:13.

A internet surgiu em plena Guerra Fria com interesses militares, servindo como uma forma das forças armadas dos Estados Unidos manterem comunicações em caso de eventuais ataques aos seus meios convencionais de comunicação.

Depois de décadas de aprimoramento a internet chegou numa espera global e proporciona inúmeras facilidades. Transações e investimentos são feitos em questão de segundos sem se quer vôce sair do seu ambiente de trabalho.

Com sites de pesquisas o conhecimento de diversos assuntos se tornou mais rápido e acessível, pois podemos encontrar todos os assuntos em um único lugar, sem gastar muito tempo e dinheiro.

A comunicação também se tornou muito mais fácil com pessoas de diferentes países conversando seja por trocas de e-mails ou pelas redes sociais, que reunem milhares de seguidores.

Porém não são só pontos positivos, sendo que que ela diminui muito as trocas interpessoais, que só podemos adquirir com o contato direto. Principalmente os jovens, que são os que mais ultilizam as redes sociais, trocando tardes de conversas com seus pais e amigos por horas em frente aos seus computadores ou similares. Também empobrece a língua, por as pessoas não poderem perder tempo, as abreviações se tornaram constantes e os erros também.

O lado oculto da Internet

Enviado por rafaeldsmartins em dom, 14/04/2013 - 00:50.

A sociedade da informação encontrou na Internet o meio facilitador das relações interpessoais, anteriorimente predominantemente mecânicas. Através da rede – principalmente pela sua agilidade e comodidade – aquisições, transações, buscas, pesquisas e diversas outras ações são realizadas a todo instante. No entanto, não se restringem a estas situações o âmbito cibernético.

A rede detém um lado profundo e obscuro, conhecido como Deep Web, que apresenta uma capacidade enorme de informações e iniciativas possíveis. Desse ínterim participam grupos extremistas, assassinos contratados, canibalistas, torturadores que divulgam, compartilham e comercializam em tal seguimento as mais variadas atividades ilícitas.

Dessa forma, ascende aos olhos da população a preocupação com os crimes virtuais, cujo percentual de solução é ínfimo. Aliás, a tipificação dos delitos informáticos é muito recente e simplista (Lei nº 12.737, de 30 de novembro de 2012). Apesar da inegável contribuição ao ordenamento penal, ensejam-se mais proveitosos campanhas e auxílios aos usuários da internet para que não sejam vulneráveis a tais práticas.

Assim e por fim, enfatiza-se o cuidado essencial necessário ao se utilizar as mídias virtuais de forma que se preveja e se anule potências futuros delitos. Na sociedade em rede da atualidade, transforma-se o conceito de furto, bem como a figura do criminoso. Isso pois, muitas vezes, esse protagonista é desconhecido e dificilmente rastreável.

Rafael Martins

A internet no meio social

Enviado por thais2013 em qui, 11/04/2013 - 20:28.

Ao se pensar em internet logo nos vem à mente a sua contribuição para a economia, para a rapidez na comunicação e transações, troca e compartilhamento de informações, realização de trabalhos, pesquisas e outros exemplos ditos nos comentários abaixo. Porém, deve ser da mesma forma lembrado que a internet contribui e muito nas relações de ajuda social.

Quando falo em ajuda social quero falar da questão de pessoas que se ajudam por meio das redes de notícia e até mesmo das redes sociais. Como exemplos dessas ajudas podem ser citados os casos de pais, familiares e amigos de pessoas desaparecidas que por via da internet procuram informar outros sobre o caso enfrentado e assim buscar conseguir alguma informação ou declaração de alguém que possa ter conhecimento do paradeiro do desaparecido.

Outro exemplo são os pedidos de doações de sangue por aqueles que precisam - e até mesmo pelos que não precisam, mas fazem isso como um simples ato de solidariedade - realizar uma transfusão, uma vez que todos os dias acontecem centenas de acidentes, cirurgias e queimaduras violentas que exigem transfusão, assim como há portadores de hemofilia, leucemia e anemias, e isso pode acarretar na falta de sangue nos bancos de sangue.

Além desses, há casos de arrecadação de dinheiro para pessoas com renda insuficiente para a realização de uma cirurgia, exame médico e afins, dados por aqueles que tem a possibilidade de contribuir; assim como há arrecadação para instituições que privam para a formação educacional, cultural e profissional de jovens de baixa renda. Isso tudo com a divulgação do pedido de ajuda nas redes sociais e de notícias.

Portanto, a internet de fato é algo que faz parte do nosso dia-dia, da nossa fonte de informação e das nossas realizações de atividades acadêmicas e profissionais. Sendo assim, apesar de certos pontos negativos, deve ser ela, seus criadores e administradores, motivo de grandes elogios, uma vez que contribui para a formação social e acadêmica da sociedade.

Thaís Schveitzer.

Segurança na Internet

Enviado por leticiapoggi em qui, 11/04/2013 - 20:09.

Atualmente, a rede de Internet que começou com fins militares adquiriu diversas utilidades. Podemos, através dela, efetuar pagamentos, mandar recados, consultar informações. Mas ela também tem esconde um lado que nem sempre lembramos. Como uma rede aberta e distribuída, todas as interações que fazemos através dela também permitem seu acesso aos outros.

É lógico que temos determinados níveis de segurança e podemos proteger de maneiras diferentes nossas informações mais valiosas. Mas ao mesmo tempo, cresce um nicho de interessados em burlar essas barreiras e ter acesso à privacidade alheia. É óbvio que informações banais, como, por exemplo, mensagens trocadas através de emails e redes sociais, não despertam muito interesse de outrem, mas informações confidenciais como senhas bancárias são muito visadas. Diante disso, cada vez mais a segurança na Internet volta a ser questionada, visto que quanto mais sites se especializam em proteger suas informações, mais os chamados “hackers” se emprenham em fraudar essa segurança. Vale destacar que não só as pessoas mais leigas são vítimas dessas ações, muitas vezes até as grandes empresas caem em golpes, e o nível de conhecimento que a grande maioria tem para se proteger não é o suficiente.

Diante disso, devemos ter em mente que a qualidade da internet que nos permite ter acesso a uma imensidão de informações também pode vir a permitir que outros tenham acesso a nossas informações privadas. É nesse contexto que devemos tomar muito cuidado com as informações que disponibilizamos através da rede, afinal, não sabemos exatamente por onde ela irá passar antes de chegar ao seu destino, qual a amplitude desse caminho e quantos terão acesso a ela.

Evolução essencial

Enviado por netobessa em qui, 11/04/2013 - 16:47.

A evolução da rede de internet e dos computadores é algo constante e que toma proporções cada vez maiores e mais vitais à sociedade moderna. O ENIAC, tido como o primeiro computador em grande escala e criado durante a Segunda Guerra Mundial, foi projetado para realizar cálculos balísticos, ou seja, funcionava como uma calculadora, porém, pesava cerca de 32 toneladas, algo absurdo para os moldes atuais. Durante sua produção, seus projetistas jamais imaginariam que esta tecnologia chegaria ao patamar de hoje.

Alguns anos mais tarde, já no período da Guerra Fria, com a evolução dos computadores, foi criada a internet. Assim como o primeiro, a internet foi concebida em meio a uma disputa bélica mundial e tinha como objetivo inicial a guarda de arquivos confidenciais e de grande importância para o governo americano. Esta guarda se dava então por um mundo virtual e não por um espaço físico, dando maior segurança na proteção dos arquivos e dados caso houvesse um ataque ao espaço físico onde esses se encontravam.

Hoje a “rede internet”, é formada não só pela internet, mas por todo um conglomerado de informações e tecnologias que se inter-relacionam com os seres humanos, ou seja, coisas e pessoas em constante conexão. Um mundo em que tudo tende ao digital, como os celulares com infinitas funções, tablets, entre outras tecnologias, deixando o mundo analógico cada vez mais no passado. Isso decorre principalmente da facilidade e da praticidade com que as tecnologias digitais são postas para a população, sendo, inclusive, mais rentáveis para seus produtores.

Luis Irapuan.

A Internet no Brasil

Enviado por jupadova em qui, 11/04/2013 - 16:43.

A Bitnet, uma rede de universidades fundada em 1981 e que ligava Universidade da Cidade de Nova York (CUNY) à Universidade Yale, em Connecticut, foi o que possibilitou que, mais tarde, a internet chegasse ao Brasil.Ela conectava a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) ao Fermilab, laboratório de física especializado no estudo de partículas atômicas, situado em Illinois, nos Estados Unidos.A ligação se dava via linha telefônica, por meio de um fio de cobre dentro de um cabo submarino.

Mais tarde, em 1990, foi criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), visando implantar uma infraestrutura com abrangência nacional para os serviços de internet.

Mais ou menos nessa época se deu a expansão da rede dentro do país. Uma nova conexão interligava a FAPESP ao Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), no Rio de Janeiro e, posteriormente, as conexões de internet foram estendidas também para outras instituições dentro das principais capitais brasileiras. Tais conexões operavam na faixa de 2.400 a 9.600 bits por segundo (bps), valor muito inferior ao que temos hoje em nossas casas, com as conexões de 10 megabits por segundo (Mbps), por exemplo.

Em 1994, a internet sai do campo acadêmico e passa a ser comercializada para o público em geral através do Serviço Internet Comercial, realizado em caráter experimental pela EMBRATEL. Em maio de 1995 o serviço passou a funcionar de forma definitiva.

Em 1996 foram lançados grandes portais e provedores de conexão à rede no Brasil e, em 1998, o país já ocupava o 19º lugar em número de hosts no mundo e o liderava o pódio na América do Sul.Quase dez anos depois, em 2007, o Brasil possuía uma base de 40 milhões de computadores instalados no país e cerca de 18 milhões de internautas residenciais.

Júlia Padova Cornelius

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/internet/8949-20-anos-de-internet-no-brasil-aonde-chegamos-.htm#ixzz2QBC5TN93

Evolução Tecnológica

Enviado por mateus em qui, 11/04/2013 - 08:48.

Ninguém imaginaria, em pleno fim da Segunda Guerra Mundial, que a revolucionária nova tecnologia inventada na época para computar trajetórias táticas chegaria um dia a pesar quinze mil vezes menos e que a carregaríamos em nossas bolsas e mochilas. Atualmente nossa tecnologia evolui de um maneira surpreendente, podemos tudo na ponta de nossos dedos com nível de processamento dos computadores praticamente dobra a cada dois anos enquanto o tamanho de hardware diminui quase que proporcionalmente, seguindo a Lei de Moore.

Apesar do surgimento do computador em em 1946, somente duas décadas depois houve a criação da internet, uma rede exclusiva para fins militares, que posteriormente foi expandida para o meio acadêmico e em 1990 começou a mudar nossas vidas. Passamos a ficar conectados, podendo interagir com toda uma rede, falar com alguém do outros lado do mundo, ou até mesmo vê-la por vídeo chamada. Porém, infelizmente, grande parte da população mundial ainda não tem acesso a essas novas tecnologias.

Hoje podemos dizer que estamos na era digital, onde deixamos de lado os meios físicos, ondas físicas, para trabalharmos com números definidos - o código binário -, um sistema eficiente e fácil. Como vantagem dessa nova era, podemos citar a incrível capacidade de armazenamento de informações, onde antes tudo era exigido um grande espaço físico para ser guardado, hoje podemos utilizar somente um disco de cerca de 12 cm de diâmetro e não em milhares de folhas e livros. E essas informações podem ser facilmente copiadas e transmitidas a incríveis velocidades para lugares remotos onde não se tem um amplo acesso à informação, possibilitanto uma maior "democratização" do conhecimento.

Internet

Enviado por Bernardo Lajus em qua, 10/04/2013 - 23:41.

A forma comunicativa mais rápida e importante do mundo atualmente, a Internet, nem sempre foi uma rede pública de alta velocidade com importância econômica, social e política. Quando da sua criação, o grande sistema público de redes de computadores interligados, era apenas uma rede que interligava computadores, usada, inicialmente (década de 60) para fins militares e, posteriormente, acadêmicos (década de 70).

O uso popular de civis ocorreu apenas em meados dos anos 90, nos Estados Unidos, com a criação da World Wide Web (famoso www), pelo CERN, Organização Europeia para a Investigação Nuclear. No Brasil, a chegada um pouco mais tardia, deu-se na metade da década e popularizou-se de forma meteórica.

Hoje com a democratização de seu uso, a grande rede exerce papel fundamental na sociedade global. Através de sua troca veloz de dados, é possível realizar alterações no mundo econômico, tanto para grandes empresas, quanto para pessoas comuns, como compras de uma camiseta e transferências bancárias ou na compra de empresas e ações. Assim como na esfera social e política, como as manifestações e debates com forte impacto imediatos.

No aspecto pessoal, a Internet tornou-se ainda mais importante. Sites de relacionamentos, redes sociais e e-mails aproximam pessoas e diminuem as distâncias por todo mundo. As maiores e mais importantes dessas, como hoje são tidas, companhias, Facebook e Google atingem mais de 1,5 bilhão de pessoas no mundo inteiro.

Internet

Enviado por josimar em qui, 11/04/2013 - 23:32.

A rede de computadores surgiu em plena guerra fria, criada com objetivos militares, em caso de ataques inimigos que destruíssem seus meio de comunicações. Também foi importantíssima na área acadêmica.

A internet começou a alcançar a população geral na década de 90, onde foi possibilitado a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos. Tendo uma visão mais ampla desta evolução, nos dias de hoje é impossível pensar no mundo sem internet, pois nos da a liberdade de acessar as informações e notícias no mundo em apenas um click.

Contudo, a internet chegou para revolucionar a maneira de pensar da sociedade, mas a necessidade de seu uso em excesso, em muitos casos se torna algo incontrolável, onde acabamos cada vez mais dependentes dela. Atualmente a massa usuária da internet são os jovens, e sua utilização de maneira desordenada acarreta diversas consequências, tanto para vida pessoal quanto social. Basta então, saber utilizar de forma exata e na hora certa.

Nesse novo ambiente de inovações tecnológicas que nos proporcionou diversas facilidades e mobilidades, um caso que podemos citar é o comércio eletrônico, que trouxe inúmeras alterações ao nosso dia a dia. Esse novo ambiente virtual, como podemos chamar, nos permitiu também interagir com um imenso número de pessoas, principalmente as que estão a distância, através de chats entre outros.

Vale lembrar que as inovações massificadas aborada diversos interesses quando se fala do licenciamento de software, devido as transformações quanto à tecnologia desenvolvida para computadores.

O software é a parte técnica que emgloba a sua ideia. Podemos dizer que é a "parte lógica", que é o conjunto de instruções e dados processados pelos circuitos eletrônicos do Hardware, que por sua vez é a "parte física", que faz referência a detalhes específicos de uma máquina.

Essa combinação, Software e Hardware, implementa os protocolos de rede, que na ciência da computação é a convenção que controla e possibilita uma conexão, comunicação etc. Podemos o definir como "as regras que governam" a sintaxe, semântica e sincronização da comunicação.

Josimar Santos de Souza

A história da internet

Enviado por pietrocarlo em qua, 10/04/2013 - 22:20.

A criação da internet revolucionou o mundo. Alterou paradigmas, mudou conceitos, diminuiu distâncias. Sua origem dá-se em 1961 cerca de quinze anos após ser criado o primeiro computador digital, em 1946, ainda sem o nome de internet, era apenas uma tecnologia de transmissão de dados por pacotes criados pela Agência ARPA – agência fundada em 1957 pelo então presidente Eisenhower, que cuidava da área de tecnologia dos EUA durante a Guerra Fria – assim, inicialmente a “internet” tinha uma função militar que era dividir a mensagem em vários pacotes com informações, ou seja, se uma das vias de comunicação falhasse ou fosse interrompida, o resto ou parte da mensagem chegavam aos destinos. Em 1969 aconteceu a primeira transmissão de mensagem em rede, nesse também entrou em funcionamento a ARPANET que ligava as universidades de Stanford, Los Angeles, Santa Barbara e de Utah, logo depois foi criado o correio eletrônico e um aplicativo que permitia utilizarem ordenadamente os e-mails, a partir daí os mesmos foram a ferramenta mais usada na rede. Parte da rede da ARPANET foi isolada e transformada em uso exclusivo dos militares, chamada de MILNET. No ano de 1970 a rede é chamada pela primeira vez de internet por Vinton Cerf, logo em 1971 há a criação do @ e também é desenvolvido o primeiro vírus de computador. Em 1973 ocorre a primeira conexão intercontinental entre Estados Unidos e Noruega. Em 1979 é criada a USENET, uma rede informal onde se compartilhava notícias e artigos. Dez anos mais tarde Tim Berners-Lee propõe o sistema World Wide Web (WWW). Em 1990 a ARPANET é desativada e outras redes passam a operar como servidores em seu lugar. Ainda em 90 surge o primeiro sistema de busca, o Archie. No ano de 1991, no Brasil, acontece a primeira conexão interestadual, entre São Paulo e Rio De Janeiro. Em 1992 acontece a primeira transmissão de vídeo e áudio pela internet. Um ano mais tarde, a internet deixa de ser apenas acadêmica e passar a ser comercial público. Em 1994 é lançado o primeiro navegador comercial pela Netscape. Em 1996 a internet já se aproximava dos 150 países, com cerca de 40 milhões de pessoas conectadas. Em 1995 a internet começa a revolucionar a forma de comprar da sociedade, sites como a Amazon, o eBay e MercadoLivre aprimoram suas funções e as compras pela internet começam a aumentar, mesmo que de forma tímida e sob a desconfiança dos consumidores. Em 1999 é lançado o sistema de download de músicas Napster, ali começando a grande discussão sobre pirataria e direitos autorais na rede. Nos últimos dez anos a internet se difundiu cada vez mais, se tornando parte fundamental da vida das pessoas, tanto socialmente quanto academicamente. Hoje as compras são pela internet, viaja-se o mundo apenas com alguns cliques, conversa-se por vídeo com pessoas que estão distantes. A internet está presente em todos os lugares, é parte fundamental da vida cotiadiana.

Reflexão sobre o artigo "Do analógico ao digital"

Enviado por Felipe Canan em qua, 10/04/2013 - 21:03.

O artigo 1 fala sobre a integração do meio analógico, orgânico e sensorial com o mundo digital. Comenta a possibilidade de conexão entre as variantes desses meios (como a interação entre a possibilidade de fazer um gesto e este ser reconhecido pelo computador) e de como essa combinação ainda é muito seletiva.

Como meios promissores de integração de tecnologias multimídia, cita-se o CD-ROM (substituído pelo DVD de dupla camada) e, especialmente, a internet. O comentário a seguir será restringido à segunda opção, a rede internet.

A internet, ou melhor, a rede de computadores e tecnologias é capaz de unir o meio sensorial com, por uma definição genérica, o meio analógico. Para exemplificar tal ideia, dá-se um simples exemplo: existem programas de computador, como o Skype, que lhe permitem visualizar, ouvir e falar com outras pessoas, unindo a visão, a percepção auditiva e a capacidade de diálogo em uma só via através de comunicação em rede.

Essa unificação de funções é uma característica do que podemos chamar de futuro da tecnologia, onde se procura cada vez mais reunir funções diferentes em um mesmo dispositivo. Esse é o propósito da maioria das invenções tecnológicas atuais e, sem dúvidas, da própria internet.

A crítica é a de que, se por um lado é possível unificar a utilização de diversos dispositivos em um só – vídeo, áudio, sensores de tato – por outro não é possível dizer que todos desfrutarão de tais melhorias. É bem verdade que em países de ponta, como o Canadá, a Suécia e a Alemanha, grande parte da população é capaz de utilizar tais tecnologias, tirando o máximo proveito delas, mas em um país de desigualdades exacerbadas como é o Brasil, a realidade é outra. Por mais que tenhamos a quinta colocação em maior número de conexões de Internet do mundo, esses números abrangem pouco menos de 50% da população.

Não é uma opinião no sentido de que se deve deixar de lado o incentivo para a tecnologia que reúne diversos tipos de experiência – ou uma questão de comparar a importância da tecnologia com a da falta de educação no país -, mas acredita-se que o caminho mais interessante a ser pensado não é o de unificar as tecnologias, mas sim proporcionar uma base de acesso e informação mais ampla para um número maior de brasileiros, afim de que possam acompanhar a tecnologia de uma forma mais adequada. Esse problema se transforma em uma questão material, onde deve ser incentivada a educação e a cultura e, claro, foge do alcance do país como soberano, já que a pressão tecnológica é imposta de maneira a alcançar maior proveito e lucro, não tanto no sentido de expansão educacional.

Mas, de qualquer forma, são questões que devem ser analisadas quando decidindo sobre as prioridades de atualização e evolução tecnológica: talvez seja melhor pensar no mais amplo, não no mais "útil".

1. Do analógico ao digital. Disponível em <http://www.porto.ucp.pt/nonio/nonio/multimedia/analogicodigital.htm>. Acesso em 10 de abril de 2013.

2. Estatísticas sobre internet. Disponível em <http://tobeguarany.com/internet_no_brasil.php>. Acesso em 10 de abril 2013.

internet

Enviado por gilmarjunior7 em qui, 11/04/2013 - 15:52.

A internet surgiu na época da Guerra Fria e tinha interesses militares, servindo como uma forma das forças armadas dos Estados Unidos manterem comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios convencionais de telecomunicações. Depois de ser utilizada para fins militares foi utilizada como um meio de comunicação acadêmico, e estendendo suas utilidades até os dias de hoje, sendo um importante recurso de informação, integração, entretenimento em um âmbito mundial. Adentrando esse mundo da tecnologia, a internet apresenta uma série de recursos que possibilitam a comunicação entre o mundo inteiro de forma instantânea. Notícias, vídeos, redes sociais, são alguns dos mais diversos recursos que integram a internet.

A rede social, por exemplo, é um recurso que está em pauta e faz parte de vários acontecimentos importantes pelo mundo. Desde o compartilhamento de arquivos entre amigos, sendo esse o primeiro conceito que teve desde os meados de sua iniciação na década de 90, outras famosas redes como MySpace, Orkut, Facebook, Twitter aprimoraram o antigo conceito de rede social, para uma forma de integração entre pessoas englobando notícias, vídeos, músicas, conversas, das mais diferentes formas possíveis. Há de se notar por exemplo, inúmeros protestos e notícias que começam a ter grande repercussão graças às essas redes sociais, assim como ocorreu com a Primavera Árabe.

Outro ponto de enfoque na internet é a tecnologia, que nada mais é que a maneira de construir através de uma técnica um instrumento que modifica o mundo. Nesta abordagem podemos classificar dois sistemas, o primeiro o digital, sendo considerado como um sistema preciso, e o analógico, que é o sistema mecânico por semelhança, podendo apresentar ruídos, pois, não tem capacidade de representar de forma perfeita por problemas de precisão; derivado da palavra analogia, que significa fazer uma comparação, sendo essa comparação feita com a realidade. Há inúmeros exemplos de aparelhos que podem ser analógicos e digitais, como um relógio, tocador de fitas. No segundo exemplo, podemos distingui-lo como um tocador de fitas analógico, aquele onde um sinal é capturado diretamente através do microfone e colocado em uma fita. A onda do microfone é uma onda analógica da mesma forma que a onda na fita. Esta onda pode ser lida, amplificada e enviada a um alto-falante para produzir o som. Considerando um tocador de fitas digital, a onda analógica é usada por amostra em um intervalo, se transformando em números que são guardados no dispositivo digital. A tecnologia é uma forma de representar o mundo dentro de determinada linguagem, podendo ser considerada como tecnologias primitivas, a criação do fogo, por exemplo, e hoje algumas tecnologias conhecidas além da Internet, seria a Biotecnologia, Nanotecnologia, entre outras.




REFERÊNCIAS DIGITAIS:

https://www.jusbrasil.com.br/artigos/publicar?ref=top


https://endireito-cienciasjuridicas.jusbrasil.com.br/artigos/540493001/www-aspectos-gerais-da-rede-m...

https://medium.com/itau/dia-mundial-da-internet-7-revolu%C3%A7%C3%B5eseaspectos-curiosos-da-vida-o...

http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/reflex%C3%A3o-sobre-rede-interneteo-mundo-digitalxmundo-...

https://super.abril.com.br/tecnologia/a-internet-10-anos-que-abalaramomundo/

https://www.oficinadanet.com.br/post/10123-historia-das-redes-de-computadores

https://www.google.com.br/search?q=dia+mundial+internet&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ve...:

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