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20 de Junho de 2024

Erro judiciário: homem condenado injustamente por estvpr0 é solto após quase 30 anos nos EUA

Publicado por ADVOCACIA DIGITAL
ano passado


Patrick Brown, um homem de 49 anos que passou quase 30 anos na prisão por estupro, foi solto nesta semana segurando o "papel da liberdade" que ele afirmou ter esperado por toda a vida. Brown foi condenado injustamente em 1994 por violentar a enteada de seis anos, o que agravou ainda mais a condenação. O caso ocorreu em Nova Orleans, no estado americano da Louisiana.

Segundo o tabloide The Mirror, a própria vítima insistiu repetidamente que Brown não era o autor do crime, informou o promotor distrital da paróquia de Orleans, Jason Williams. O homem foi condenado pelo testemunho de adultos, que pontuaram "o que eles acreditavam" que a menina tinha dito.

Ao sair do tribunal, na segunda-feira (8), quando foi libertado, Brown segurou firme a ordem judicial. "É isso", disse ele, emocionado. "Este é o papel da liberdade que eu esperei por toda a minha vida."

Membros da família se reuniram do lado de fora do tribunal, enquanto Brown saía como um homem livre. Segurando o papel, ele disse: "Vou arranjar um porta-retratos para este papel."

A mulher, agora adulta, protestou contra a inocência de Brown por anos. O promotor do caso conta que ela estava em campanha desde 2002, pedindo às administrações que revissem o caso, "corrigissem a injustiça e processassem legitimamente o verdadeiro perpetrador" — que ela alega ser outro membro da família. Na segunda-feira, a mulher relatou ter escrito mais de 100 cartas para promotores e funcionários do tribunal, alertando sobre a justiça contra o padrasto, mas ninguém a ouviu.

A chefe da Divisão de Direitos Civis, Emily Maw, afirmou que o caso "apresenta múltiplas injustiças". Ela ressaltou, no processo judicial, que "o homem errado está na prisão há 29 anos", "o homem certo não foi totalmente investigado e processado" e "esta vítima sofreu não apenas o profundo trauma da agressão sexual infantil, mas o trauma de saber que o homem errado está preso há quase três décadas enquanto o homem que a estuprou está em liberdade". "Este é o caso de finalmente ouvir uma mulher que, por mais de vinte anos, vem dizendo ao Estado que o homem errado está na prisão", concluiu.

O juiz Calvin Johnson concordou. Antes de assinar a ordem que concedeu a liberdade a Brown, Johnson destacou que o Estado foi cúmplice do dano e do "horror" que a mulher sofreu. "Isso é um erro do qual todos nós — todos nós — somos culpados", afirmou ele.

No tribunal, a vítima caiu de joelhos quando o juiz Johnson anunciou que Brown iria para casa. Quando ela conseguiu se levantar novamente, abraçou o homem que via como um pai.

"Obrigado por ouvir, finalmente", disse a mulher. "Obrigado por me ouvir. Obrigado por me ajudar a dizer a verdade. Obrigado por ajudar nossa família a se curar. Obrigado por me devolver meu pai."

O caso de Brown é a décima sexta vez que uma condenação por estupro da Louisiana foi anulada desde 1991. O estado americano tem a maior incidência de condenações injustas em todo o país, de acordo com o Registro Nacional de Exoneração da Faculdade de Direito da Universidade de Michigan.

INTERNACIONAL | Do R7

Fonte: noticias.r7.com


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