Justa causa por amar demais
Neste último final de semana, o motivo da demissão do presidente do MC Donald’s mexeu com o mundo trabalhista. Steve Easterbrook, um dos maiores executivos da marca, foi demitido por justa causa por estar apaixonado por uma colega de trabalho.
A empresa, que proíbe que cargos mais altos se relacionem com outros funcionários, não pensou duas vezes ao excluir Steve do quadro, alegando que seu relacionamento demonstrava uma imensa “falta de juízo”. Mas, e se fosse no Brasil?
Bom, por aqui a história é diferente!
Apesar de as empresas poderem criar suas próprias regras sobre o comportamento dos funcionários, o mais alto tribunal trabalhista do país já tem claro entendimento de que o empresário não pode interferir na vida privada do empregado.
Dois exemplos.
O primeiro foi a condenação do Walmart em R$ 30 mil reais por ter demitido um funcionário que estava namorando um colega. No caso, o regulamento interno da empresa que previa essa proibição foi desconsiderado já que invadia a intimidade e a liberdade dos trabalhadores.
O outro foi com uma rede de lojas de varejo aqui do Rio Grande do Sul e a condenação veio pela dispensa de uma gerente que estava apaixonada por um subordinado. O prejuízo foi inicialmente de R$ 20 mil, mas com recurso acabou sendo reduzido para R$ 5 mil.
E você, o que pensa sobre o assunto? Achou correta a decisão do MC Donald’s? Acha que o empregador deveria ter o direito de decidir sobre esse tipo de situação? Conte para mim nos comentários!
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