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2 de Maio de 2024

PEC/241 - Uma Ilusão

Dez questões respondidas que demonstram o fracasso da PEC/241.

há 8 anos

PEC241 - UMA ILUSO

Retirado de: Sul21

Da RBA

Em sua página na rede social Facebook, a economista e professora da USP Laura Carvalho organizou uma lista de perguntas e respostas sobre a Proposta de Emenda Constitucional 241, que limita o crescimento dos gastos públicos.

Para organizar a lista, a Laura baseou-se na apresentação que fez na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, no início da semana. “Espero que ajude aqueles que estão sendo convencidos pelo senso comum. Lembrem-se: o orçamento público é muito diferente do orçamento doméstico”, escreveu

A economista aponta as principais dúvidas sobre a proposta do governo Temer, que congela investimentos públicos por 20 anos, ao impor que o Orçamento seja corrigido anualmente apenas pela inflação do ano anterior. De forma didática, Laura ajuda a desconstruir alguns mitos em relação ao tema.

Leia a íntegra:

1. A PEC serve para estabilizar a dívida pública?

Não. A crise fiscal brasileira é sobretudo uma crise de arrecadação. As despesas primárias, que estão sujeitas ao teto, cresceram menos no governo Dilma do que nos dois governos Lula e no segundo mandato de FHC. O problema é que as receitas também cresceram muito menos – 2,2% no primeiro mandato de Dilma, 6,5% no segundo mandato de FHC, já descontada a inflação. No ano passado, as despesas caíram mais de 2% em termos reais, mas a arrecadação caiu 6%. Esse ano, a previsão é que as despesas subam 2% e a arrecadação caia mais 4,8%.

A falta de receitas é explicada pela própria crise econômica e as desonerações fiscais sem contrapartida concedidas pelo governo e ampliadas pelo Congresso. Um teto que congele as despesas por 20 anos nega essa origem, pois não garante receitas, e serve para afastar alternativas que estavam na mesa no ano passado, como o fim da isenção (de 1995) sobre tributação de dividendos, o fim das desonerações e o combate à sonegação. A PEC garante apenas que a discussão seja somente sobre as despesas.

A PEC também desvia o foco do debate sobre a origem da nossa alta taxa de juros – que explica uma parte muito maior do crescimento da dívida, já que se refere apenas às despesas primárias federais. Uma elevação da taxa de juros pelo Banco Central tem efeito direto sobre o pagamento de juros sobre os títulos indexados à própria taxa Selic, por exemplo – uma jabuticaba brasileira.

A PEC é frouxa no curto prazo, pois reajusta o valor das despesas pela inflação do ano anterior. Com a inflação em queda, pode haver crescimento real das despesas por alguns anos (não é o governo Temer que terá de fazer o ajuste). No longo prazo, quando a arrecadação e o PIB voltarem a crescer, a PEC passa a ser rígida demais e desnecessária para controlar a dívida.

2. A PEC é necessária no combate à inflação?

Também não. De acordo com o Banco Central, mais de 40% da inflação do ano passado foram causados pelo reajuste brusco dos preços administrados que estavam represados (combustíveis, energia elétrica…). Hoje, a inflação já está em queda e converge para a meta. Ainda mais com o desemprego aumentando e a indústria com cada vez mais capacidade ociosa, como apontam as atas do BC.

3. A PEC garante a retomada da confiança e do crescimento?

O que estamos vendo é que o corte de despesas de 2015 não gerou uma retomada. As empresas estão endividadas, têm capacidade ociosa crescente e não conseguem vender nem o que são capazes de produzir. Os indicadores de confiança da indústria, que aumentaram após o impeachment, não se converteram em melhora real. Os últimos dados de produção industrial apontam queda em mais de 20 setores. A massa de desempregados não contribui em nada para uma retomada do consumo. Que empresa irá investir nesse cenário?

Uma PEC que levará a uma estagnação ou queda dos investimentos públicos em infraestrutura física e social durante 20 anos em nada contribui para reverter esse quadro, podendo até agravá-lo.

4. A PEC garante maior eficiência na gestão do dinheiro público?

Para melhorar a eficiência é necessário vontade e capacidade. Não se define isso por uma lei que limite os gastos. A PEC apenas perpetua os conflitos atuais sobre um total de despesas já reduzido. Tais conflitos costumam ser vencidos pelos que têm maior poder econômico e político. Alguns setores (da atividade econômica) podem conquistar reajustes acima da inflação, e outros pagarão o preço.

5. A PEC preserva gastos com saúde e educação?

Não, estas áreas tinham um mínimo de despesas dado como um percentual da arrecadação de impostos. Quando a arrecadação crescia, o mínimo crescia. Esse mínimo passa a ser reajustado apenas pela inflação do ano anterior. Claro que como o teto é para o total de despesas de cada Poder, o governo poderia potencialmente gastar acima do mínimo.

No entanto, os benefícios previdenciários, por exemplo, continuarão crescendo acima da inflação por muitos anos, mesmo se aprovarem outra reforma da Previdência (mudanças demoram a ter impacto). Isso significa que o conjunto das outras despesas ficará cada vez mais comprimido.

O governo não terá espaço para gastar mais que o mínimo em saúde e educação (como faz hoje, aliás). Gastos congelados significam queda vertiginosa das despesas federais com educação por aluno e saúde por idoso, por exemplo, pois a população cresce.

Outras despesas importantes para o desenvolvimento, que sequer têm mínimo definido, podem cair em termos reais: cultura, ciência e tecnologia, assistência social, investimentos em infraestrutura, etc. Mesmo se o país crescer…

6. Essa regra obteve sucesso em outros países?

Nenhum país aplica uma regra assim, não por 20 anos. Alguns países têm regra para crescimento de despesas. Em geral, são estipuladas para alguns anos e a partir do crescimento do PIB, e combinadas a outros indicadores. Além disso, nenhum país tem uma regra para gastos em sua Constituição.

7. Essa regra aumenta a transparência?

Um Staff Note do FMI de 2012 mostra que países com regras fiscais muito rígidas tendem a sofrer com manobras fiscais de seus governantes. Gastos realizados por fora da regra pelo uso de contabilidade criativa podem acabar ocorrendo com mais frequência.

O país já tem instrumentos de fiscalização, controle e planejamento do orçamento, além de metas fiscais anuais. Não basta baixar uma lei sobre teto de despesas, é preciso que haja o desejo por parte dos governos de fortalecer esses mecanismos e o realismo/transparência da política fiscal.

8. A regra protege os mais pobres?

Não mesmo! Não só comprime despesas essenciais e diminui a provisão de serviços públicos, como inclui sanções em caso de descumprimento que seriam pagas por todos os assalariados. Se o governo gastar mais que o teto, fica impedido de elevar suas despesas obrigatórias além da inflação. Como boa parte das despesas obrigatórias é indexada ao salário mínimo, a regra atropelaria a lei de reajuste do salário mínimo impedindo sua valorização real – mesmo se a economia estiver crescendo.

O sistema político tende a privilegiar os que mais têm poder. Reajusta salários de magistrados no meio da recessão, mas corta programas sociais e investimentos. Se nem quando a economia crescer, há algum alívio nessa disputa (pois o bolo continua igual), é difícil imaginar que os mais vulneráveis fiquem com a fatia maior.

9. A PEC retira o orçamento da mão de políticos corruptos?

Não. Apesar de limitar o tamanho, são eles que vão definir as prioridades no orçamento. O Congresso pode continuar realizando emendas parlamentares clientelistas. No entanto, o Ministério da Fazenda e do Planejamento perdem a capacidade de determinar quando é possível ampliar investimentos e gastos como forma de combate à crise, por exemplo. Imagina se a PEC 241 valesse durante a crise de 2008 e 2009?

10. É a única alternativa?

Não. Há muitas outras, que passam pela elevação de impostos sobre os que hoje quase não pagam (os mais ricos têm mais de 60% de seus rendimentos isentos de tributação, segundo dados da Receita Federal), o fim das desonerações fiscais que até hoje vigoram e a garantia de espaço para investimentos públicos em infraestrutura para dinamizar uma retomada do crescimento. Com o crescimento maior, a arrecadação volta a subir.

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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/pec-241-uma-ilusao/396199835

54 Comentários

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O mais incrível é que agora aparecem mil economistas de esquerda esperneando, mas quando ela estava no poder o dólar foi a quase R$ 5,00, inflação disparou, desemprego idem ... ou seja, onde está a eficácia na prática?

A RBA é esquerdista pura, pouco do que escreve sobre política é confiável ... basta ver que dá destaque em seu site a uma pesquisa encomendada pela CUT onde Lula aparece liderando a intenção de votos para 2018 com quase o dobro do 2º colocado.

Quase todas as matérias da RBA são atacando governos de centro e direita, ela é incapaz de fazer uma matéria política sem atacar alguém.

É esse pensamento ultrapassado que afunda essa esquerda burra, que insiste em mentir, ofender, quebrar patrimônio público e privado, invadir ... não veem que isso não impressiona mais ninguém, a não ser os militantes mais tapados, e que joga a sociedade contra qualquer argumento justo que poderia apresentar.

Enquanto a esquerda brasileira não se livrar dessa chaga de castrismo, bolivarianismo, chavismo, populismo, estará fadada ao desprezo e ao fracasso ... ao menos que sepultem de vez o lulopetismo e quem sabe REDE e PSOL possam de vez abandoná-lo e criar uma esquerda realmente construtiva.

Não adianta defender esquerda europeia se alimentando de pensamento comunista. continuar lendo

Ao invés de ficar deblaterando e vociferando boçais argumentos, porque você não se dispõe a rebater cada um desses dez postulados acima??Fica mais elegante para este nobre espaço, você não acha. continuar lendo

Na verdade como aqui não é um fórum de economia, dificilmente a maior parte dos que aqui estão entenderia as razões técnicas pelas quais a economista adepta da vertente da "nova matriz econômica" está errada. Parece fazer mais sentido, neste contexto, analisar as propostas dela por seu resultado.
Quais países seguiram a receita que ela propõe e conseguiram resultados positivos? Grécia, Venezuela, Espanha? (é bastante coerente que ela integre a chapa de Freixo no RJ, já que o PSOL, há três anos, apoiou a eleição de Maduro na Venezuela, que simplesmente terminou de destruir a economia do país)
Há um texto engraçado dela em que põe a culpa do previsível caos na economia do país nas "elites":
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/laura-carvalho/2016/08/1798692-autoimperialistaobrasil-volta-se-contraoproprio-brasil.shtml

Certamente se nem entendeu o que estava por vir, dificilmente encontraria as soluções.
...
Em todo caso, alguns argumentos pelos quais a economista heterodoxa está errada:
http://terracoeconomico.com.br/refutando-laura-carvalho continuar lendo

Caro Henrique,

O choro é livre e o esperneio é intenso.

Tudo isso que gente como você chama de argumento não passa de mera especulação de petista recalcado.

Faz o seguinte, prova a efetividade de cada um destes "argumentos" que eu rebato, mostro aqui diversas matérias de quem é favorável.

Mas quero ver na prática, não na falácia.

Enquanto isso, especulação por especulação, leia essa: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2534 continuar lendo

Duvido que tenhas competência para rebater um único dos pontos propostos pela articulista, tampouco o meu argumento de que você só é capaz de deblaterar e vociferar insanamente neste nobre espaço. continuar lendo

Como disse o Pondé, o Brasil só descobriu a guerra fria em 2013. Não se pode falar qualquer coisa que seja contra o atual governo que as pessoas já são chamadas de esquerdistas, esquerdopatas, comunistas e outros.
Qualquer pensamento equilibrado já é chamado de esquerda.

Eu, como conservador, entendo que há (e deve haver mesmo) diferenças entre as pessoas nos mais diversos aspectos, culturais, financeiros, intelectuais e até políticos, pois se se todos pensarem de maneira igual, um tirano vai se aproveitar para assumir o poder e causar mais desigualdades ainda, segundo Kirk. Sendo assim, o bom conservador admite que as diferenças são necessárias para que haja um equilíbrio na sociedade, evitando assim a tirania e totalitarismo. Dessa forma, sair xingando as pessoas de burras só porque elas pensam diferente de você não é coisa de liberal, de conservador e nem de pessoa de direita. Aliás, querer igualar todos, sim, é coisa de comunista. continuar lendo

fico até com dó desta "economista":
ai vai:
1. SIM -se a arrecadaçao é baixa, a despesa deve ser proporcional.
2. SIM - claro que é necessário combater a inflaçao. se o governo gastar menos não necessitará represar preços ou aumentar impostos (tirar de onde?)
3. SIM - retomada do crescimento - a grande massa de desempregos é por intervençao do governo na classe empresarial. Para pagar seus gastos aumentou impostos em todas as classes
4. SIM - a eficiência e a gestão do dinheiro público depende da honestidade dos legisladores, o que não se via até agora.
6.SIM - a preservaçao dos gastos com saúde é se aplicar corretamente os valores e o dinheiro. Com ministros da saúde e outros quetais que havia, queriam oque?
7. SIM - nenhum pais teve o PT no governo por isso nao precisa de PEC
8. CLARO QUE PROTEJE. havendo controle quem menos sofre são os mais pobres pois os ricos tem como sobreviver ou mudar de classe. E o pobre que já está na de baixo ?
9. Cabe aos economistas principalmente os que são funcionários públicos, fiscalizarem todas as contas e denunciarem os corruptos e não ficarem defendendo governo anterior para manter seus cargos e seus salários.
10. A PEC é uma alternativa. Neste caso SIM pois estagna os gastos, não permitindo que sejam superiores e acima da arrecadaçao

tem cada uma. continuar lendo

Caro Marcos,

Sim, a economista é de esquerda ... não é questão de pensar diferente, até porque o atual governo não passa do vice da anterior.

13 anos não foram suficientes para dar à economia o que defendem agora? Ainda há dúvidas que o modelo do PT fracassou?

Agora se alguém achar que quebrar patrimônio, pichar, tocar fogo em pneus, invadir, destruir e saquear não é burrice, quero saber o que seria.

Inteligência é fazer uma esquerda construtiva ... esse esperneio de quem foi contra a CF 88, mas quer falar em nome dela, e de quem foi contra o plano real, sem argumento nenhum, já saturou.

O partido de esquerda que tiver mais do que arruaceiros e quem queira justificá-los sairá na frente.

A esquerda do modelo petista se comporta como um adolescente que joga pedra em militares na década de 70. continuar lendo

Temos algumas pistas, como o Real voltou ao seu valor e a Petrobrás, antes uma empresa totalmente falida aparece beneficiada por um sumiço mágico da sua dívida quaquilionária, só podemos concluir que houve mesmo conspiração, engodo e manipulação. Quem não caiu nessa está dando risada. Veja o pessoal que investiu em ações e opções da Petro. continuar lendo

Esquerdista! Nota-se de longe. continuar lendo

Exato, incrivelmente essas coisas acontecem somente por aqui.
O Brasil desde o início PT, vem passando por esses problema de receita x gastos, e nunca nem ninguém relatou algo...agora que um Governo toma atitudes drásticas, vêm zilhões de Economista se exorbitando pela mídia...é, como já relatava Renato Russo, "o Brasil, é um país do futuro". continuar lendo

Curioso esse partido (PT), quando estiveram no governo, com toda a máquina na mão, fizeram tantas bobagens que levaram a economia do País ao caus, agora, que perderam o poder, aparecem como salvadores da pátria com todas as soluções para o problema que eles mesmo criaram.
Não se pode esquecer, que este mesmo partido (PT), fechou questão e votou em peso contra o Plano Real, o mesmo que aplicando soluções amargas, tirou o País de um inflação de mais de 1000% ao ano, ajustando a economia.
Este mesmo partido (PT) e seus aliados REDE, PSOL e etc..., ontem tentou impedir a votação da concessão de crédito suplementar para o FIES, para que os estudantes mais carentes pudessem terminar suas faculdades. Como pode alguém em sã consciência defender este partido? A atitude de ontem, deixou claro o seu interesse exclusivo pelo poder, colocando os interesses do povo em 4º, 5º ou último plano. Portanto, com todo respeito ao trabalho desta economista, suas conclusões não passam de argumentações políticas de oposição ao atual governo, nos mesmos moldes dos argumentos Petistas que levaram o partido votar contra o plano Real, e, mais recentemente, contra o crédito suplementar para o FIES. continuar lendo

Boa tarde a todos.

Não sou de esquerda, nem de direita. Na realidade, evito discussões ideológicas simplesmente por achar que a existência de ambas as correntes é necessária.

O que gostaria de compartilhar aqui é que me pareceu um texto demasiado parcial. A autora indica poucos fatos e faz muitas especulações ("atropelaria, comprimiria, faria, seria, se........"). Analisemos friamente: a PEC limita os gastos, ponto. É isso que ela propõe, nada mais. Ir além é como desentranhar das leis uma vertente maldosa. Imaginem só: "O legislador tipificou o estupro para apoiar o feminismo", ou então "O crime de homicídio vai colocar a população de baixa renda na cadeia porque vivem em locais violentos". Definitivamente não é isso.

Se o país está no vermelho, a estratégia é reduzir gastos e aumentar a arrecadação, acredito que isso seja trivial. A PEC não garante que os gastos com saúde, educação, segurança e programas sociais vão se manter, aumentar ou mesmo diminuir, ela limita o montante de maneira global. A alocação dessas despesas vai depender de uma decisão política, ou seja, depende mais de nós (votando) do que da Constituição. Esse fato, na minha opinião, valida ainda mais o caráter constitucional da proposta.

Aguardo discordâncias respeitosas.

Abraços continuar lendo

Caro Fabio: Sinto, mas não posso discordar respeitosamente, pelo simples motivo de que CONCORDO com suas afirmativas.
Foi o comentário mais lúcido que li sobre este post até agora, com a única exceção do lançado por "Jose Pedro Vilardi".
Cordiais Saudações. continuar lendo

O problema é que a esquerda é contrária ao crescimento do Brasil, para eles quanto pior melhor... Esse PEC é necessária justamente para reequilibrar a gastança descontrolada de dinheiro público ao longo do governo comunista do PT. continuar lendo

concordo com voce.
estes "economistas", (principalmente os que são funcionários públicos) que nao concordam com a PEC pois só querem defender seus ricos salarios e os gastos de suas repartições, independente de arrecadaçao. continuar lendo

Na verdade o problema não é bem "quanto pior melhor", mas é o ideal "de esquerda", ainda muito atrasado porém defendido (e aplicado) pelo PT, Psol, PC do B e Rede.
O ideal de Estado centralizador, inchado. Estado que toma conta de tudo, faz tudo e controla tudo.
De preferência, Estado que centraliza até o emprego e a renda.
De fato, muito mais próximo do comunismo (absolutamente fracassado) do que de um capitalismo de esquerda (que deveria ser o programa daqueles partidos num país como o nosso).
Eles estão, no mínimo, 40 anos atrasados na história. continuar lendo