Feliz dia do consumidor! Será?

Como nasceu o dia do consumidor?

"A data de 15 de março é considerada o dia dos direitos do consumidor há pelo menos cinco décadas. O embrião do que hoje é o Dia do Consumidor foi um discurso do presidente americano John Kennedy, há exatos 59 anos, exaltando as virtudes de uma relação justa entre empresas e seus consumidores." Fonte: exame

Mas será que temos motivos para festejar? Publicidade enganosa, principalmente na black Friday; elevação do preço de itens da cesta básica, durante a pandemia; e ainda os constantes vazamento de dados.

A resposta é NÃOOOO! As empresas manifestaram até agora uma pequena adesão à LGPD e de um modo geral o foco ainda não é o Consumidor.

O tempo mostrará a veracidade dessa premissa. A fase de judicialização da LGPD será tão desastrosa para quem não focou no consumidor como um valor, mas apenas teve foco na ANPD como uma entidade malévola que busca elevar ainda mais o ônus do empresariado.

Sabe o que é mais frustrante? Constatar que uma lei precisou ser editada, para conscientizar o empresariado a proteger aquilo de mais importante existe em uma jornada de vendas: o cliente.

E ainda se fala em dados como o novo petróleo, será? Eu vou concordar em tom sarcástico. De fato, a riqueza produzida pelo petróleo está concentrada em mãos de poucos que se embrenham, investem, valorizam, mineram, mas principalmente enxergam valor nele.

Mas e quanto aos dados pessoais? Estranhamente o comércio que poderia se beneficiar do tratamento responsável e estratégico dos dados, está apático.

A transformação digital não tem aceitado desaforo. Quer um exemplo? olha o crescimento exponencial das Fintechs em detrimento da diminuição do interesse do consumidor pelos serviços bancários.

O melhor presente a ser dado para o consumidor é um conselho: cuide dos seus dados pessoais! Não espere que algo tão valioso para você e mais ainda para os outros fique por aí de mãos em mãos.