Homem ejacula no pescoço de passageira dentro de um ônibus na Avenida Paulista
Mulher estava dormindo e foi acordada pelos movimentos do homem, que estava se masturbando.
Da revista Fórum – No início da tarde desta terça-feira (29), uma mulher foi vítima de assédio sexual dentro de um ônibus municipal de São Paulo. O caso aconteceu dentro do ônibus que faz o trajeto Metrô Ana Rosa – Morro Grande, quando passava pela avenida Paulista.
De acordo com reportagem da Jovem Pan, a mulher estava dormindo e foi atingida no pescoço pela ejaculação de um homem que estava se masturbando. Ao se dar conta do que havia acontecido, a mulher começou a gritar para que tirassem o homem de perto dela.
“Eu não reparei se ela estava sonolenta ou dormindo. De repente escutei os gritos. Acho que ela nem se deu conta do que tinha acontecido até a hora que ela viu que o rapaz tinha ejaculado no pescoço dela. A hora que eu vi o espanto dela eu levantei. Ela começou a falar ‘tira ele de perto de mim, tira ele daqui”, contou o cobrador Bruno Vieira Costa à reportagem.
Com os gritos, passageiros do ônibus se revoltaram e queriam bater no homem, que tentou fugir pela porta de trás. O cobrador e o motorista, no entanto, impediram sua saída até a chegada da polícia.
Uma outra passageira também chegou a ser atingida pela ejaculação. Ambas prestaram depoimento na polícia.
O agressor, por sua vez, foi levado para o 78º Distrito Policial.
Parece que a mulher, apesar de movimentos deflagrados, não está protegendo a mulher da forma correta, necessária e satisfatória.
É necessário conscientizar as pessoas e modificar as leis, criminalizando e punindo tais absurdos.
17 Comentários
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Sou contra o linchamento e a favor de que tudo se resolva legalmente. Qualquer mulher que for importunada, seja onde for, precisa se manifestar com energia. Gritar por socorro, esbofetear o agressor, pedir ajuda, chamar pela polícia. Na hora, com todo vigor! Só assim, ela deixará claro que não está disponível para curar as taras de vagabundo nenhum e que respeito é sempre devido. Quando a mulher se cala, se retrai, se encolhe, ela não prejudica apenas a si mesmo, mas a todas as outras mulheres. Coisa boa para se ensinar nas escolas... Não vamos falar em linchamento, pois é crime. Mas se o agressor for entregue em uma delegacia com alguma dificuldade de locomoção, pode passar por legitima defesa... continuar lendo
José Roberto, A sabedoria, a paciência, a placidez, ao lado da justiça é a forma ideal de se atacar acontecimentos que causam ojeriza. O difícil é se tal fato ocorrer com a mãe ou a irmã de alguém que está presente, que está junto com a vítima. Deve ser difícil conter os "instintos animais" brotando e querendo "justiça". O pior de tudo é estarmos conscientes da impunidade, da certeza da impunidade. Para que esses sentimentos mudem para o rumo do seu comentário, haverá de mudar no Brasil desde a educação, cultura, governo, justiça; haja visto os acontecimentos tanto da justiça como da classe política que nos causam uma indignação próximo da apatia. O pior de tudo, é que se a partir desses acontecimentos não forem punidos/tratados, conforme o caso, deixarem de causar indignação, estaremos caminhando para a falência dos valores humanos e éticos necessários a uma convivência harmoniosa e justa. continuar lendo
Eu vejo o assédio sexual como de uma ignorância tão grande, Ricardo, que esteja onde estiver, nunca hesitarei em dar apoio à vítima e partir para cima do agressor. Basta dar o alarme. continuar lendo
É muito serio, é um absurdo! Precisa haver providencias urgentes a respeito. continuar lendo
O assunto abordado no texto é de demasiada importância, pois tal discussão deve ser encarada como séria e visando extirpar tais comportamentos, inaceitáveis e ininteligíveis, da nossa sociedade. Com a devida licença ao autor, não compreendi exatamente o penúltimo parágrafo ("parece que a mulher, apesar de movimentos deflagrados, não está protegendo a mulher da forma correta, necessária e satisfatória.") continuar lendo
Priscila, O que eu quis dizer é que os movimentos que estão nascendo ainda não conseguem conter tais comportamentos; é necessário mais ênfase, mais ação mais participação da sociedade como um todo e das autoridades agirem firmemente. Não adianta, mesmo sendo um progresso, existir a Lei Maria da Penha: "Lei Maria da Penha - Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006" que não impedem as mulheres nem mesmo de serem agredidas em seus próprios lares. Há necessidade de mudanças radicais para que haja exista verdadeiramente o direito de ir e vir; de uma mulher andar em um coletivo e não ser agredida da forma que foi na notícia. continuar lendo
Bem pontuado e muito bem observado, Priscila. Também não compreendi o penúltimo parágrafo. Ou prefiro dizer que não o compreendi, conferindo ao articulista a faculdade de elucidá-lo - com profunda expectativa de que o autor não tenha defendido que a mulher, com o movimento feminista, não está se protegendo da forma correta, necessária e satisfatória. continuar lendo
Que absurdo!! Não consigo acreditar que um ser humano desse consegue ser tão imundo a esses ponto. Nós mulheres precisamos bater nessa tecla várias vezes, por mais anos e anos, ´isso é inadmissível, nenhum doente desse tipo pode ficar impune todas as vezes que cometer uma atrocidade dessas. Vem a pergunta, se em um ônibus lotado de passageiros ele teve coragem de fazer isso, caso fosse em uma situação onde não houvesse mais ninguém por perto, o que poderia ter acontecido mesmo? O estupro, provavelmente, que acontece todos os dias com inúmeras mulheres no nosso país. Não podemos nos calar, mulheres, temos que lutar por nosso direito de espaço, por nosso respeito. Meu tema de monografia é sobre esse absurdo que acontece todos os dias nos transportes públicos, e a sociedade finge que é normal. Precisamos tomar medidas sérias, além de uma lei que puna, os pais precisam educar seus filhos "MACHOS", mostrar a eles o que é respeito. E devemos trabalhar em campanhas ativas nos espaços públicos sobre a não prática do assédio sexual. Deve ser feito um trabalho sério, e firme nesse assunto, e com urgência, ninguém aguenta mais todos os dias ouvir um relato a esse respeito. continuar lendo
Pois é Luzineide, Seu comentário exprime o ato criminoso de desrespeito à mulher; nada a ver com FEMINISMO, como aventado pela Priscila ou o Lucas. O movimento a que me referi foi o de respeito pela mulher como mulher e como ser humano. Não se está aludindo a atividade e o relacionamento escolhido pelo "gênero" mulher. O feminismo valoriza a mulher, e o machismo deplora a mulher, sem no entanto valorizar o homem. O homem não pode ser estuprador, dominador, abusador para ser macho; tem que ter respeito. Conviver plenamente com a mudança do paradigma; a mulher contemporânea tem atividades, afazeres, valores, trabalho, aspirações também de forma contemporânea. Porém não pode ser afrontada, desrespeitada, vilipendiada por algum "desajustado" que em função de nossas leis, de nossa justiça, e permanecer impune, ou se portador de alguma paranoia, deverá ser tratado devidamente. continuar lendo