Júri de Águas Claras condena acusado de matar por asfixia com auxílio de menores
O Tribunal do Júri de Águas Claras condenou, no dia 12/2, Alan David Cândido Menezes à pena de 24 anos e nove meses de reclusão, em regime fechado, pelo homicídio triplamente qualificado de Michael da Silva Cortez e corrupção de três menores.
De acordo com os autos, na madrugada do dia 15 de janeiro de 2017, Alan e mais três adolescentes, encontravam no interior do imóvel em que a vítima residia, em Vicente Pires, onde ingeriram bebidas alcoólicas. Em dado momento, teve início uma discussão decorrente do fato da adolescente alegar que a vítima a havia observado por uma janela, enquanto ela fazia uso do banheiro.
Em virtude do desentendimento, o réu decidiu matar a vítima, com o auxílio dos adolescentes (dois meninos de 15 e 16 anos e uma menina de 14 anos), os quais utilizaram uma garrafa de bebida alcoólica, facas, barra de ferro, utensílios domésticos e aparelhos eletrodomésticos, para desferi múltiplos golpes contra a vítima, bem como chutes, que lhe causaram inúmeras lesões corporais. Por fim, Alan e os adolescentes asfixiaram a vítima com uma coleira de cachorro, que amarraram em seu pescoço e penduraram em uma janela, causando sua morte por asfixia decorrente de estrangulamento.
Em sessão de julgamento, Alan foi condenado pela prática dos crimes de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, praticado com emprego de meio cruel e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e, ainda, por corrupção de menores, crimes descritos no art. 121, § 2º, incisos II, III e IV, do Código Penal, e no art. 244-B, c.c. § 2º, da Lei n. 8.069/1990 (por três vezes).
Alan não poderá recorrer em liberdade.
Processo: 2017.16.1.002272-2
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