Página 835 da Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) de 17 de Abril de 2015

Foi com base nesses institutos e doutrina que a jurisprudência do C. TST, cristalizada na Súmula nº 331, veio atribuir a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços.

A jurisprudência se desenvolveu no sentido de incorporar, por analogia, os critérios de responsabilização da Lei n. 6.019/74 (art. 16) e do artigo da CLT (assunção dos riscos por aquele que toma trabalho subordinado, não-eventual, pessoal e mediante contraprestação) a um conjunto jurídico coerente, amplo e sistemático, com respaldo no disposto no artigo da CLT. Também por analogia, aplicou-se os artigos 159 e 160, I, do CC/1916, e, atualmente, os artigos 186 e 187 do CC/2002. Tudo com respaldo na valorização do trabalho insculpida na Constituição da República (art. 1º, III e IV; art. 3º, I. in fine, e III, ab initio, e IV, ab initio; art. 170, III). Inexiste, dessa forma, afronta ao artigo , II, da CRFB/88.

Dessa forma, inexiste ilegalidade e muito mesmo a alegada afronta ao artigo , II, da CRFB/88 e nem está o Tribunal Superior do Trabalho "legislando" com a edição da Súmula n. 331. O TST está tão-somente interpretando o ordenamento jurídico pré-existente, pelo que não se pode dizer que o Judiciário criou obrigações não admitidas em lei.

Figura representando 3 páginas da internet, com a principal contendo o logo do Jusbrasil

Crie uma conta para visualizar informações de diários oficiais

Criar conta

Já tem conta? Entrar