No RS, advogado é preso por desacato após confusão com PMs
A confusão aconteceu porque o advogado criticou atuação da PM contra os manifestantes.
O advogado Ramiro Goulart, do RS, foi preso acusado de desacato após se envolver em uma confusão com policiais militares. Segundo um jornal local, o causídico atuava por manifestantes presos nos atos contra a reforma da Previdência e criticou a atuação dos policiais. Veja:
A confusão
A confusão começou quando o advogado Ramiro Goulart começou a criticar a atuação da PM por levar no camburão duas manifestantes, já liberadas após assinar termo circunstanciado, para fazer o exame de corpo delito.
Segundo um jornal local, o causídico teria dito: “Isso aqui é inaceitável no Estado Democrático de Direito. Cambada de cachorros”. Os policiais, então, se aproximaram do advogado, que foi rendido e levado para dentro da delegacia sob acusação de desacato.
Diante da situação, a seccional gaúcha da OAB enviou a Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativa para acompanhar a prisão.
Depois de ser ouvido, o causídico foi liberado da 2ª Delegacia de Polícia.
Veja as fotos:
5 Comentários
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Provavelmente o nobre colega não falaria isso em situações normais, foi apenas o calor do momento. De fato, houve excesso de sua parte. continuar lendo
Caro Wilton Peixoto, foi um desabafo, dito para trás, sem intenção de macular a imagem ou a honra dos milicianos, após um dia de 15 horas de depoimentos policiais, sofrendo eu e mus clientes os mais diversos abusos, de toda a ordem, chegando eu ao meu limite quando duas moças liberadas por fato atípico, tendo solicitado exame de corpo de delito, foram conduzidas na cacheira de uma viatura, mesmo que eu e outros advogados puséssemos nossos carros à disposição. Elas foram conduzidas em nítido abuso de autoridade. Ah, fui sumariamente absolvido por este ato. continuar lendo
Cada caso é um caso. Aqui em São Paulo, já vi policial militar que foi "buscar" apenado que saiu para o "Dia das Mães" e não voltou, na casa de sua mãe, após receber "denúncia anônima" de que lá se encontrava. A genitora, ao ver o filho ser levado na viatura, gritou várias vezes para o policial "se alguma coisa acontecer com meu filho, eu vou te matar". Só parou quando o outro filho disse "mãe, não é bom dizer que vai matar a polícia" O policial em questão disse que o irmão poderia acompanhar na viatura, ao que o rapaz, educadamente, agradeceu e disse que seguiria em seu carro atrás da viatura. Os policiais precisam estabelecer bem o que é "desacato" e o que é irrelevante. continuar lendo
Ok continuar lendo
O adv. Tinha procuração para tal ato. Foi autorizado pdlas partes.Então cada um no seu quadrado. continuar lendo