Promotora defende suspensão do especial de Natal do Porta dos Fundos
A promotora Barbara Salomão Spier enviou um despacho para a 16ª Vara Cível do Rio de Janeiro em que defende a censura do “Especial de Natal Porta dos Fundos: a primeira tentação de Cristo”, disponível na Netflix e que tem gerado controvérsia com religiosos. A informação é da revista Veja.
No texto, a promotora afirma que “o que é sagrado para um, pode não ser sagrado para o outro, e o respeito deve, portanto, imperar”. Segundo ela, “fazer troça aos fundamentos da fé cristã, tão cara a grande parte da população brasileira, às vésperas de uma das principais datas do cristianismo, não se sustenta ao argumento da liberdade de expressão”.
Spier também alega que seu posicionamento não pode ser enquadrado como censura, mas de “evitar o abuso do direito de liberdade de expressão através do deboche, do escárnio”.
A ConJur entrou em contato com a 4ª Promotoria de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania, que informou que não vai se manifestar sobre o caso
(Por: Rafa Santos / Fonte: Conjur)
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11 Comentários
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Netflix - Serviço pago, no qual você escolhe aquilo que deseja assistir.
Se te ofende, não assine, cancele o serviço ou, simplesmente, não assista.
Quem quiser ver, que o faça.
Achei de um humor raso, com apenas um negro escalado servindo como antena de piadas racistas, com ofensas do cristianismo ao Buda.
Mas, reitero, assiste quem quiser. Não me ofendeu, apenas achei de péssimo gosto. Feito para chamar atenção, aquilo que é proibido sempre vende mais... continuar lendo
Concordo plenamente com suas palavras, faço delas as minhas!. continuar lendo
Sempre que alguém disser "Concordo com a liberdade de expressão" e colocar um "MAS" na sequência, pode apostar: a concordância acaba quando o ofendido for ele.
Não está satisfeito? Mostre a indignação CANCELANDO o serviço. Pedir ao Estado que faça algo e manter a assinatura? Ah, aí não né. continuar lendo
Censura jamais! A liberdade de expressão deve prevalecer. De outro lado, também é legítimo declarar não ter gostado, achar ofensivo, boicotar a empresa de streaming ou até aforar demandas individuais contra a empresa caso tenham prova de efetivo dano. De outra forma é o absurdo que se intenta a promotora ao tentar se utilizar do poder público para fazer prevalecer sua opinião, isso é censura. continuar lendo
Os comentários que li até agora esgotaram o assunto. Só assiste quem quer.
Eu, por exemplo, sou assinante da Netflix e discordo da forma como são abordados alguns temas. Por isso, simplesmente NÃO ASSISTO.
Até mesmo que fosse na TV aberta, o espectador tem a possibilidade de trocar o canal e não assistir.
Como disse um comentarista, pedir que o Estado tome uma atitude por você não dá. continuar lendo