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29 de Abril de 2024

Senadores entregam a Toffoli carta em apoio à prisão em 2ª instância

Nesta terça-feira, 5, um grupo senadores se reuniu no CNJ com o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, para entregar a ele uma carta em apoio à manutenção da prisão de condenados em 2ª instância. Ao todo, 43 dos 81 senadores assinaram o documento.

A entrega da carta acontece dois dias antes de o Supremo retomar o julgamento das ADCs 43, 44 e 54, nas quais se discute a possibilidade do cumprimento de pena antes do trânsito em julgado de ação penal condenatória. Até o momento, o placar está em 3x4 pela prisão após condenação em 2º grau.

Durante a reunião, os senadores afirmaram que, juntos, representam cerca de 70 milhões de votos de diferentes Estados e do Distrito Federal. Antes de se reunir com Toffoli, os senadores também se reuniram com o PGR, Augusto Aras.

O senador Lasier Martins, presente ao encontro, afirmou que o fim de prisão após condenação em 2ª instância irá transformar o Brasil em um "paraíso da delinquência".

"Tanto pode o Supremo manter como não manter [a prisão em segunda instância]. Eles não estão vinculados a nenhum princípio jurídico. Vai depender da consciência e do entendimento de cada ministro", disse.

Pelo Twitter, o senador Marcos do Val afirmou que, caso o STF derrube a possibilidade de prisão após condenação em 2ª instância, caberá ao Congresso aprovar projeto tratando do tema. "O sentimento que tivemos é de que o STF irá votar pelo aguardo do trânsito em julgado, derrubando, assim, a prisão em segunda instância. Portanto, caberá ao Congresso a alteração no Código Penal ou na própria Constituição Federal."

No Congresso, há pelo menos duas propostas que positivam a possibilidade de execução provisória da pena após condenação em 2ª instância. São elas: a PEC 5/19, em análise na CCJ do Senado, e a PEC 410/18, que tramita na Câmara dos Deputados.

(Fonte: Agência Senado)

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30 Comentários

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BRASIL SEM IMPUNIDADE. Até que enfim surge uma iniciativa louvável e digna, concreta, para acabar com o mimimi dessa discussão. A prisão em 2a instancia é uma necessidade para moralizar a atuação da justiça e tornar efetiva a resposta ao criminoso. Eternizar a defesa porque atrelada ao julgamento de ultima instancia é algo que só favorece o criminoso. Alias, deveria existir situações em que o acesso a níveis acima da segunda instancia fosse vedado. Impedir o acesso ao STJ e STF para rediscutir tema que já foi exaustivamente discutido na segunda instancia criminal é artifício para proporcionar a impunidade por vias travessas. continuar lendo

Iniciativa louvável? Qual o poder que legisla? continuar lendo

A presunção de inocência é a garantia constitucional assegurada a todos, seja rico ou seja pobre. O rico, paga um bom advogado para recorrer de sentença desfavorável; o pobre, também amparado pela Constituição e pelo direito de acesso à Justiça, recorre com um defensor público.

Ora, o artigo 283 CPP foi acrescentado no referido código, em 2011, ou seja, ha 8 anos. É esse mesmo código que disciplina sobre prisão, medidas cautelares e liberdade provisória.

Ao Supremo não cabe outra interpretação se não declarar constitucional o Art. 283 do CPP e garantir que a prisão, exceto as outras hipóteses de prisão, só pode ocorrer após sentença condenatória TRANSITADA EM JULGADO, não importa se na primeira, na segunda, na terceira ou até mesmo no STF que é o GUARDIÃO DA CONSTITUIÇÃO.

Se se quer mudar esse cenário, a via democraticamente correta para isso é o Congresso Nacional, para se criar um novo código de processo penal ou uma lei que expresse a nova possibilidade de prisão com a modalidade de condenação em segunda estância, revogando o Art. 283 do CPP, já que o art. 5º(DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, Cláusula Pétrea), inciso LVII, da CF/88 não pode ser emendado ou revogado. Isso não é competência do STF. Nesse caso só lhe compete ser GUARDIÃO da Constituição.

Quanto aos senadores, acho melhor eles criem um Projeto de Lei que expresse a nova possibilidade de prisão após condenação em segunda estância, porque, até então isso não está escrito em nenhuma lei, principalmente no Código de Processo Penal. continuar lendo

Onde está o burro ao meio dia? Quando falta conhecimento sobre a matéria, qualquer torcida vale! Prisão não é questão de Instancia é questão de Lei! Pode prender em qualquer momento da ocorrência do crime. Quem vai determinar se é legal ou nao é o que está descrito no texto da Lei.
Esta turma aí na foto deveria procurar alguma coisa para fazer ao invés de ficar tomando o tempo e aumentando a ignorância dos leigos!
Procurar mudar o texto da Lei seria uma ótima ocupação, já que são legisladores! Mudar a Lei não é proibido, ler o que não está escrito onde está descrito determinada proibição ou permissão, é Ilegal!
Se o que está escrito na regra não se aplica, pra que regra? Democracia é isto, respeitar as regras e cumprir o que está pactuado! Senão, façamos como aquele Rei, que recentemente mandou executar o jornalista, por discordar dele,e ; tudo continuou como sempre na ditadura emirada! continuar lendo

Não sei a que horas foi escrito esse comentário... continuar lendo

A criminalidade tem que ter um basta.

Por que infinitos recursos? Isso não estimula o crime?

Não tem nada a ver com o ex-presidente Lula, tem a ver mais com outros casos, crimes que acontecem agora. continuar lendo

So mudar a lei. continuar lendo