Ministro da Malásia afirma: “Gays? Não temos isso em nosso país”
Na última quinta-feira (07/03), o atual ministro do turismo da Malásia, Datuk Mohammaddin bin Ketapi, causou um alvoroço nas redes sociais ao afirmar que não há gays no país, cuja população é estimada em 32 milhões de pessoas, sendo de maioria muçulmana.
Não sendo o suficiente, o ministro foi além e afirmou “não acredito que temos isso em nosso país”, disse ele para um veículo de notícias alemão, ao ser perguntado sobre a abertura da Malásia para esses turistas, uma vez que há a meta de receber cerca de 30 milhões de visitantes só em 2019.
A declaração foi dada na Alemanha, onde o representante do governo malaio participa de uma feira de turismo, para a imprensa que acompanhava a abertura do evento.
Diante da má repercussão, o Ministério do Turismo tentou amenizar o clima. Ao site Business Insider, limitou-se a dizer que a Malásia é um polo turístico importante e que todos são bem-vindos. No entanto, reforçou a existência de “leis locais” que “devem ser respeitadas e seguidas, não apenas por turistas estrangeiros, mas pelos cidadãos malaios”.
A lei sobre a qual o comunicado se refere é uma que criminaliza a atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo é um crime, punível com até 20 anos de prisão ou multa. A Malásia é parte de um pequeno, mas significativo grupo no qual esse ato é criminalizado e que corresponde a 37% dos países do mundo.
A população LGBTI malaia luta há anos por reconhecimento e direitos e está enfrentando uma pressão cada vez maior por parte do governo, que é acusado de práticas homofóbicas. Em agosto do ano passado, a polícia invadiu uma boate frequentada por esse público em Kuala Lumpur, capital, e vinte homens foram presos por “comportamento ilícito”.
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Fonte: Exame / LGBT.legal
3 Comentários
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Infelizmente existem países que se posicionam desse modo ainda.... continuar lendo
As vezes eu flerto com a possibilidade islâmica, la o homem é homem, a mulher é mulher o cachorro é cachorro etc... Aqui o homem é mulher a mulher é homem o cachorro é o filho e a criança é quem manda na casa, será que a turma não vê que tem alguma coisa errada com nossa sociedade? continuar lendo
Pode se mudar, não fará falta aqui. continuar lendo