Paciente deixa celular filmando e ganha de médicos indenização de R$ 1,7 milhão
Antes de realizar um exame colonoscopia, um homem austríaco ligou o celular para gravar as informações do médico responsável sobre os cuidados que ele deveria tomar após o procedimento. Porém, o paciente deixou o aparelho ligado e se surpreendeu com os comentários bárbaros dos responsáveis pelo exame enquanto ele estava desacordado. O caso aconteceu na Virgínia, nos Estados Unidos.
Segundo informações do The Washington Post, ao ouvir o áudio, o homem percebeu que os médicos tiravam sarro e diziam que não gostavam dele.
Dentre as agressões gravadas, o paciente flagrou os profissionais — que deveriam cuidar da saúde dele — comentando que preferiam não vê-lo mais e que queriam mentir sobre o diagnóstico para que ele não voltasse mais ao hospital. Além disso, os doutores também falaram palavras de baixo calão.
Na gravação é possível escutar a anestesista comentando: “Eu quero te bater na cara pra você virar homem”.
Além disso, uma mulher presente no ambiente também perguntou agressivamente ao paciente quando ele já sob efeito do remédio: “está olhando o quê, seu retardado?”
Diante de tal falta de respeito, o paciente decidiu processar os médicos pela atitude antiética e difamação. Depois de alguns julgamentos e recursos, o austríaco venceu a causa e os médicos foram obrigados a pagar R$ 1,7 milhão.
Segundo a publicação, os responsáveis pelo exame foram procurados para esclarecimentos, mas não responderam às ligações.
Fonte: R7
Veja também:
33 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.
Aliás, deveria ser norma/lei que todo paciente submetido a procedimentos médicos,tais como : cirurgias,exames,etc....enfim, todo procedimento em que o paciente está sob efeito de anestesia fosse gravado /filmado !!!! continuar lendo
Concordo plenamente com o sr. Francisco Rui! continuar lendo
Se fosse no Brasil o Juiz diria: "Mero aborrecimento, ou máximo R$5.000,00 de danos morais". E os médicos continuariam rindo e zombando. continuar lendo
Nossa, eu vejo tanto isso. De situações constrangedoras, verdadeiros danos morais consolidados e o os tribunais cingem-se afirmar que foi um mero aborrecimento ou condenar no máximo em R$ 5.000,00. Bem lembrado!!! continuar lendo
Se fosse aqui no Brasil, o juiz iria dizer que tudo isso foi um mero dissabor... continuar lendo
Concordo. Um bom exemplo está na novela Do outro lado do paraiso. Muita gente não gosta da globo, mas uma coisa é certa, a globo tira muitas verdades do armário . A novela mostra como o dinheiro compra tudo no Brasil, compra moral,ética e qualquer princípio e valor. continuar lendo
Caso fosse no Brasil teria possibilidade de ser indenizado nuns 15 a 20 mil. Conheço e cuido de um caso de morte no trânsito onde obtive procedência, de indenização de 30 mil reais, perseguindo todas as instâncias até chegar ao STF e aí foi mantido o mesmo valor. A peculiaridade do caso é que é contra a fazenda pública, onde se aplica prazos em dobro, quadruplo, etc.. Onde toda e qualquer petição demora de 6 meses para mais para receber um simples despacho (de mero expediente). Tenho algumas outras assombrosas situações, como p. e., uma execução contra a fazenda pública há mais de 15 anos. Se tudo correr bem e deve correr, quero ver se até o final deste ano consigo me aposentar. Já estarei com 7.3, mas, como não tenho problema algum de saúde, seguirei em frente! Quanto ao blog da colega e ao assunto tratado, tem o diferencial de ter ocorrido num País que se dizem do 1º mundo. O valor da indenização sim, foi de 1º mundo, mas o comportamento dos médicos, de 4º ou 5º mundo, pensando que tem algum país pior que o nosso! Cruzes! continuar lendo
Aqui existe a "teoria" do "enriquecimento ilícito" ou "sem causa". O judiciário a aplica a seu bel prazer. Se uma grande empresa que presta serviços ao público, como teles, energia, etc., tripudia um cliente por varias causas, o judiciário lhe aplica uma multa do mesmo perfil que um pipoqueiro que vende pipoca estragada... Tivéssemos multas à altura às empresas, elas certamente tratariam seus clientes de forma melhor que fazem hoje... deprimente. continuar lendo